Medidas contraceptivas e de proteção da transmissão do HIV por mulheres com HIV/Aids
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102004000200007 http://hdl.handle.net/11449/11899 |
Resumo: | OBJETIVO: Atualmente, entre as mulheres, a relação sexual é a forma de transmissão que mais tem contribuído para a feminização da epidemia de HIV/Aids. Na busca constante de se estabelecer padrões mais adequados de orientação para saúde, investigou-se o uso de medidas contraceptivas, que também sirvam de proteção da transmissão do HIV, entre mulheres portadoras de HIV/Aids. MÉTODOS: Estudo exploratório desenvolvido em um serviço público ambulatorial de um hospital universitário, referência aos portadores de HIV/Aids da região centro-sul do Estado de São Paulo, no período de cinco meses (2000 a 2001). Foram estudadas 73 mulheres portadoras da infecção pelo HIV, ou com Aids. Os dados foram obtidos por meio de um formulário que investigava a caracterização sociodemográfica, as formas de anticoncepção utilizada e a situação sorológica do parceiro sexual. Os dados foram analisados descritivamente e os conteúdos das respostas abertas, agrupados em temas. Foi aplicado o teste exato de Fisher para análise de algumas variáveis, em nível de 5%. Para a análise de conteúdo utilizou-se a proposta de Bardin. RESULTADOS: A maioria das mulheres estava em fase de vida reprodutiva, eram casadas e foram contaminadas quase exclusivamente por meio da relação heterossexual. Entre elas, 35,4% referiam parceiro sexual discordante quanto à sorologia anti-HIV, e 13,7% utilizavam formas inadequadas de anticoncepção que também não protegiam da transmissão do HIV. CONCLUSÕES: Os resultados alertam para a necessidade de ações educativas continuadas quanto a experiências sexuais mais seguras entre portadoras de HIV/Aids, para que elas possam discutir com seus parceiros outras formas de exercerem sua sexualidade, sendo capazes de estabelecer opção contraceptiva mais consciente, de maneira a zelar pela sua saúde, do parceiro e até do concepto. |
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Medidas contraceptivas e de proteção da transmissão do HIV por mulheres com HIV/AidsContraceptive measures and HIV transmission protection among women with HIV/AIDSComportamento sexualAnticoncepçãoSíndrome de imunodeficiênciaadquiridaInfecções por HIVMulheresSaúde da mulherFatores socioeconômicosEducação em saúdeSex behaviorContraceptionWomenAcquired immunodeficiency syndromeHIV infectionsOBJETIVO: Atualmente, entre as mulheres, a relação sexual é a forma de transmissão que mais tem contribuído para a feminização da epidemia de HIV/Aids. Na busca constante de se estabelecer padrões mais adequados de orientação para saúde, investigou-se o uso de medidas contraceptivas, que também sirvam de proteção da transmissão do HIV, entre mulheres portadoras de HIV/Aids. MÉTODOS: Estudo exploratório desenvolvido em um serviço público ambulatorial de um hospital universitário, referência aos portadores de HIV/Aids da região centro-sul do Estado de São Paulo, no período de cinco meses (2000 a 2001). Foram estudadas 73 mulheres portadoras da infecção pelo HIV, ou com Aids. Os dados foram obtidos por meio de um formulário que investigava a caracterização sociodemográfica, as formas de anticoncepção utilizada e a situação sorológica do parceiro sexual. Os dados foram analisados descritivamente e os conteúdos das respostas abertas, agrupados em temas. Foi aplicado o teste exato de Fisher para análise de algumas variáveis, em nível de 5%. Para a análise de conteúdo utilizou-se a proposta de Bardin. RESULTADOS: A maioria das mulheres estava em fase de vida reprodutiva, eram casadas e foram contaminadas quase exclusivamente por meio da relação heterossexual. Entre elas, 35,4% referiam parceiro sexual discordante quanto à sorologia anti-HIV, e 13,7% utilizavam formas inadequadas de anticoncepção que também não protegiam da transmissão do HIV. CONCLUSÕES: Os resultados alertam para a necessidade de ações educativas continuadas quanto a experiências sexuais mais seguras entre portadoras de HIV/Aids, para que elas possam discutir com seus parceiros outras formas de exercerem sua sexualidade, sendo capazes de estabelecer opção contraceptiva mais consciente, de maneira a zelar pela sua saúde, do parceiro e até do concepto.OBJECTIVE: Sexual intercourse is currently the route of transmission among women that has most contributed to the feminization of the HIV/AIDS epidemic. As an ongoing effort to establish more appropriate standards for health counseling, the study's purpose was to investigate the use of contraceptive methods that would also prevent HIV/AIDS women against disease transmission. METHODS: An exploratory study was developed in an outpatient clinic of a public university hospital, a reference center of HIV/AIDS patients in the mid-south region of the state of São Paulo, Brazil, during a 5-month-period (2000 and 2001). The study was carried out in 73 HIV/AIDS women. Data were collected using a semi-structured questionnaire exploring subjects' sociodemographics, contraception method used and HIV status of their sex partners. A descriptive data analysis was performed and the contents of open answers were grouped into themes. Fischer's exact test was applied for analyzing some variables at a 5% significance level. Content analysis was carried out according to Bardin's proposal.² RESULTS: Most women at reproductive age were married and had been infected almost exclusively through heterosexual contact. of them, 35.4% reported having an HIV discordant partner and 13.7% used inadequate contraceptive methods that failed to protect them against HIV transmission. CONCLUSIONS: The study results call for the need of continuous education on safer sex among HIV/AIDS women to empower them to discuss with their partners alternative options of exercising their sexuality and to raise awareness on their contraceptive choices in a way to protect their own health, their partner's and even their unborn offspring's health.Universidade Federal do Ceará (UFC) Departamento de EnfermagemUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Neurologia e PsiquiatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por ImagemUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Neurologia e PsiquiatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por ImagemUniversidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade Federal do Ceará (UFC)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Galvão, Marli Teresinha Gimeniz [UNESP]Cerqueira, Ana Teresa de Abreu Ramos [UNESP]Marcondes-Machado, Jussara [UNESP]2014-05-20T13:34:40Z2014-05-20T13:34:40Z2004-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article194-200application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102004000200007Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 38, n. 2, p. 194-200, 2004.0034-8910http://hdl.handle.net/11449/1189910.1590/S0034-89102004000200007S0034-89102004000200007S0034-89102004000200007.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista de Saúde Pública1.9110,807info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T15:46:27Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11899Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T15:46:27Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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