O Barão do Rio Branco no Itamaraty (1902-1912)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292012000200010 http://hdl.handle.net/11449/6546 |
Resumo: | Os cem anos do fim da gestão do Barão do Rio Branco no Ministério das Relações Exteriores do Brasil coincidem com um momento politicamente propício para se revisitar o legado do patrono da diplomacia brasileira, em especial o referente aos Estados Unidos e ao Prata, os dois principais eixos das relações externas do País. Examinam-se o teor das relações com a potência hegemônica do hemisfério e o caráter oscilante daquelas com a Argentina. A partir de fontes primárias e bibliográficas, o autor procura demonstrar que Rio Branco, além do fechamento dos limites do território nacional, firmou tendências e procedimentos que se incorporaram à tradição da diplomacia brasileira, analisando, para isso, a função do alinhamento Rio de Janeiro-Washington no conjunto da política externa do chanceler e o padrão das relações com o governo argentino, fatores que influenciaram seus movimentos no entorno geográfico. A política de prestígio desenvolvida por Rio Branco decorreu da aspiração em diferenciar seu país do conjunto de nações do segmento sul do hemisfério, identificadas com convulsões políticas e insolvência financeira. |
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O Barão do Rio Branco no Itamaraty (1902-1912)Baron of Rio Branco in Itamaraty (1902-1912)Barão do Rio BrancoPolítica Externa BrasileiraPolítica Externa da Primeira RepúblicaBaron of Rio BrancoBrazilian Foreign PolicyForeign Policy of the First Brazilian RepublicOs cem anos do fim da gestão do Barão do Rio Branco no Ministério das Relações Exteriores do Brasil coincidem com um momento politicamente propício para se revisitar o legado do patrono da diplomacia brasileira, em especial o referente aos Estados Unidos e ao Prata, os dois principais eixos das relações externas do País. Examinam-se o teor das relações com a potência hegemônica do hemisfério e o caráter oscilante daquelas com a Argentina. A partir de fontes primárias e bibliográficas, o autor procura demonstrar que Rio Branco, além do fechamento dos limites do território nacional, firmou tendências e procedimentos que se incorporaram à tradição da diplomacia brasileira, analisando, para isso, a função do alinhamento Rio de Janeiro-Washington no conjunto da política externa do chanceler e o padrão das relações com o governo argentino, fatores que influenciaram seus movimentos no entorno geográfico. A política de prestígio desenvolvida por Rio Branco decorreu da aspiração em diferenciar seu país do conjunto de nações do segmento sul do hemisfério, identificadas com convulsões políticas e insolvência financeira.The hundredth anniversary of the end of Baron of Rio Branco's administration at the Brazilian Ministry of External Relations matches with a politically favorable moment for examining the legacy of the patron of the Brazilian Diplomacy, especially concerning the United States and the Río de la Plata, the two main axes of Brazilian foreign relations. It examines the content of the relations with the hemisphere's hegemonic power and the oscillating nature of the relations with Argentina. Using primary and bibliographic sources, the author aims to demonstrate that, in addition to accomplishing the process of delimiting the country's boundaries, Rio Branco established trends and procedures which were incorporated into the Brazilian Diplomatic Tradition. For this, the author analyzes the role the Rio de Janeiro-Washington alignment plays in the set of the chancellor's foreign policy and the pattern of relations with the Argentinean government - factors that have influenced Brazil's movements in its geographical surroundings. The foreign policy of prestige developed by Rio Branco derived from the aspiration to distinguish his country from the set of nations in the Southern Hemisphere, which are associated with political upheaval and financial insolvency.Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaInstituto Brasileiro de Relações InternacionaisUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Bueno, Clodoaldo [UNESP]2014-05-20T13:22:21Z2014-05-20T13:22:21Z2012-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article170-189application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292012000200010Revista Brasileira de Política Internacional. Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, v. 55, n. 2, p. 170-189, 2012.0034-7329http://hdl.handle.net/11449/654610.1590/S0034-73292012000200010S0034-73292012000200010WOS:000313717200010S0034-73292012000200010.pdf7177570303844439SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Política Internacional0.9060,174info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-08T19:02:15Zoai:repositorio.unesp.br:11449/6546Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-08T19:02:15Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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