Biological aspects and predatory capacity of Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) fed on Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) reared on cotton genotypes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Terezinha Monteiro dos [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Boiça Jr., Arlindo Leal [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90162002000400008
http://hdl.handle.net/11449/2017
Resumo: Plantas hospedeiras podem influenciar indiretamente as características biológicas do predador, de maneira positiva ou negativa, ressaltando assim a importância de estudos relacionando o efeito de cultivares sobre o terceiro nível trófico. Este trabalho avalia os aspectos biológicos e a capacidade predatória de adultos de Podisus nigrispinus alimentados com lagartas de Alabama argillacea criadas em genótipos de algodoeiro. Diariamente o predador foi alimentado com lagartas de quarto ínstar criadas com folhas de algodoeiro CNPA Precoce 1 (média pilosidade), CNPA 9211-31 (alto teor de gossipol), CNPA 9211-41 (teor médio de gossipol) e GL2 GL3 (sem gossipol). Essas plantas oferecidas como alimento às lagartas não influenciaram os períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição e a capacidade de oviposição do predador. O peso médio das fêmeas foi maior (126,2 mg) quando elas foram alimentadas com lagartas de A. argillacea criadas em folhas do genótipo GL2 GL3, em comparação com aquele (96,2 mg) de fêmeas que se alimentaram de lagartas criadas em folhas do genótipo CNPA 9211-41. A longevidade de fêmeas do predador variou de 30,7 a 31,5 dias, enquanto que a dos machos apresentou intervalo de variação de 38,0 a 66,3 dias. Fêmeas de P. nigrispinus predaram, em média, de 125,2 a 184,0 lagartas, durante a fase adulta, enquanto os machos predaram no mínimo 135,7 e no máximo 205,0 lagartas. Para o controle de A. argillacea, a utilização de plantas resistentes em associação com P. nigrispinus é viável, pois genótipos resistentes não influenciam negativamente as características biológicas do predador.
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spelling Biological aspects and predatory capacity of Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) fed on Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) reared on cotton genotypesAspectos biológicos e capacidade predatória de Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) alimentado com Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) criada em genótipos de algodoeiroLeafworm cottonPredatorBiological controlPlant resistanceCuruquerê do algodoeiroPredadorControle biológicoResistência de plantasPlantas hospedeiras podem influenciar indiretamente as características biológicas do predador, de maneira positiva ou negativa, ressaltando assim a importância de estudos relacionando o efeito de cultivares sobre o terceiro nível trófico. Este trabalho avalia os aspectos biológicos e a capacidade predatória de adultos de Podisus nigrispinus alimentados com lagartas de Alabama argillacea criadas em genótipos de algodoeiro. Diariamente o predador foi alimentado com lagartas de quarto ínstar criadas com folhas de algodoeiro CNPA Precoce 1 (média pilosidade), CNPA 9211-31 (alto teor de gossipol), CNPA 9211-41 (teor médio de gossipol) e GL2 GL3 (sem gossipol). Essas plantas oferecidas como alimento às lagartas não influenciaram os períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição e a capacidade de oviposição do predador. O peso médio das fêmeas foi maior (126,2 mg) quando elas foram alimentadas com lagartas de A. argillacea criadas em folhas do genótipo GL2 GL3, em comparação com aquele (96,2 mg) de fêmeas que se alimentaram de lagartas criadas em folhas do genótipo CNPA 9211-41. A longevidade de fêmeas do predador variou de 30,7 a 31,5 dias, enquanto que a dos machos apresentou intervalo de variação de 38,0 a 66,3 dias. Fêmeas de P. nigrispinus predaram, em média, de 125,2 a 184,0 lagartas, durante a fase adulta, enquanto os machos predaram no mínimo 135,7 e no máximo 205,0 lagartas. Para o controle de A. argillacea, a utilização de plantas resistentes em associação com P. nigrispinus é viável, pois genótipos resistentes não influenciam negativamente as características biológicas do predador.Host plants may influence indirectly biological characteristics of predators, on a positive or negative way, poiting out the importance of studies evaluating the effect of cultivars on the third trophic level. This study evaluates the biological aspects and predatory capacity of Podisus nigrispinus adults fed Alabama argillacea larvae reared on cotton genotypes. The predator was fed daily with fourth instar larvae reared on leaves of the following genotypes CNPA Precoce 1 (hirsute), CNPA 9211-31 (high gossypol level), CNPA 9211-41 (medium gossypol level) and GL2 GL3 (gossypol glandless). The pre-oviposition, oviposition and post-oviposition periods and the oviposition capacity of P. nigripinus were not affected when preyed on cotton leafworms reared on the listed cotton genotypes. Mean weight of predator females was higher (126.2 mg) when they fed on A. argillacea reared on GL2 GL3 cotton leaves, in comparison to the observed weight (96.2mg) of P. nigripinus females fed on larvae reared on CNPA 9211-41. Longevity of P. nigrispinus ranged 30.7 to 31.5 days for females and 38.0 to 66.3 days for males. P. nigrispinus females preyed 125.2 to 184.0 A. argillacea larvae during its adult stage, while adult males preyed 135.7 to 205.0 leafworms. Using plant resistance in association with P. nigrispinus is viable to control A. argillacea, because resistant genotypes do not influence negatively the biological characteristics of the predator.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNESP FCAV Depto. de FitossanidadeUNESP FCAV Depto. de FitossanidadeUniversidade de São Paulo (USP), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, Terezinha Monteiro dos [UNESP]Boiça Jr., Arlindo Leal [UNESP]2014-05-20T13:14:35Z2014-05-20T13:14:35Z2002-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article671-675application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-90162002000400008Scientia Agricola. São Paulo - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, v. 59, n. 4, p. 671-675, 2002.0103-9016http://hdl.handle.net/11449/201710.1590/S0103-90162002000400008S0103-90162002000400008S0103-90162002000400008.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengScientia Agricola0,578info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:51:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/2017Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:52:30.392387Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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