Citotoxicidade da Punica granatum L. (romã) sobre cultura de fibroblastos e de células de linhagem cancerígena

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Werkman, Cristina [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/100692
Resumo: Embora diversos estudos já tenham sido realizados sobre a Punica granatum L., seus possíveis efeitos citotóxicos não são bem conhecidos. No presente trabalho foi avaliada a toxicidade da Punica granatum L. (PG) por meio de cultura celular com duas linhagens: fibroblastos humanos de mucosa oral (FLM) e células de carcinoma epidermóide oral humano (KB). As células foram submetidas ao teste de viabilidade celular por 24 horas em placas de 96 poços nas concentrações da PG (1%, 0,5%, 0,25%, 0,125%, 0,062% e 0,031%) e aos testes de citotoxicidade celular em placas de 24 poços, em cinco períodos diferentes (4 horas, 1, 3, 5 e 7 dias) e com quatro diferentes concentrações (1%, 0,5%, 0,25%, 0,062%). Todos os testes foram realizados em triplicata e em três momentos diferentes. Foram adicionados dois grupos, um controle negativo (Tryton 10%) e um controle positivo constituído de meio de cultura acrescido de soro bovino fetal 10% e sem o extrato de PG. A quantificação celular foi realizada pelo método do Resazurin, com avaliação por espectrofotometria óptica (espectrofotômetro UVM340 - Asys Hitech GmbH) e leitura de absorbância dos comprimentos de onda de 570 nm a 600 nm. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA (5%). Os resultados de viabilidade mostraram que nas concentrações de 0.031%; 0,062%; 0,125%; 0,25% e 0,05% o extrato de PG inibiu a viabilidade celular (≥ 40%) principalmente das células KB. O teste de citotoxicidade mostrou que apenas as culturas tratadas com PG a 0,062% exibiram citotoxicidade para as linhagens celulares. A PG a 1% foi tóxica para as células FLM e KB. O extrato de PG inibiu a citotoxicidade celular nas demais concentrações testadas. Estes resultados podem ser relacionados a propriedade anticarcinogênica da Punica granatum L.
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