Prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres profissionais do sexo, em um município do interior paulista, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baldin-Dal Pogetto, Maira Rodrigues [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva, Marcia Guimarães da [UNESP], Garcia de Lima Parada, Cristina Maria [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000300007
http://hdl.handle.net/11449/40384
Resumo: Mudanças no perfil das doenças sexualmente transmissíveis têm ampliado a necessidade de seu rastreamento, especialmente onde existe concentração de pessoas ou grupos com comportamentos de risco, para que o diagnóstico e tratamento imediato se traduzam na redução dos problemas causados. Objetivou-se identificar a prevalência de doença sexualmente transmissível entre mulheres profissionais do sexo, de município de médio porte do interior paulista. Este estudo de prevalência populacional foi realizado no ano 2008 com 102 profissionais do sexo. A prevalência geral de doença sexualmente transmissível foi 71,6%. Considerados isoladamente e em associação, os maiores valores encontrados foram: HPV (67,7%) e infecção clamidiana (20,5%). A tipagem do HPV evidenciou genótipos oncogênicos. A prevalência de sífilis foi de 4,0% e de tricomoníase 3,0%. Nenhum caso de hepatite B ou gonorreia foi identificado. Conclui-se que a prevalência de doença sexualmente transmissível foi elevada, pois, aproximadamente dois terços das mulheres, apresentavam alguma doença assim classificada.
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A prevalência geral de doença sexualmente transmissível foi 71,6%. Considerados isoladamente e em associação, os maiores valores encontrados foram: HPV (67,7%) e infecção clamidiana (20,5%). A tipagem do HPV evidenciou genótipos oncogênicos. A prevalência de sífilis foi de 4,0% e de tricomoníase 3,0%. Nenhum caso de hepatite B ou gonorreia foi identificado. Conclui-se que a prevalência de doença sexualmente transmissível foi elevada, pois, aproximadamente dois terços das mulheres, apresentavam alguma doença assim classificada.Changes in the profile of sexually transmitted diseases have increased the need for their detection, particularly where there is a concentration of individuals with risk behavior, so that diagnosis and immediate treatment can be translated in the reduction of resulting problems. The objective was to identify the prevalence of sexually transmitted diseases in female sex workers in a medium-sized city in So Paulo state. This population prevalence study was conducted in 2008 on 102 females. The prevalence was 71.6%. When considered separately and in association, the highest values found were: HPV (67.7%) and Chlamydia (20.5%). HPV typing showed oncogenic genotypes. The prevalence of syphilis was 4.0% and of trichomoniasis 3.0%. No cases of hepatitis B or gonorrhea were identified. It was concluded that the prevalence of sexually transmitted diseases in the studied group was high, since approximately two thirds of the women showed some type of disease under this classification.Cambios en el perfil de las enfermedades sexualmente transmisibles han ampliando la necesidad de su seguimiento, especialmente donde existe concentración de personas o grupos con comportamientos de riesgo, para que el diagnóstico y tratamiento inmediato se traduzcan en reducción de los problemas causados. El objetivo fue identificar la prevalencia de enfermedad sexualmente transmisible entre mujeres profesionales del sexo de un municipio de porte medio del interior del estado de Sao Paulo. Este estudio de prevalencia poblacional fue realizado en el año de 2008 con 102 profesionales del sexo. La prevalencia general de enfermedad sexualmente transmisible fue 71,6%. Considerados aisladamente y en asociación, los mayores valores encontrados fueron: VPH (67,7%) e infección clamidiana (20,5%). El tipaje del VPH evidenció genotipos oncogénicos. La prevalencia de sífilis fue de 4,0% y de tricomoníasis 3,0%. Ningún caso de hepatitis B o gonorrea fue identificado. Se concluye que la prevalencia de enfermedad sexualmente transmisible fue elevada, ya que aproximadamente dos tercios de las mujeres presentaban alguna enfermedad de ese tipo.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Secretaria de Estado da Saúde de São PauloUniv Estadual Paulista, Fac Med Botucatu, São Paulo, BrazilSecretaria Municipal Saúde Botucatu, Botucatu, SP, BrazilUniv Estadual Paulista, Fac Med Botucatu, São Paulo, BrazilFAPESP: 08/58177-5Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirao PretoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Baldin-Dal Pogetto, Maira Rodrigues [UNESP]Silva, Marcia Guimarães da [UNESP]Garcia de Lima Parada, Cristina Maria [UNESP]2014-05-20T15:31:10Z2014-05-20T15:31:10Z2011-05-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article493-499application/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000300007Revista Latino-americana de Enfermagem. Ribeirao Preto: Univ São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, v. 19, n. 3, p. 493-499, 2011.0104-1169http://hdl.handle.net/11449/40384S0104-11692011000300007WOS:000292407400007S0104-11692011000300007-es.pdfS0104-11692011000300007-pt.pdfS0104-11692011000300007-en.pdf49407919095357754940791909535775Web of Sciencereponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Latino-Americana de Enfermagem0,339info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-15T18:47:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/40384Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-15T18:47:44Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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