Escarificação ácida, temperatura e luz no processo germinativo de sementes de Senna alata (L.) Roxb
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000100001 http://hdl.handle.net/11449/30565 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo ótimo de escarificação das sementes de Senna alata em ácido sulfúrico e verificar o efeito da temperatura, em condição de luz e escuro, na germinação de sementes dessa espécie. As sementes foram imersas em ácido sulfúrico concentrado por períodos de 0, 15, 30 e 60 minutos, e o teste de germinação realizado em BOD a 25ºC, utilizando quatro repetições de 50 sementes em cada período de tempo, sendo o delineamento estatístico inteiramente casualizado com 4 tratamentos. No segundo experimento, para verificar o efeito da temperatura e da condição de luz mais adequada a germinação, utilizou-se temperaturas de 10 a 45ºC, com intervalos de 5ºC, em condição de luz fluorescente branca ou escuro contínuo (gerbox preto). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial 8x2, com 4 repetições, de 50 sementes cada. em todos os testes as avaliações da porcentagem e índice de velocidade de germinação foram feitas diariamente, durante 10 dias, onde as sementes foram consideradas germinadas quando apresentaram 2 mm de raiz. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A escarificação do tegumento com ácido sulfúrico durante 60 minutos, foi ideal para as sementes de Senna alata, por proporcionar maiores valores na porcentagem e velocidade de germinação. A germinação ocorre entre 15 e 40ºC, sendo consideradas fotoblásticas neutras entre 20 e 40ºC e fotoblásticas negativas preferenciais a 15ºC. O melhor desempenho germinativo foi obtido nas temperaturas de 25, 30 e 35ºC, onde ocorreram maior porcentagem e velocidade de germinação. |
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Escarificação ácida, temperatura e luz no processo germinativo de sementes de Senna alata (L.) RoxbAcid scarification, temperature and light on the germination process of Senna alata (L.) Roxb. seedsfedegoso-gigantegerminaçãodormênciaregime de temperaturafotoblastismofedegoso-gigantegerminationdormancyregime of temperaturephotoblastismO objetivo deste trabalho foi determinar o tempo ótimo de escarificação das sementes de Senna alata em ácido sulfúrico e verificar o efeito da temperatura, em condição de luz e escuro, na germinação de sementes dessa espécie. As sementes foram imersas em ácido sulfúrico concentrado por períodos de 0, 15, 30 e 60 minutos, e o teste de germinação realizado em BOD a 25ºC, utilizando quatro repetições de 50 sementes em cada período de tempo, sendo o delineamento estatístico inteiramente casualizado com 4 tratamentos. No segundo experimento, para verificar o efeito da temperatura e da condição de luz mais adequada a germinação, utilizou-se temperaturas de 10 a 45ºC, com intervalos de 5ºC, em condição de luz fluorescente branca ou escuro contínuo (gerbox preto). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial 8x2, com 4 repetições, de 50 sementes cada. em todos os testes as avaliações da porcentagem e índice de velocidade de germinação foram feitas diariamente, durante 10 dias, onde as sementes foram consideradas germinadas quando apresentaram 2 mm de raiz. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A escarificação do tegumento com ácido sulfúrico durante 60 minutos, foi ideal para as sementes de Senna alata, por proporcionar maiores valores na porcentagem e velocidade de germinação. A germinação ocorre entre 15 e 40ºC, sendo consideradas fotoblásticas neutras entre 20 e 40ºC e fotoblásticas negativas preferenciais a 15ºC. O melhor desempenho germinativo foi obtido nas temperaturas de 25, 30 e 35ºC, onde ocorreram maior porcentagem e velocidade de germinação.The aim of this study was to establish the optimum scarification time for Senna alata seeds in sulfuric acid, as well as to verify the effect of temperature on seed germination for this species under conditions of light and darkness. Seeds were immersed in concentrated sulfuric acid for periods of 0, 15, 30 and 60 minutes, and the germination test was carried out in a BOD chamber at 25ºC, using four replicates of 50 seeds for each time period. Experimental design was completely randomized with 4 treatments. In the second experiment, temperatures from 10 to 45ºC, with 5ºC intervals, were used under conditions of fluorescent white light or continuous darkness (black gerbox) in order to verify the temperature effect and the most suitable light condition for germination. Experimental design was completely randomized, in an 8x2 factorial arrangement, with 4 replicates of 50 seeds each. In all tests, germination percentage and speed index were daily evaluated for 10 days. Seeds were considered germinated when the radicle length was 2 mm. Data were subjected to analysis of variance and means were compared by Tukey's test at 5% significance. The tegument scarification with sulfuric acid for 60 minutes was optimal for Senna alata seeds since it led to higher values of germination percentage and speed. Germination occurs between 15 and 40ºC, and seeds are considered neutral photoblastic between 20 and 40ºC and negative photoblastic especially at 15ºC. The best germination performance was observed at 25, 30 and 35ºC, at which germination percentage and speed were higher.Universidade do Estado de Mato Grosso Departamento de Ciências BiológicasUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Braga, L.FSousa, M.PBraga, J.FDelachiave, M.E.A [UNESP]2014-05-20T15:17:40Z2014-05-20T15:17:40Z2010-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1-7application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000100001Revista Brasileira de Plantas Medicinais. UNESP, v. 12, n. 1, p. 1-7, 2010.1516-0572http://hdl.handle.net/11449/3056510.1590/S1516-05722010000100001S1516-05722010000100001S1516-05722010000100001.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Plantas Medicinais0,199info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-28T06:15:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30565Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:30:02.469876Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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