Riscos ambientais em Presidente Prudente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martin, Encarnita Salas [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Freitas, Roberta Negrão de [UNESP], Oliveira, Carolina Lopes de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Meio_Ambiente/Meio20.htm
http://hdl.handle.net/11449/148451
Resumo: Introdução: Este projeto está inserido no Projeto de Políticas Públicas, financiado pela FAPESP, intitulado “Sistema de Informações para a Tomada de Decisão Municipal”. Presidente Prudente, apesar de oferecer uma boa qualidade de vida para sua população, vem apresentando problemas ambientais significativos e que até pouco tempo atrás só ocorriam em cidades maiores. Estes por sua vez, podem estar trazendo riscos para a população e para o meio ambiente em geral. Objetivos: os objetivos deste trabalho são: fazer um levantamento das fontes de risco ambiental, verificar o grau deste risco, verificar a área de influência das fontes de risco identificadas e por fim, elaborar um Mapa de Risco Ambiental para a cidade de Presidente Prudente. Métodos: Levantamento e verificação de campo de fontes potencialmente provocadoras/geradoras de risco ambiental existentes na cidade, tais como: indústrias poluentes, fábricas de “fundo de quintal”, galvanoplastias, dedetizadoras, lavanderias, depósitos de lixo, ocupação do entorno de fundos de vale, antenas de TV, rádio e telefones e linhões de alta tensão de energia elétrica. Resultados: as indústrias poluentes consideradas de maior porte (4 curtumes e 2 frigoríficos) poluem a partir dos resíduos resultantes dos sistemas de tratamento e algumas por simplesmente não tratarem seus efluentes. As galvanoplastias, dedetizadoras e as chamadas fábricas de “fundo de quintal”, por seu porte e volume de produção, muitas vezes escapam à fiscalização, e que lidam com produtos tóxicos e agressivos ao ambiente como: metais pesados (galvanoplastias), venenos (dedetizadoras) e derivados de cloro e amônia (fábricas e distribuidoras de produtos de limpeza). Tais estabelecimentos lançam seus efluentes nas redes de coleta de esgotos domésticos e de águas pluviais, provocando poluição do ar, solo e principalmente da água. Em checagem de campo realizada em algumas galvanoplastias, dedetizadoras e distribuidoras de produtos de limpeza, observou-se a precariedade das instalações da maioria delas e o descuido quanto ao manuseio dos produtos químicos altamente perigosos. Constatou-se que os funcionários e até mesmo o proprietário desconhecem/ignoram o grau de risco a que estão sujeitos e o tais produtos podem significar em termos de poluição e degradação ambiental. Esse fato demonstra que há um contingente de pessoas diretamente expostas aos riscos, que são os funcionários e operários de tais empresas e outro daquelas indiretamente expostas, que é a população em geral.
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