Avaliação do quelato de cobre e zinco em forma de spray no tratamento de vacas acometidas por dermatite digital

• Autor(a) principal: Moura, Raymis Bruno Rosa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/214295
• topic: Dermatite digital; Quelato de cobre e zinco; Vacas leiteiras; Claudicação; Pododermatite; Digital dermatitis; Lameness; Dairy cows; Copper and zinc chelate

A dermatite digital (DD) é uma enfermidade podal responsável por causar claudicação e prejuízos econômicos na bovinocultura leiteira. O tratamento envolve antibioticoterapia por via sistêmica e/ou tópica, contudo, a legislação tem limitado a utilização frente a seleção de microrganismos resistentes e a necessidade de respeitar o período de carência do leite. Assim terapias isentas de antibióticos têm sido estudadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do quelato de cobre e zinco em forma spray no tratamento de lesões de DD. Foram utilizados 39 membros com lesões de DD, provenientes de 36 vacas leiteiras em regime free-stall, divididos em três grupos, sendo o grupo um (G1) tratado com spray sem bandagem, grupo dois (G2) com bandagem durante o período estabelecido para o tratamento, e grupo três (G3) com bandagem nos primeiros três dias. O início do tratamento ocorreu em D0 e em seguida as lesões foram avaliadas no D3 (terceiro dia de tratamento) e D7 (sétimo dia de tratamento) e D10 (décimo e último dia de tratamento). Os animais foram avaliados quanto ao escore de locomoção, e as lesões foram avaliadas por fotografia de forma a cegas por três avaliadores. Os dados foram analisados com os testes de Mann-Whitney, Friedman e teste de Kappa Fleiss (k). Os resultados obtidos não apresentavam diferença estatística entres os grupos para as variáveis analisadas, e ambos os grupos houve melhora do escore de locomoção e regressão do estágio ativo para inativo das lesões. No entanto, ao final do tratamento ainda existia lesões ativas em ambos os grupos. Conclui-se que o tratamento proposto de 10 dias foi insuficiente para a cicatrização completa das lesões, havendo a necessidade de prorrogar os dias de aplicação, considerando que houve regressão significativa das lesões durante o período estabelecido. São necessários mais testes a longo prazo com o objetivo de avaliar a eficácia do produto.