Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gregati, Rafael Augusto [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Negreiros-Fransozo, Maria Lucia [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212007000300009
http://hdl.handle.net/11449/19270
Resumo: O crescimento relativo e a maturidade sexual morfológica de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 são apresentados pela primeira vez para uma população de manguezal. Os caranguejos foram obtidos durante os períodos de maré baixa, no manguezal da praia do Jabaquara, Paraty, Rio de Janeiro, Brasil. Todos os caranguejos em estágio de intermuda foram classificados quanto ao sexo e as seguintes medidas lineares foram tomadas: altura do corpo (AC), altura do própodo do quelípodo maior (APQ), comprimento da carapaça (CC), comprimento do própodo do quelípodo maior (CPQ), largura da carapaça (LC), comprimento do gonopódio (CG) e largura do abdome (LA) para machos e fêmeas, respectivamente. O crescimento relativo foi descrito a partir da equação alométrica y=ax b e o programa Mature I utilizado para a estimativa do tamanho na maturidade. O tamanho dos espécimes variou de 4,1 mm a 39,5 mm de LC. O padrão de crescimento foi diferente entre os sexos nas relações com o quelípodo, as relações AC vs. LC evidenciaram alometria positiva para juvenis, CPQ vs. LC e APQ vs. LC alometria positiva para quase todos caranguejos exceto fêmeas jovens e LA vs. LC e CG vs. LC evidenciaram alometria positiva para jovens e isometria para adultos. As relações que melhor evidenciaram a mudança da fase juvenil para a adulta foram APQ vs. LC para machos e LA vs. LC para fêmeas. O tamanho no qual 50% dos machos da população encontram-se maduros foi estimado em 19,7 mm de LC (F=144,14; p<0,05) e para as fêmeas em 19,2 mm LC (F=166,54; p<0,05). Os tamanhos obtidos nesta população de manguezal são maiores do que aqueles obtidos em estudos anteriores, o que pode ser atribuído a plasticidade da espécie em relação a estrutura do habitat.
id UNSP_0caa1558593e1ec73a04de55fb6eebd3
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/19270
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coastCrescimento relativo e maturidade sexual morfológica de Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) de uma área de manguezal no sudeste do BrasilGrapsoideacaranguejos semiterrestresrelações morfométricascrescimento alométricoGrapsoideasemiterrestrial crabsmorphometric relationshipsallometric growthO crescimento relativo e a maturidade sexual morfológica de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 são apresentados pela primeira vez para uma população de manguezal. Os caranguejos foram obtidos durante os períodos de maré baixa, no manguezal da praia do Jabaquara, Paraty, Rio de Janeiro, Brasil. Todos os caranguejos em estágio de intermuda foram classificados quanto ao sexo e as seguintes medidas lineares foram tomadas: altura do corpo (AC), altura do própodo do quelípodo maior (APQ), comprimento da carapaça (CC), comprimento do própodo do quelípodo maior (CPQ), largura da carapaça (LC), comprimento do gonopódio (CG) e largura do abdome (LA) para machos e fêmeas, respectivamente. O crescimento relativo foi descrito a partir da equação alométrica y=ax b e o programa Mature I utilizado para a estimativa do tamanho na maturidade. O tamanho dos espécimes variou de 4,1 mm a 39,5 mm de LC. O padrão de crescimento foi diferente entre os sexos nas relações com o quelípodo, as relações AC vs. LC evidenciaram alometria positiva para juvenis, CPQ vs. LC e APQ vs. LC alometria positiva para quase todos caranguejos exceto fêmeas jovens e LA vs. LC e CG vs. LC evidenciaram alometria positiva para jovens e isometria para adultos. As relações que melhor evidenciaram a mudança da fase juvenil para a adulta foram APQ vs. LC para machos e LA vs. LC para fêmeas. O tamanho no qual 50% dos machos da população encontram-se maduros foi estimado em 19,7 mm de LC (F=144,14; p<0,05) e para as fêmeas em 19,2 mm LC (F=166,54; p<0,05). Os tamanhos obtidos nesta população de manguezal são maiores do que aqueles obtidos em estudos anteriores, o que pode ser atribuído a plasticidade da espécie em relação a estrutura do habitat.The relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 are presented for the first time to a mangrove population. The crabs were obtained during low tide periods, in the mangrove of Jabaquara Beach, Paraty, Rio de Janeiro, Brazil. All crabs in intermolt stage were sexed and had their body parts measured as follows: body height (BH), carapace length (CL) and width (CW), major cheliped propodus height (PH) and length (PL) for each sex, gonopod length (GL) and abdomen width (AW) for males and females, respectively. The relative growth was described using the allometric equation y=ax b and the size at onset sexual maturity was achieved using the software Mature I. The size of specimens ranged from 4.1 mm to 39.5 mm CW. The growth pattern was different between sexes in the cheliped relationships; the relationships BH vs. CW evidenced positive allometry for juveniles; PL vs. CW and PH vs. CW positive allometry for most crabs except juvenile females; AW vs. CW and GL vs. CW evidenced positive allometry for juveniles and isometry for adults. The relationships that best indicated the change from the juvenile to the adult phase were PH vs. CW for males and AW vs. CW for females. The size in which 50% of males from this population are mature is at 19.7 mm of CW (F=144.14; p<0.05) and for females it is at 19.2 mm of CW (F=166.54; p<0.05). The sizes obtained in this mangrove population are larger than those from previous studies, that could be attributed to a species plasticity concerning the habitat structure.