Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: relação com as variáveis antropométricas e bioquímicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, Anaglória [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Rehme, Marta Francis Benevides, Martins, Anice Maria Vieira de Camargo [UNESP], Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral, Maranhão, Técia Maria de Oliveira, Pimenta, Walkyria de Paula [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032012000200006
http://hdl.handle.net/11449/12327
Resumo: OBJETIVO: Analisar a prevalência de resistência à insulina de acordo com diferentes medidas antropométricas e bioquímicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico de resistência à insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, índice de sensibilidade à insulina e relação glicemia/insulina. Foram utilizados o índice de massa corpórea e o lipid accumulation product. Para análise dos resultados, aplicou-se a estatística descritiva, a ANOVA, o pós-teste de Tukey e a correlação de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 24,9±5,2 e de índice de massa corpórea de 31,8±7,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os métodos de investigação de resistência à insulina, o índice de sensibilidade à insulina foi a técnica que mais detectou (56,4%) a presença de resistência à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos. em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência à insulina. A relação glicemia/insulinemia de jejum e o índice de sensibilidade à insulina apresentaram correlação forte com o lipid accumulation product. CONCLUSÃO: A prevalência de resistência à insulina variou de acordo com o método utilizado e foi maior quanto maior o índice de massa corpórea. O lipid accumulation product também está relacionado à resistência à insulina.
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spelling Resistência à insulina em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: relação com as variáveis antropométricas e bioquímicasInsulin resistance in women with polycystic ovary syndrome: relationship with anthropometric and biochemical variablesSíndrome do ovário policísticoResistência à insulinaObesidadeÍndice de massa corporalPolycystic ovary syndromeInsulin resistanceObesityBody mass indexOBJETIVO: Analisar a prevalência de resistência à insulina de acordo com diferentes medidas antropométricas e bioquímicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico de resistência à insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, índice de sensibilidade à insulina e relação glicemia/insulina. Foram utilizados o índice de massa corpórea e o lipid accumulation product. Para análise dos resultados, aplicou-se a estatística descritiva, a ANOVA, o pós-teste de Tukey e a correlação de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 24,9±5,2 e de índice de massa corpórea de 31,8±7,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os métodos de investigação de resistência à insulina, o índice de sensibilidade à insulina foi a técnica que mais detectou (56,4%) a presença de resistência à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos. em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência à insulina. A relação glicemia/insulinemia de jejum e o índice de sensibilidade à insulina apresentaram correlação forte com o lipid accumulation product. CONCLUSÃO: A prevalência de resistência à insulina variou de acordo com o método utilizado e foi maior quanto maior o índice de massa corpórea. O lipid accumulation product também está relacionado à resistência à insulina.PURPOSE: To analyze the prevalence of insulin resistance, according to different biochemical and anthropometric measurements in women with polycystic ovary syndrome. METHODS: A total of 189 patients with polycystic ovary syndrome were retrospectively analyzed. Insulin resistance diagnosis was performed using fasting insulin, HOMA-IR, QUICKI, insulin sensibility index and glucose/fasting insulin ratio. Body mass index and lipid accumulation product were used. Data were analyzed statistically by descriptive statistics, ANOVA, Tukey post-test, and Pearson's correlation. RESULTS: The polycystic ovary syndrome patients had a mean age of 24.9±5.2 and a mean body mass index of 31.8±7.6. The percentage of obese patients was 57.14%. Among the methods of insulin resistance investigation, the insulin sensibility index was the technique that most detected (56.4%) the presence of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. The insulin resistance was detected in 87% of obese patients. The fasting glucose/fasting insulin ratio and insulin sensibility index were strongly correlated with lipid accumulation product. CONCLUSION: The prevalence of insulin resistance varied according to the method used, and it was greater the higher the body mass index. Lipid accumulation product was also related to insulin resistance.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de MedicinaUniversidade Federal de Uberlândia (UFU) Departamento de TocoginecologiaUniversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Departamento de FisioterapiaUniversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Departamento de TocoginecologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Departamento de Clínica MédicaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de MedicinaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Departamento de Clínica MédicaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Ginecologia e ObstetríciaFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal de Uberlândia (UFU)Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)Pontes, Anaglória [UNESP]Rehme, Marta Francis BenevidesMartins, Anice Maria Vieira de Camargo [UNESP]Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa CabralMaranhão, Técia Maria de OliveiraPimenta, Walkyria de Paula [UNESP]Pontes, Anaglória [UNESP]2014-05-20T13:35:50Z2014-05-20T13:35:50Z2012-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article74-79application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032012000200006Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 34, n. 2, p. 74-79, 2012.0100-7203http://hdl.handle.net/11449/1232710.1590/S0100-72032012000200006S0100-72032012000200006S0100-72032012000200006.pdf05141786546676840514178654667684SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia0,292info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T14:12:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/12327Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T14:12:50Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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