Retificação da alumina com rebolo diamantado utilizando-se diferentes métodos de lubri-refrigeração

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, M. C. S [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Neto, L. D [UNESP], Bianchi, E. C [UNESP], Aguiar, P. R [UNESP], Fujita, H, Silva, E. J
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
DOI: 10.1590/S0366-69132010000200002
Texto Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132010000200002
http://hdl.handle.net/11449/8949
Resumo: O sucesso da cerâmica estrutural na maioria das aplicações depende não somente das propriedades do material e do projeto da peça, mas também da qualidade do produto usinado. Um dos fatores citados como obstáculo à ampla utilização de componentes cerâmicos é a sua falta de confiabilidade, em função da grande dispersão dos valores de resistência mecânica provocada por defeitos que podem ter origem no processo de retificação. A retificação de cerâmica, assim como a de aços e superligas, é realizada normalmente com abundância de fluidos de corte. A utilização destes resulta em problemas ecológicos, fisiológicos e econômicos. Desde a última década, a opinião pública, o mercado, as leis e regulamentos têm pressionado as indústrias para considerar os riscos ambientais na manufatura. Com o propósito de avaliar alternativas ao método convencional de lubri-refrigeração, foi estudada a viabilidade da técnica de refrigeração otimizada, onde o fluido de corte é aplicado à mesma velocidade periférica do rebolo, penetrando na região de corte com menos turbulência. Também foi analisada a técnica da Mínima Quantidade de Lubrificação (MQL), na qual o grande volume de fluido de corte é substituído por um jato de ar contendo uma quantidade ínfima de lubrificante. Os métodos foram comparados através da análise da força tangencial de corte, rugosidade e relação G. Concluiu-se ainda que a técnica de MQL mostrou-se inviável na retificação de cerâmica nas condições propostas e que os resultados com a lubri-refrigeração otimizada não permitiram afirmar que esta resultou em melhores valores de rugosidade e relação G quando comparada com à técnica convencional.
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spelling Retificação da alumina com rebolo diamantado utilizando-se diferentes métodos de lubri-refrigeraçãoGrinding of alumina with diamod wheel using different cooling methodsretificaçãocerâmicalubri-refrigeraçãoMQLgrindingceramiccoolingminimum quantity of lubrication (MQL)O sucesso da cerâmica estrutural na maioria das aplicações depende não somente das propriedades do material e do projeto da peça, mas também da qualidade do produto usinado. Um dos fatores citados como obstáculo à ampla utilização de componentes cerâmicos é a sua falta de confiabilidade, em função da grande dispersão dos valores de resistência mecânica provocada por defeitos que podem ter origem no processo de retificação. A retificação de cerâmica, assim como a de aços e superligas, é realizada normalmente com abundância de fluidos de corte. A utilização destes resulta em problemas ecológicos, fisiológicos e econômicos. Desde a última década, a opinião pública, o mercado, as leis e regulamentos têm pressionado as indústrias para considerar os riscos ambientais na manufatura. Com o propósito de avaliar alternativas ao método convencional de lubri-refrigeração, foi estudada a viabilidade da técnica de refrigeração otimizada, onde o fluido de corte é aplicado à mesma velocidade periférica do rebolo, penetrando na região de corte com menos turbulência. Também foi analisada a técnica da Mínima Quantidade de Lubrificação (MQL), na qual o grande volume de fluido de corte é substituído por um jato de ar contendo uma quantidade ínfima de lubrificante. Os métodos foram comparados através da análise da força tangencial de corte, rugosidade e relação G. Concluiu-se ainda que a técnica de MQL mostrou-se inviável na retificação de cerâmica nas condições propostas e que os resultados com a lubri-refrigeração otimizada não permitiram afirmar que esta resultou em melhores valores de rugosidade e relação G quando comparada com à técnica convencional.The success of structural ceramics in most applications depends not only on the materials properties and component design, but also the quality of machined products. One factor usually mentioned as a barrier to the wide use of ceramics is the lack of reliability of ceramic components, because the variability on the mechanical strength caused by defects that can be impaired in the grinding process. The grinding of ceramics, as much as with steel grinding is performed generally with excess of cutting fluids (coolants). The use of coolants results in serious ecological, physiological and economic issues. Since last decade the public opinion, the market, the laws and regulations have pushed the industries to consider the environmental risks in the manufacturing process. Then, in order to evaluate alternatives to the conventional method of cooling and lubrication, it was studied the viability of the optimized technique, where the cutting fluid is applied to the same peripherical speed of the wheel, penetrating in the cutting zone with less turbulence. Also, it was verified the technique of Minimum Quantity of Lubricant (MQL), where a large amount of cutting fluid is replaced by an air compressed flow containing a small quantity of lubricant. The methods were compared through performance analysis of cutting forces, roughness and wheel (G ratio). As a conclusion is that MQL is not viable in ceramics grinding with the working conditions proposed. The results obtained with optimized technique are insufficient to state this technique presents better roughness and G-ratio values when compared to conventional method.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Departamento de Engenharia MecânicaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Engenharia ElétricaMáquinas Agrícolas Jacto S/AUSP Escola de Engenharia de S. CarlosNUMAIFMUniversidade Estadual Paulista Departamento de Engenharia MecânicaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Engenharia ElétricaAssociação Brasileira de CerâmicaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Máquinas Agrícolas Jacto S/AUniversidade de São Paulo (USP)NUMAIFMAlves, M. C. S [UNESP]Neto, L. D [UNESP]Bianchi, E. C [UNESP]Aguiar, P. R [UNESP]Fujita, HSilva, E. J2014-05-20T13:27:19Z2014-05-20T13:27:19Z2010-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article105-111application/pdfhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132010000200002Cerâmica. Associação Brasileira de Cerâmica, v. 56, n. 338, p. 105-111, 2010.0366-6913http://hdl.handle.net/11449/894910.1590/S0366-69132010000200002S0366-69132010000200002S0366-69132010000200002.pdf10991520075749211455400309660081SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCerâmica0,186info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-28T13:55:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/8949Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:00:51.474248Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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