Volatilização de óleos essenciais para controle de Botrytis cinerea em morangos

• Autor(a) principal: Marino, Ariadne Kaleda [UNESP]
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/191734
• topic: Cinnamomum cassia; Eucalyptus citriodora; Fragaria ananassa Duch; mofo cinzento; Rosmarinus officinalis; voláteis; gray mold; volatile

A vida útil pós-colheita de frutas e hortaliças pode ser ampliada com adoção de técnicas adequadas de conservação que permitam manter por mais tempo a qualidade e reduzir as perdas. O morango se destaca por apresentar grande aceitação para consumo in natura, isso se atribui as suas características de sabor, aroma e valor nutricional, entretanto apresenta curta vida de prateleira. Esse fruto apresenta problemas pós-colheita, devido a sua alta perecibilidade, perdas por doenças, principalmente o mofo cinzento, e por isso torna-se impróprio para comercialização. Tais características tem dificultado a ampliação do mercado e consequentemente dificultado o aumento do valor agregado do produto. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da volatilização de óleos essenciais de eucalipto citriodora, alecrim e canela cássia sobre o controle do mofo cinzento e a qualidade do morango. No primeiro experimento foram selecionadas as melhores concentrações dos óleos, in vitro, para controle do Botrytis cinerea, agente causal do mofo cinzento. No segundo experimento foi testado o efeito da volatilização dos três óleos para controle in vivo do Botrytis cinerea e no terceiro experimento foi testado o efeito do melhor óleo e das melhores concentrações na qualidade dos morangos. Os morangos foram acondicionados em bandejas de isopor e armazenados a 20 °C. Determinou-se a severidade e incidência da doença, perda de massa fresca, teor de acidez titulável, firmeza, coloração, teor de sólidos solúveis e teor de ácido ascórbico. A volatilização de óleos essenciais de canela cássia e alecrim nas concentrações a partir de 100 ppm com tempo de volatilização a partir de 6h inibiram 100% o crescimento micelial de B. cinerea. Os tempos menores (1h, 2h e 3h) de exposição a volatilização retardaram o crescimento micelial de B. cinerea para a volatilização dos três óleos. A redução da severidade da doença causada pelo mofo cinzento pode ser observada nos frutos de morango quando tratados com volatilização dos óleos essenciais, porém a manutenção da qualidade dos mesmos pode ser comprometida devido ao morango não ficar com textura e aspecto visual comercial.