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista Departamento de Zoologia Grupo de Estudos em Biologia, Ecologia e Cultivo de CrustáceosUniversidade Estadual Paulista Departamento de Zoologia Grupo de Estudos em Biologia, Ecologia e Cultivo de CrustáceosFundação Zoobotânica do Rio Grande do SulUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Gregati, Rafael Augusto [UNESP]Negreiros-Fransozo, Maria Lucia [UNESP]2014-05-20T13:53:55Z2014-05-20T13:53:55Z2007-09-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article268-272application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212007000300009Iheringia. Série Zoologia. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, v. 97, n. 3, p. 268-272, 2007.0073-4721http://hdl.handle.net/11449/1927010.1590/S0073-47212007000300009S0073-47212007000300009S0073-47212007000300009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengIheringia: Série Zoologia0.2940,260info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-15T06:13:12Zoai:repositorio.unesp.br:11449/19270Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:44:30.912765Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
Crescimento relativo e maturidade sexual morfológica de Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) de uma área de manguezal no sudeste do Brasil
title Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
spellingShingle Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
Gregati, Rafael Augusto [UNESP]
Grapsoidea
caranguejos semiterrestres
relações morfométricas
crescimento alométrico
Grapsoidea
semiterrestrial crabs
morphometric relationships
allometric growth
title_short Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
title_full Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
title_fullStr Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
title_full_unstemmed Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
title_sort Relative growth and morphological sexual maturity of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Varunidae) from a mangrove area in southeastern Brazilian coast
author Gregati, Rafael Augusto [UNESP]
author_facet Gregati, Rafael Augusto [UNESP]
Negreiros-Fransozo, Maria Lucia [UNESP]
author_role author
author2 Negreiros-Fransozo, Maria Lucia [UNESP]
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Gregati, Rafael Augusto [UNESP]
Negreiros-Fransozo, Maria Lucia [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Grapsoidea
caranguejos semiterrestres
relações morfométricas
crescimento alométrico
Grapsoidea
semiterrestrial crabs
morphometric relationships
allometric growth
topic Grapsoidea
caranguejos semiterrestres
relações morfométricas
crescimento alométrico
Grapsoidea
semiterrestrial crabs
morphometric relationships
allometric growth
description O crescimento relativo e a maturidade sexual morfológica de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 são apresentados pela primeira vez para uma população de manguezal. Os caranguejos foram obtidos durante os períodos de maré baixa, no manguezal da praia do Jabaquara, Paraty, Rio de Janeiro, Brasil. Todos os caranguejos em estágio de intermuda foram classificados quanto ao sexo e as seguintes medidas lineares foram tomadas: altura do corpo (AC), altura do própodo do quelípodo maior (APQ), comprimento da carapaça (CC), comprimento do própodo do quelípodo maior (CPQ), largura da carapaça (LC), comprimento do gonopódio (CG) e largura do abdome (LA) para machos e fêmeas, respectivamente. O crescimento relativo foi descrito a partir da equação alométrica y=ax b e o programa Mature I utilizado para a estimativa do tamanho na maturidade. O tamanho dos espécimes variou de 4,1 mm a 39,5 mm de LC. O padrão de crescimento foi diferente entre os sexos nas relações com o quelípodo, as relações AC vs. LC evidenciaram alometria positiva para juvenis, CPQ vs. LC e APQ vs. LC alometria positiva para quase todos caranguejos exceto fêmeas jovens e LA vs. LC e CG vs. LC evidenciaram alometria positiva para jovens e isometria para adultos. As relações que melhor evidenciaram a mudança da fase juvenil para a adulta foram APQ vs. LC para machos e LA vs. LC para fêmeas. O tamanho no qual 50% dos machos da população encontram-se maduros foi estimado em 19,7 mm de LC (F=144,14; p<0,05) e para as fêmeas em 19,2 mm LC (F=166,54; p<0,05). Os tamanhos obtidos nesta população de manguezal são maiores do que aqueles obtidos em estudos anteriores, o que pode ser atribuído a plasticidade da espécie em relação a estrutura do habitat.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-09-30
2014-05-20T13:53:55Z
2014-05-20T13:53:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212007000300009
Iheringia. Série Zoologia. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, v. 97, n. 3, p. 268-272, 2007.
0073-4721
http://hdl.handle.net/11449/19270
10.1590/S0073-47212007000300009
S0073-47212007000300009
S0073-47212007000300009.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212007000300009
http://hdl.handle.net/11449/19270
identifier_str_mv Iheringia. Série Zoologia. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, v. 97, n. 3, p. 268-272, 2007.
0073-4721
10.1590/S0073-47212007000300009
S0073-47212007000300009
S0073-47212007000300009.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Iheringia: Série Zoologia
0.294
0,260
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 268-272
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
publisher.none.fl_str_mv Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808128851872579584