O componente arbóreo na Estação Ecológica de Assis, Estado de São Paulo: florística e dinâmica da comunidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro Neto, Nicácio [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/137787
Resumo: A presente dissertação foi desenvolvida em uma parcela pemanente na Estação Ecológica de Assis (EEcA), Estado de São Paulo, onde a vegetação predominante é cerradão (savana florestada). Os objetivos foram realizar um levantamento florístico dos indivíduos arbóreos da parcela, confeccionar uma chave de identificação para as famílias desses indivíduos, realizar analises fitossociológicas gerais nesse componente e também verificar estatisticamente se ao longo de três medições realizadas nos anos de 2002, 2004 e 2010 espécies típicas de cerrado estão sendo substituídas paulatinamente por espécies típicas de floresta, uma vez que em sua instauração, em 1959, a EEcA possuía predomínio de vegetações savanicas mais esparças, mas a supressão de incêndios naturais e antropizados, devido ao senso comum de que esses são prejudiciais à conservação, modificou essa vegetação. A parcela possui 10,24 hectares, disposta em um quadrado de 320 x 320 m, a chave de identificação é dicotômicas e elaboradas com caracteres vegetativos, as análises fitossociológicas gerais foram realizadas com o auxílio do Programa R e para a verificar se ocorreram ou não variações nas proporções entre espécies de cerrado e florestais foi aplicado o teste de qui-quadrado. Os dados foram obtidos no banco de dados do projeto temático “Diversidade, dinâmica e conservação de florestas no Estado de São Paulo: 40 hectares de parcelas permantentes”, dados esses levantados em três medições ocorridas nos anos de 2002, 2004 e 2010. Foram encontrados na parcela 128 espécies de árvores, distribuídas em 47 famílias e 93 gêneros. As famílias de maior riqueza espécifica foram Myrtaceae (19 espécies), Fabaceae (15) e Lauraceae (6), e os gêneros mais ricos foram Myrcia (7 espécies), Eugenia (4), Guapira (4) e Qualea (4), foi encontrada grande similaridade florística entre a área e estudos realizados em floresta estacional semidecidual, a espécie de maior VIr e VCr nas três medições foi Copaifera langsdorffii e a hipótese de que espécies típicas de cerrado estão sendo substituídas por espécies florestais não pôde ser confirmada.
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Os objetivos foram realizar um levantamento florístico dos indivíduos arbóreos da parcela, confeccionar uma chave de identificação para as famílias desses indivíduos, realizar analises fitossociológicas gerais nesse componente e também verificar estatisticamente se ao longo de três medições realizadas nos anos de 2002, 2004 e 2010 espécies típicas de cerrado estão sendo substituídas paulatinamente por espécies típicas de floresta, uma vez que em sua instauração, em 1959, a EEcA possuía predomínio de vegetações savanicas mais esparças, mas a supressão de incêndios naturais e antropizados, devido ao senso comum de que esses são prejudiciais à conservação, modificou essa vegetação. A parcela possui 10,24 hectares, disposta em um quadrado de 320 x 320 m, a chave de identificação é dicotômicas e elaboradas com caracteres vegetativos, as análises fitossociológicas gerais foram realizadas com o auxílio do Programa R e para a verificar se ocorreram ou não variações nas proporções entre espécies de cerrado e florestais foi aplicado o teste de qui-quadrado. Os dados foram obtidos no banco de dados do projeto temático “Diversidade, dinâmica e conservação de florestas no Estado de São Paulo: 40 hectares de parcelas permantentes”, dados esses levantados em três medições ocorridas nos anos de 2002, 2004 e 2010. Foram encontrados na parcela 128 espécies de árvores, distribuídas em 47 famílias e 93 gêneros. As famílias de maior riqueza espécifica foram Myrtaceae (19 espécies), Fabaceae (15) e Lauraceae (6), e os gêneros mais ricos foram Myrcia (7 espécies), Eugenia (4), Guapira (4) e Qualea (4), foi encontrada grande similaridade florística entre a área e estudos realizados em floresta estacional semidecidual, a espécie de maior VIr e VCr nas três medições foi Copaifera langsdorffii e a hipótese de que espécies típicas de cerrado estão sendo substituídas por espécies florestais não pôde ser confirmada.The present thesis was developed in a permanent portion on the Ecological Station of Assis (EEca), São Paulo State, where the prevailing vegetation is the cerradão (forested savannah). The objective were to analyze the arboreal components of the portion and generate a identification key for each family of the area, analyze the phytosociological characteristics and also verify if there were a gradual replacement of the vegetation from different analysis on the years of 2002, 2004, 2010, since its establishment in 1959, the EEcA had a prevalence of scattered savanic vegetation, but with the suppression of natural and anthropogenic fires, with the common thought that they were harmful for the environment conservation the predominant vegetation ended up changing. The contingent has 10,24 hectare, in a block with 320 x 320 m, the identification key was dichotomous, the general phytosociological analysis were performed with the aid of the Programa R and to verify if there were any variation in the proportion between the species the portion we applied the Chi-square. The data were obtained from the database of the tematic Project “Diversidade, dinâmica e conservação de florestas no Estado de São Paulo: 40 hectares de parcelas permantentes”, this data were collected in the years of 2002, 2004, 2010.. There were 128 arboreal species found in the area, distributed in 47 families and 93 genus. The richest families were Myrtaceae (19 species), Fabaceae (15) and Lauraceae (6), the richest genus found were Myrcia (7 species), Eugenia (4), Guapira (4) and Qualea (4), there were found great similarity between the studies realized in the deciduous stacional forest, the species with the greatest Vlr and VCr on the three measures was Copaifera langsdorffii and the thesis of the vegetal replacement of the area can not be confirmed.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2014/12502-3Universidade Estadual Paulista (Unesp)Udulutsch, Renata Giassi [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ribeiro Neto, Nicácio [UNESP]2016-04-06T14:19:24Z2016-04-06T14:19:24Z2016-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13778700087247433004048023P936100751246537860000-0003-0594-8418porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-14T06:11:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/137787Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:38:45.865908Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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