O conto fantástico no Portugal oitocentista: Pinheiro Chagas e Teófilo Braga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carniel, Jean Carlos
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/254358
Resumo: De um modo geral, o conto fantástico pode ser caracterizado como uma literatura que apresenta um elemento insólito que desestabiliza as leis naturais do mundo que conhecemos. Essa expressão literária teve um relativo desenvolvimento no decorrer do século XIX. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é o estudo do conto fantástico de Portugal, mais especificamente em A lenda da meia-noite (1874), de Pinheiro Chagas, e Contos fantásticos (1865), de Teófilo Braga. A nossa leitura privilegia o modo como esses dois autores trabalham o efeito do fantástico. Para isso, são objetivos específicos averiguar como Pinheiro Chagas e Teófilo Braga compreendem e abordam literariamente o conceito de fantástico, que, nas obras deles, recebem contornos variados, aproximando-se, por exemplo, de modelos consagrados, como os de Hoffmann e de Poe, mas também do gótico, da lenda, do maravilhoso e da narrativa histórica. Ademais, objetiva-se analisar questões relativas ao suporte de publicação desses textos, como o acréscimo da moldura em A lenda da meia-noite (1874) e a unidade da terceira edição de Contos fantásticos (1914). Sendo assim, o estudo parte da hipótese de que esses autores mantêm um diálogo com a tradição da literatura fantástica oitocentista, por se adaptarem aos gostos do público leitor e às convenções literárias do fantástico. Ademais, a moldura e a unicidade proporcionam novos sentidos de leitura para os seus textos.
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