Tratamento cirúrgico da fratura-avulsão da inserção tibial do L.C.P. do joelho: experiência de 21 casos
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522007000500008 http://hdl.handle.net/11449/30240 |
Resumo: | Avaliamos 21 pacientes, sendo 16 pacientes do sexo masculino e 5 do feminino, com idade média de 30 anos, foram submetidos à tratamento cirúrgico da fratura-avulsão do LCP. em 57% dos casos a lesão foi secundária a acidente motociclístico e 19% a acidente automobilístico. em 72% dos casos foi identificada uma lesão na face anterior do joelho. O tratamento cirúrgico consistiu na abordagem posterior do joelho e fixação do fragmento ósseo com parafuso e arruela em 18 casos; e amarrilhas trans-ósseas em 3 casos, onde o fragmento ósseo era muito pequeno. em 91% dos casos, a cirurgia foi realizada dentro dos primeiros 15 dias apos a lesão. Os pacientes foram avaliados objetivamente (teste de gaveta posterior) e subjetivamente (Escala de Lysholm), apos um seguimento pós-operatório mínimo de 12 meses. A análise estatística não mostrou diferença significativa, ao nível de 5%, entre as avaliações objetiva e subjetiva. A ausência de lesão ligamentar periférica pode ter contribuído para que os resultados clínicos pós-operatórios tenham avaliação subjetiva satisfatória; entretanto, a presença de uma posteriorização tibial residual sugere que a fratura-avulsão do ligamento cruzado posterior deve ser abordada não como uma lesão óssea pura, mas sim, como uma lesão ósteo-ligamentar. |
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Tratamento cirúrgico da fratura-avulsão da inserção tibial do L.C.P. do joelho: experiência de 21 casosSurgical treatment of avulsion fractures of the knee PCL tibial insertion: experience with 21 casesLigamento cruzado posteriorReconstruçãoFraturas ósseasKneePosterior cruciate ligamentReconstructionBone fracturesAvaliamos 21 pacientes, sendo 16 pacientes do sexo masculino e 5 do feminino, com idade média de 30 anos, foram submetidos à tratamento cirúrgico da fratura-avulsão do LCP. em 57% dos casos a lesão foi secundária a acidente motociclístico e 19% a acidente automobilístico. em 72% dos casos foi identificada uma lesão na face anterior do joelho. O tratamento cirúrgico consistiu na abordagem posterior do joelho e fixação do fragmento ósseo com parafuso e arruela em 18 casos; e amarrilhas trans-ósseas em 3 casos, onde o fragmento ósseo era muito pequeno. em 91% dos casos, a cirurgia foi realizada dentro dos primeiros 15 dias apos a lesão. Os pacientes foram avaliados objetivamente (teste de gaveta posterior) e subjetivamente (Escala de Lysholm), apos um seguimento pós-operatório mínimo de 12 meses. A análise estatística não mostrou diferença significativa, ao nível de 5%, entre as avaliações objetiva e subjetiva. A ausência de lesão ligamentar periférica pode ter contribuído para que os resultados clínicos pós-operatórios tenham avaliação subjetiva satisfatória; entretanto, a presença de uma posteriorização tibial residual sugere que a fratura-avulsão do ligamento cruzado posterior deve ser abordada não como uma lesão óssea pura, mas sim, como uma lesão ósteo-ligamentar.We assessed 21 patients (16 males and 5 females), with mean age of 30 years who underwent surgical treatment for PCL avulsion fracture. In 57% of the cases, injuries were secondary to motorcycle accidents and 19% resulted from car accidents. Injuries on knee's anterior surface were detected in 72% of the cases. The surgical procedure involved posterior approach and bone fragment fixation using nut and screw in 18 cases, the trans-bone suture loop fixation in 3 cases with small bone fragments. In 91% of the cases, surgery was performed within the first two weeks following injury. The patients were objectively (posterior drawer test) and subjectively (Lysholm scale) re-evaluated after a minimum follow-up period of 12 postoperative months. The statistical analysis of objective and subjective assessments did not demonstrate any significant difference (p = 0.05). The satisfactory results of the subjective clinical postoperative evaluation may have been due to the absence of peripheral ligament injury. However, the presence of residual tibial posteriorization suggests that the avulsion fracture of the PCL should be treated as bone-ligament injury, and not just as a bone lesion.Faculdade de Ciências MédicasUnesp-Botucatu Departamento de BioestatísticaUnesp-Botucatu Departamento de BioestatísticaSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaFaculdade de Ciências MédicasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Piedade, Sérgio RochaMischan, Martha Maria [UNESP]2014-05-20T15:16:55Z2014-05-20T15:16:55Z2007-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article272-275application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522007000500008Acta Ortopédica Brasileira. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 15, n. 5, p. 272-275, 2007.1413-7852http://hdl.handle.net/11449/3024010.1590/S1413-78522007000500008S1413-78522007000500008S1413-78522007000500008.pdf5493452207047677SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporActa Ortopédica Brasileira0.5460,343info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-31T06:12:59Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30240Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:33:55.993459Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Avaliamos 21 pacientes, sendo 16 pacientes do sexo masculino e 5 do feminino, com idade média de 30 anos, foram submetidos à tratamento cirúrgico da fratura-avulsão do LCP. em 57% dos casos a lesão foi secundária a acidente motociclístico e 19% a acidente automobilístico. em 72% dos casos foi identificada uma lesão na face anterior do joelho. O tratamento cirúrgico consistiu na abordagem posterior do joelho e fixação do fragmento ósseo com parafuso e arruela em 18 casos; e amarrilhas trans-ósseas em 3 casos, onde o fragmento ósseo era muito pequeno. em 91% dos casos, a cirurgia foi realizada dentro dos primeiros 15 dias apos a lesão. Os pacientes foram avaliados objetivamente (teste de gaveta posterior) e subjetivamente (Escala de Lysholm), apos um seguimento pós-operatório mínimo de 12 meses. A análise estatística não mostrou diferença significativa, ao nível de 5%, entre as avaliações objetiva e subjetiva. A ausência de lesão ligamentar periférica pode ter contribuído para que os resultados clínicos pós-operatórios tenham avaliação subjetiva satisfatória; entretanto, a presença de uma posteriorização tibial residual sugere que a fratura-avulsão do ligamento cruzado posterior deve ser abordada não como uma lesão óssea pura, mas sim, como uma lesão ósteo-ligamentar. |
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