Manejo da dor inguinal crônica pós-hernioplastia (inguinodinia)
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912011000100011 http://hdl.handle.net/11449/11206 |
Resumo: | A dor inguinal crônica pós-herniorrafia é uma situação preocupante, pois aproximadamente 10% dos pacientes submetidos à hernioplastia inguinal apresenta os sintomas, que com frequência limita a capacidade física. A etiopatogênese está relacionada a uma periostite do púbis (dor somática) e mais frequentemente à lesão nervosa (dor neuropática). É importante distinguir clinicamente entre os dois tipos de dor, pois o tratamento pode ser diferente. O médico deve estabelecer uma rotina diagnóstica e de tratamento, sendo que a maior parte dos pacientes necessitarão de terapêutica cirúrgica. A prevenção desta condição é de grande importância e pode levar a uma menor incidência da síndrome. Algumas medidas são fundamentais, como evitar pontos ou clipes no periósteo do púbis, usar criteriosamente as próteses e identificar os nervos da região inguinal. Esta última medida é certamente a mais importante na prevenção da dor crônica e implica em conhecimento profundo da anatomia e o uso de uma técnica aprimorada. |
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Manejo da dor inguinal crônica pós-hernioplastia (inguinodinia)Management of chronic pain after inguinal hernioplastyHérnia inguinalInguinodiniaNeuralgia crônicaInguinal herniaChronic inguinal painSomatic painNeuropathic painA dor inguinal crônica pós-herniorrafia é uma situação preocupante, pois aproximadamente 10% dos pacientes submetidos à hernioplastia inguinal apresenta os sintomas, que com frequência limita a capacidade física. A etiopatogênese está relacionada a uma periostite do púbis (dor somática) e mais frequentemente à lesão nervosa (dor neuropática). É importante distinguir clinicamente entre os dois tipos de dor, pois o tratamento pode ser diferente. O médico deve estabelecer uma rotina diagnóstica e de tratamento, sendo que a maior parte dos pacientes necessitarão de terapêutica cirúrgica. A prevenção desta condição é de grande importância e pode levar a uma menor incidência da síndrome. Algumas medidas são fundamentais, como evitar pontos ou clipes no periósteo do púbis, usar criteriosamente as próteses e identificar os nervos da região inguinal. Esta última medida é certamente a mais importante na prevenção da dor crônica e implica em conhecimento profundo da anatomia e o uso de uma técnica aprimorada.Chronic groin pain after herniorrhaphy is a concern, as approximately 10% of patients undergoing inguinal hernia repair have symptoms, which often limit physical ability. The etiopathogenesis is related to periostitis pubis (somatic pain) and more often to nerve injury (neuropathic pain). It is clinically important to distinguish between these two types of pain because treatment can be different. The physician should establish a routine diagnosis and treatment, and most patients will need surgical approach. Prevention of this condition is of great importance and can lead to a lower incidence of the syndrome. Some measures are key, such as how to avoid application of stitches or clips to the pubis periosteum, using the prosthesis carefully and identifying the nerves in the groin. This last measure is certainly the most important in the prevention of chronic pain and involves thorough knowledge of anatomy and the use of refined technique.UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Cirurgia e OrtopediaUniversidade cidade de São PauloUniversidade Federal de Minas Gerais Faculdade de MedicinaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Cirurgia e OrtopediaColégio Brasileiro de CirurgiõesUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Minossi, José Guilherme [UNESP]Minossi, Vinícius VenditesSilva, Alcino Lázaro da2014-05-20T13:32:49Z2014-05-20T13:32:49Z2011-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article59-65application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912011000100011Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 38, n. 1, p. 59-65, 2011.0100-6991http://hdl.handle.net/11449/1120610.1590/S0100-69912011000100011S0100-69912011000100011S0100-69912011000100011.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões0,221info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-14T14:19:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11206Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-14T14:19:05Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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