Acompanhamento, controle e avaliação dos resíduos de serviços de saúde do complexo HC/FMB de Botucatu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santiago, Laísa Duarte [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Popim, Regina Célia [UNESP], Silva, Nathalia de Lima [UNESP], Alcântara, Caroline Maria Pereira [UNESP], Giansante, Thais [UNESP], Bueno, Carina Grespi [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=MTIyMDI=
http://hdl.handle.net/11449/146774
Resumo: Introdução: Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) foram definidos como todos resultantes de atividades relacionadas ao atendimento à saúde, humana e animal. O descarte inadequado causa condições ambientais perigosas favorecendo disseminação e ou modificação desses agentes no ambiente, comprometendo recursos naturais e qualidade de vida das atuais e futuras gerações. Segundo IBGE, 18 a 64% dos serviços de saúde não utilizam métodos de disposição adequados para os RSS e 80% do lixo é depositados em lixões. Legislações específicas foram criadas tendo como eixo sustentabilidade e preservação da saúde. Todos os gestores devem elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), objetivando minimizar produção e proporcionar encaminhamento seguro. A FMB conta com o há 10 anos. Objetivos: Avaliar resultados obtidos após 10 anos de implantação do PGRSS na FMB - UNESP, o gerenciamento, coleta seletiva e resíduos químicos, realizando caracterização, classificação e quantificação dos RSS de acordo com legislações vigentes. Estabelecer taxa de geração de RSS (kg/leito/dia), verificar indicadores e sensibilizar profissionais sobre o tema, garantindo a implantação e implementação do PGRSS fortalecendo as ações. Metodologia: Quantificação anual dos resíduos, quanto à classificação, A a E (grupo A: resíduos com risco biológico; grupo B: resíduos com risco químico; grupo C: resíduos com radionuclídeos; grupo D: resíduo comum (embalagens, seringas sem agulha não contaminada,etc); grupo E: materiais pérfuro-cortantes, estimando valor diário e mensal, em setembro de 1998 até 2012, por sete dias consecutivos. Realizados treinamentos, palestras sobre coleta seletiva e descarte de resíduos químicos, orientação quanto à segregação, descarte, acondicionamento, transporte, destino final e fluxograma dos resíduos. Resultados: Em 1.998 a FMB produziu aproximadamente 52.708 kg/mês, sendo: 29.305 kg/mês grupo A; 45 kg/mês grupo B; 9 kg/mês grupo C e 23.349 kg/mês grupo D. Em 2012 o total foi 71.894 RRS kg/mês: 47.436 grupo A e E, 1.800 kg/mês grupo B, 7 kg/mês grupo C, 15.763 grupo D e reciclado 8.695 kg/mês. O total de resíduos gerados no HC/F.M.B. aproxima-se do descrito na literatura. Indicadores 2012: TRSS: Taxa Resíduos de Serviços de Saúde perigosos 66,68%, TRSSC: Taxa Resíduos dos Serviços de Saúde Infectante 64,36%, VR: Variação da proporção de reciclagem 11,79%. Conclusão: O correto gerenciamento dos RSS é fundamental para neutralizar riscos a saúde da população e meio ambiente; ainda faltam atitudes conscientes e participação ativa dos profissionais, visando redução dos resíduos gerados, coleta seletiva e economia. Desafios e dificuldades: Conscientização da importância do tema entre os profissionais, e que estes se tornem mais participativos.
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