Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Isleide Saraiva Rocha
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/215869
Resumo: As arraias fluviais são peixes adaptados às águas dos rios e lagos e são encontradas nas bacias hidrográficas da América do Sul. A expansão da família zoológica no médio e alto rio Paraná iniciou-se após o represamento do Salto de Sete Quedas, atingindo a foz dos rios Paranapanema e Tietê, com invasão de um amplo trecho do baixo rio Tietê. Foram mapeadas dezesseis arraias do gênero Potamotrygon, por meio do monitoramento do produto pesqueiro dos pescadores, entre os municípios de Pereira Barreto e Buritama, Estado de São Paulo. As arraias aproveitam-se das eclusas das Usinas Hidrelétricas, avançando rapidamente. Não são animais agressivos, contudo, se pisoteadas ou manipuladas, chicoteiam a cauda contra o agressor. A arraia possui de 1 a 4 ferrões recobertos por um epitélio produtor de peçonha e podem causar importantes envenenamentos em pescadores e banhistas. O avanço destes peixes peçonhentos em áreas onde não existiam requer programas de esclarecimentos e interação com a comunidade para evitar acidentes graves em banhistas e pescadores e extermínio sem razão dos animais.
id UNSP_0bb5fc4770dfbdf945dbf50d3b0f4cba
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/215869
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São PauloMapping of the freshwater stingrays of the Potamotrygon gender in the Tietê River, State of São PauloÚlcerasPicadas e mordedurasAnimais peçonhentosAnimais venenososArraias-de-água-docePotamotrygonTietê, RioFreshwater stingraysTietê riverUlcersBites and stingsVenomous animalAs arraias fluviais são peixes adaptados às águas dos rios e lagos e são encontradas nas bacias hidrográficas da América do Sul. A expansão da família zoológica no médio e alto rio Paraná iniciou-se após o represamento do Salto de Sete Quedas, atingindo a foz dos rios Paranapanema e Tietê, com invasão de um amplo trecho do baixo rio Tietê. Foram mapeadas dezesseis arraias do gênero Potamotrygon, por meio do monitoramento do produto pesqueiro dos pescadores, entre os municípios de Pereira Barreto e Buritama, Estado de São Paulo. As arraias aproveitam-se das eclusas das Usinas Hidrelétricas, avançando rapidamente. Não são animais agressivos, contudo, se pisoteadas ou manipuladas, chicoteiam a cauda contra o agressor. A arraia possui de 1 a 4 ferrões recobertos por um epitélio produtor de peçonha e podem causar importantes envenenamentos em pescadores e banhistas. O avanço destes peixes peçonhentos em áreas onde não existiam requer programas de esclarecimentos e interação com a comunidade para evitar acidentes graves em banhistas e pescadores e extermínio sem razão dos animais.The freshwater stingrays are fish adapted to waters of the rivers and lakes, only existing in the hydrographic basins of South America. The expansion of the zoological family in the middle and upper Paraná River started after the damming of the Salto de Sete Quedas, reaching the mouth of the Paranapanema and Tietê Rivers and colonizing upstream in the stretch of the lower Tietê River. Sixteen freshwater stingrays of the genus Potamotrygon were mapped, by monitoring the fishery product of fishermen, between the municipalities of Pereira Barreto and Buritama, State of São Paulo. The stingrays take advantage of the locks of the Hydroelectric Plants, advancing rapidly. They are not aggressive animals, however, if trampled or manipulated, they whip the tail that has 1 to 4 stingers covered by a venom-producing epithelium and can cause important injuries to fishermen and bathers. The advancement of these venomous fish in areas where they did not exist requires programs for clarification and interaction with the community, to avoid serious accidents with envenomations in bathers and fishermen and the unreasonable extermination of animals.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Capes: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Haddad Junior, Vidal [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Moreira, Isleide Saraiva Rocha2022-01-13T17:39:49Z2022-01-13T17:39:49Z2021-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/21586933004064090P9porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T14:58:46Zoai:repositorio.unesp.br:11449/215869Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T14:58:46Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
Mapping of the freshwater stingrays of the Potamotrygon gender in the Tietê River, State of São Paulo
title Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
spellingShingle Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
Moreira, Isleide Saraiva Rocha
Úlceras
Picadas e mordeduras
Animais peçonhentos
Animais venenosos
Arraias-de-água-doce
Potamotrygon
Tietê, Rio
Freshwater stingrays
Tietê river
Ulcers
Bites and stings
Venomous animal
title_short Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
title_full Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
title_fullStr Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
title_full_unstemmed Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
title_sort Mapeamento de arraias fluviais do gênero Potamotrygon no rio Tietê, Estado de São Paulo
author Moreira, Isleide Saraiva Rocha
author_facet Moreira, Isleide Saraiva Rocha
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Haddad Junior, Vidal [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreira, Isleide Saraiva Rocha
dc.subject.por.fl_str_mv Úlceras
Picadas e mordeduras
Animais peçonhentos
Animais venenosos
Arraias-de-água-doce
Potamotrygon
Tietê, Rio
Freshwater stingrays
Tietê river
Ulcers
Bites and stings
Venomous animal
topic Úlceras
Picadas e mordeduras
Animais peçonhentos
Animais venenosos
Arraias-de-água-doce
Potamotrygon
Tietê, Rio
Freshwater stingrays
Tietê river
Ulcers
Bites and stings
Venomous animal
description As arraias fluviais são peixes adaptados às águas dos rios e lagos e são encontradas nas bacias hidrográficas da América do Sul. A expansão da família zoológica no médio e alto rio Paraná iniciou-se após o represamento do Salto de Sete Quedas, atingindo a foz dos rios Paranapanema e Tietê, com invasão de um amplo trecho do baixo rio Tietê. Foram mapeadas dezesseis arraias do gênero Potamotrygon, por meio do monitoramento do produto pesqueiro dos pescadores, entre os municípios de Pereira Barreto e Buritama, Estado de São Paulo. As arraias aproveitam-se das eclusas das Usinas Hidrelétricas, avançando rapidamente. Não são animais agressivos, contudo, se pisoteadas ou manipuladas, chicoteiam a cauda contra o agressor. A arraia possui de 1 a 4 ferrões recobertos por um epitélio produtor de peçonha e podem causar importantes envenenamentos em pescadores e banhistas. O avanço destes peixes peçonhentos em áreas onde não existiam requer programas de esclarecimentos e interação com a comunidade para evitar acidentes graves em banhistas e pescadores e extermínio sem razão dos animais.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-01
2022-01-13T17:39:49Z
2022-01-13T17:39:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/215869
33004064090P9
url http://hdl.handle.net/11449/215869
identifier_str_mv 33004064090P9
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1813546589216571392