O efeito da duração de pausa no exercício intermitente: um estudo pelo modelo da potência crítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/87477 |
Resumo: | Conhecimentos sobre a participação dos metabolismos aeróbio e anaeróbio em exercício são importantes para compreender e prever os efeitos dos diferentes tipos de treinamentos. Muitos modelos têm sido propostos para a predição da participação dessas duas vias energéticas no exercício. Um deles, proposto em 1965, sugere a existência de uma intensidade de esforço, denominada potência crítica (PC), abaixo da qual o suprimento energético é dependente exclusivamente do metabolismo aeróbio. Até a intensidade da PC, o exercício pode ser realizado por longo tempo, sem exaustão. Acima dessa intensidade, as reservas anaeróbias de energia de dimensão finita denominada capacidade de trabalho anaeróbio (CTA), são requeridas e sua total depleção está associada com a exaustão. A aplicabilidade deste modelo vem sendo estudada e comprovada em exercícios contínuos, constituindo uma forma simples e não invasiva de se determinar as capacidades aeróbia e anaeróbia. O propósito deste estudo foi explorar o exercício intermitente através do modelo da potência crítica, principalmente quanto aos efeitos da duração da pausa na reposição da CTA. Indivíduos ativos foram submetidos a exercícios contínuos e intermitentes realizados em cicloergômetro, até a exaustão. Para os testes intermitentes, os regimes de esforço-pausa foram 15 s de exercício por 15 s, 30 s, 45 s e 60 s de pausa passiva. A PC e CTA foram determinadas a partir dos testes contínuos, através de regressão linear simples, segundo a equação P = CTA x 1/tlim + PC. A comparação entre as variáveis foi realizada através da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas, com nível de significância de 5% (p<0,05). Os principais resultados indicam que: da quantidade total de trabalho intermitente realizado, aproximadamente 58%, 85%, 88% e 90% correspondeu ao... |
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O efeito da duração de pausa no exercício intermitente: um estudo pelo modelo da potência críticaFisiologiaCapacidade de trabalho anaeróbioRecuperação da reserva anaeróbiaAnaerobic work capacityAnaerobic reserve recoveryConhecimentos sobre a participação dos metabolismos aeróbio e anaeróbio em exercício são importantes para compreender e prever os efeitos dos diferentes tipos de treinamentos. Muitos modelos têm sido propostos para a predição da participação dessas duas vias energéticas no exercício. Um deles, proposto em 1965, sugere a existência de uma intensidade de esforço, denominada potência crítica (PC), abaixo da qual o suprimento energético é dependente exclusivamente do metabolismo aeróbio. Até a intensidade da PC, o exercício pode ser realizado por longo tempo, sem exaustão. Acima dessa intensidade, as reservas anaeróbias de energia de dimensão finita denominada capacidade de trabalho anaeróbio (CTA), são requeridas e sua total depleção está associada com a exaustão. A aplicabilidade deste modelo vem sendo estudada e comprovada em exercícios contínuos, constituindo uma forma simples e não invasiva de se determinar as capacidades aeróbia e anaeróbia. O propósito deste estudo foi explorar o exercício intermitente através do modelo da potência crítica, principalmente quanto aos efeitos da duração da pausa na reposição da CTA. Indivíduos ativos foram submetidos a exercícios contínuos e intermitentes realizados em cicloergômetro, até a exaustão. Para os testes intermitentes, os regimes de esforço-pausa foram 15 s de exercício por 15 s, 30 s, 45 s e 60 s de pausa passiva. A PC e CTA foram determinadas a partir dos testes contínuos, através de regressão linear simples, segundo a equação P = CTA x 1/tlim + PC. A comparação entre as variáveis foi realizada através da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas, com nível de significância de 5% (p<0,05). Os principais resultados indicam que: da quantidade total de trabalho intermitente realizado, aproximadamente 58%, 85%, 88% e 90% correspondeu ao...The knowledge of the contribution of aerobic and anaerobic metabolism during exercises plays a key role to anticipate the effects of different types of training. Many models have been proposed to predict the contribution of these two energetic pathways on the exercise