Produtividade do tomateiro de indústria e qualidade dos frutos em função de nitrogênio e potássio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Leonardo Correia [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/154817
Resumo: RESUMO - O nitrogênio (N) e potássio (K) são os nutrientes mais requeridos pelo tomate para processamento, sendo o N mais associado com o crescimento e produtividade das culturas, e o K com o aumento da qualidade de frutos, mas a interação das doses destes nutrientes com o ambiente em tomate para processamento industrial ainda é incipiente. Objetivou-se avaliar doses de N (0, 60, 120 e 180 kg ha 1) e de K (0, 100, 200, 300 e 400 kg ha-1 K2O) sobre a produtividade, rendimento de polpa e qualidade dos frutos de tomate ‘Heinz 9553’ para processamento industrial e realizar a análise de crescimento aos 14, 28, 42, 56, 70, 84, 96, 112 e 126 dias após o transplantio (DAT) em função do N aplicado. O experimento foi realizado de abril a agosto de 2015, no município de Barretos, Estado de São Paulo, Brasil. A fonte para o fornecimento de N foi a ureia e cloreto de potássio para K. A fertilização com 180 kg ha-1 N e de 400 kg ha-1 K2O proporcionou maior produtividade de frutos coloridos, vermelhos e total, e rendimento industrial de polpa de tomate. As doses de N e de K não afetaram os teores de betacaroteno e de licopeno. O teor de sólidos solúveis no tomate aumentou tanto com a fertilização nitrogenada quanto com a fertilização potássica. As doses altas de N e K diminuíram a firmeza dos frutos. O aumento de vitamina C do fruto respondeu em maior intensidade à adubação nitrogenada que a potássica. Com relação ao crescimento do tomateiro, a fertilização com 180 kg ha-1 N proporcionou maior área foliar, massa seca de folha, massa seca de parte área (folhas + hastes), massa seca de fruto, massa seca total, índice de área foliar, razão de área foliar e razão de massa de folha ao fim do ciclo. As menores taxa de crescimento relativo e área foliar específica foram verificadas com 180 kg ha-1. Para todas doses de N, a taxa de crescimento absoluto é pequena até 56 DAT e, posteriormente, as doses de N promoveram incremento diferenciado sobre o índice.
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spelling Produtividade do tomateiro de indústria e qualidade dos frutos em função de nitrogênio e potássioIndustry tomato productivity and fruit quality in nitrogen and potassium functionSolanum lycopersicumFertilizaçãoProdutividade de tomateQualidade de frutoAnálise de crescimentoFertilizationTomato yieldFruit qualityGrowth analysisRESUMO - O nitrogênio (N) e potássio (K) são os nutrientes mais requeridos pelo tomate para processamento, sendo o N mais associado com o crescimento e produtividade das culturas, e o K com o aumento da qualidade de frutos, mas a interação das doses destes nutrientes com o ambiente em tomate para processamento industrial ainda é incipiente. Objetivou-se avaliar doses de N (0, 60, 120 e 180 kg ha 1) e de K (0, 100, 200, 300 e 400 kg ha-1 K2O) sobre a produtividade, rendimento de polpa e qualidade dos frutos de tomate ‘Heinz 9553’ para processamento industrial e realizar a análise de crescimento aos 14, 28, 42, 56, 70, 84, 96, 112 e 126 dias após o transplantio (DAT) em função do N aplicado. O experimento foi realizado de abril a agosto de 2015, no município de Barretos, Estado de São Paulo, Brasil. A fonte para o fornecimento de N foi a ureia e cloreto de potássio para K. A fertilização com 180 kg ha-1 N e de 400 kg ha-1 K2O proporcionou maior produtividade de frutos coloridos, vermelhos e total, e rendimento industrial de polpa de tomate. As doses de N e de K não afetaram os teores de betacaroteno e de licopeno. O teor de sólidos solúveis no tomate aumentou tanto com a fertilização nitrogenada quanto com a fertilização potássica. As doses altas de N e K diminuíram a firmeza dos frutos. O aumento de vitamina C do fruto respondeu em maior intensidade à adubação nitrogenada que a potássica. Com relação ao crescimento do tomateiro, a fertilização com 180 kg ha-1 N proporcionou maior área foliar, massa seca de folha, massa seca de parte área (folhas + hastes), massa seca de fruto, massa seca total, índice de área foliar, razão de área foliar e razão de massa de folha ao fim do ciclo. As menores taxa de crescimento relativo e área foliar específica foram verificadas com 180 kg ha-1. Para todas doses de N, a taxa de crescimento absoluto é pequena até 56 DAT e, posteriormente, as doses de N promoveram incremento diferenciado sobre o índice.ABSTRACT - The nitrogen (N) and potassium (K) are the nutrients most required by the tomato for processing, N being more associated with crop growth and productivity, and K with increasing fruit quality, but the interaction of the doses of these nutrients with the environment in tomato for industrial processing is still incipient. The objective of this study was to evaluate N rates (0, 60, 120 and 180 kg ha-1) and K (0, 100, 200, 300 and 400 kg ha-1 K2O) on yield, pulp yield and fruit quality of tomatoes 'Heinz 9553' for industrial processing and to perform the growth analysis at 14, 28, 42, 56, 70, 84, 96, 112 and 126 days after transplanting (DAT) as a function of N applied. The experiment was carried out from April to August 2015, in the city of Barretos, State of São Paulo, Brazil. The source for the supply of N was urea and potassium chloride for K. Fertilization with 180 kg ha-1 N and 400 kg ha-1 K2O provided higher productivity of red, whole and colored fruits and industrial yield of pulp of tomato. The doses of N and K did not affect the levels of beta-carotene and lycopene. The content of soluble solids in tomatoes increased with both nitrogen fertilization and potassium fertilization. High doses of N and K decreased fruit firmness. The increase of vitamin C of the fruit responded more intensely to nitrogen fertilization than potassium. In relation to tomato growth, fertilization with 180 kg ha-1 N provided a larger leaf area, leaf dry mass, shoot dry mass (leaves + stems), dry fruit mass, total dry mass, leaf area index, leaf area ratio and leaf mass ratio at the end of the cycle. The lowest relative growth rate and specific leaf area were verified with 180 kg ha-1. For all doses of N, the absolute growth rate is small up to 56 DAT and, subsequently, the N doses promoted a differential increase over the index.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cecílio Filho, Arthur BernardesUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Costa, Leonardo Correia [UNESP]2018-08-08T16:40:27Z2018-08-08T16:40:27Z2018-06-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15481700090676133004102071P2porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T14:43:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/154817Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:43:46.319959Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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