work output. Among them, a model, proposed by Monod and Scherrer in 1965, suggests the existence of an exercise's intensity, named critical power (CP), below which the energetic supply is dependent, exclusively, on the aerobic metabolism. At the intensity corresponding to or below the critical power, the exercise can be done for a long time without exhaustion. Above this intensity, the finite anaerobic reserves of energy named anaerobic work capacity (AWC) are required and its total depletion is associated with exhaustion. The applicability of this model has been studied and confirmed in continuous exercises. It has been recognized as a simple and not invasive procedure to determine aerobic and anaerobic capacities. The purpose of this study was to explore the intermittent exercise through the critical power model, specifically the effects of the pause's duration on the replacement of the AWC. Active subjects were submitted to a continuous and intermittent ciclergometer exercises until exhaustion. For the intermittent tests, the exercise rest regimes were 15 s of exercise and 15 s, 30 s, 45 s and 60 s of passive recovery. The CP and AWC were determined by the results of continuous tests through a simple linear equation: P = AWC x 1/tlim + CP. The comparison among the variables was done by the analysis of variance (ANOVA) for repeated measures with a significance level of 5% (p<0,05). The main results indicated that: 1) from the total amount of intermittent work, approximately 58%, 85%, 88% and 90% was extra when compared to the continuous exercise for the same time of tests with 15 s, 30... (Complete abstract, click electronic address below)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Kokubun, Eduardo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Eleno, Thaís Guimarães [UNESP]2014-06-11T19:22:53Z2014-06-11T19:22:53Z2003-03-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis74 f.application/pdfELENO, Thaís Guimarães. O efeito da duração de pausa no exercício intermitente: um estudo pelo modelo da potência crítica. 2003. 74 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2003.http://hdl.handle.net/11449/87477000193764eleno_tg_me_rcla.pdf33004137062P036508439187556820000-0002-9404-3444Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-29T06:21:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/87477Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:37:08.350316Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Conhecimentos sobre a participação dos metabolismos aeróbio e anaeróbio em exercício são importantes para compreender e prever os efeitos dos diferentes tipos de treinamentos. Muitos modelos têm sido propostos para a predição da participação dessas duas vias energéticas no exercício. Um deles, proposto em 1965, sugere a existência de uma intensidade de esforço, denominada potência crítica (PC), abaixo da qual o suprimento energético é dependente exclusivamente do metabolismo aeróbio. Até a intensidade da PC, o exercício pode ser realizado por longo tempo, sem exaustão. Acima dessa intensidade, as reservas anaeróbias de energia de dimensão finita denominada capacidade de trabalho anaeróbio (CTA), são requeridas e sua total depleção está associada com a exaustão. A aplicabilidade deste modelo vem sendo estudada e comprovada em exercícios contínuos, constituindo uma forma simples e não invasiva de se determinar as capacidades aeróbia e anaeróbia. O propósito deste estudo foi explorar o exercício intermitente através do modelo da potência crítica, principalmente quanto aos efeitos da duração da pausa na reposição da CTA. Indivíduos ativos foram submetidos a exercícios contínuos e intermitentes realizados em cicloergômetro, até a exaustão. Para os testes intermitentes, os regimes de esforço-pausa foram 15 s de exercício por 15 s, 30 s, 45 s e 60 s de pausa passiva. A PC e CTA foram determinadas a partir dos testes contínuos, através de regressão linear simples, segundo a equação P = CTA x 1/tlim + PC. A comparação entre as variáveis foi realizada através da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas, com nível de significância de 5% (p<0,05). Os principais resultados indicam que: da quantidade total de trabalho intermitente realizado, aproximadamente 58%, 85%, 88% e 90% correspondeu ao... |
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