As forças de operações especiais dos Estados Unidos e a intervenção no Afeganistão: um novo modo de guerra americano?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/96024 |
Resumo: | A reação inicial da administração de George W. Bush aos atentados de onze de setembro de 2001 foi atacar o governo Talebã no Afeganistão, visando a derrubar o regime do pregador religioso Omar do poder e a estabelecer bases que serviriam para a caçada à al- Qaeda, que tinha naquele país um santuário para planejar suas ações. A capital Cabul, assim como outras regiões no interior afegão, foram conquistadas rapidamente, isto teoricamente em função do plano militar estadunidense, baseado no emprego de Forças de Operações Especiais, poderio aéreo e na utilização de um parceiro local: a Aliança do Norte. O suposto sucesso dos Estados Unidos seria decorrente, conforme o discurso oficial norte-americano, da “transformação militar” que estava sendo promovida pelo secretário de Defesa Donald Rumsfeld. O chamado modelo afegão foi considerado um “novo” modo de guerra americano e, a partir de então, dentro do contexto de “guerra ao terror”, as Forças de Operações Especiais passaram a ocupar, como nunca antes na história dos EUA, um lugar por demais proeminente dentro da concepção estratégica de Washington. Todavia, passados cerca de sete anos dos movimentos iniciais de invasão, a situação afegã não é das melhores, o que leva ao questionamento da validade e aparente inovação daquelas ações militares americanas. |
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As forças de operações especiais dos Estados Unidos e a intervenção no Afeganistão: um novo modo de guerra americano?Intervenção (Direito internacional publico)ImperialismoEstados Unidos - Relações exteriores - AfeganistãoEstados Unidos - Política e governoSpecial Operations ForcesAmerican Way of WarAfghan ModelMilitary TransformationGeorge W. BushDonald RumsfeldUnited States of AmericaA reação inicial da administração de George W. Bush aos atentados de onze de setembro de 2001 foi atacar o governo Talebã no Afeganistão, visando a derrubar o regime do pregador religioso Omar do poder e a estabelecer bases que serviriam para a caçada à al- Qaeda, que tinha naquele país um santuário para planejar suas ações. A capital Cabul, assim como outras regiões no interior afegão, foram conquistadas rapidamente, isto teoricamente em função do plano militar estadunidense, baseado no emprego de Forças de Operações Especiais, poderio aéreo e na utilização de um parceiro local: a Aliança do Norte. O suposto sucesso dos Estados Unidos seria decorrente, conforme o discurso oficial norte-americano, da “transformação militar” que estava sendo promovida pelo secretário de Defesa Donald Rumsfeld. O chamado modelo afegão foi considerado um “novo” modo de guerra americano e, a partir de então, dentro do contexto de “guerra ao terror”, as Forças de Operações Especiais passaram a ocupar, como nunca antes na história dos EUA, um lugar por demais proeminente dentro da concepção estratégica de Washington. Todavia, passados cerca de sete anos dos movimentos iniciais de invasão, a situação afegã não é das melhores, o que leva ao questionamento da validade e aparente inovação daquelas ações militares americanas.The initial reaction of the George W. Bush administration to the violent acts of september 11, 2001 was to attack the Taliban government in Afghanistan, aiming to bring down the Mullah Omar regime and to set up bases that would serve to the hunting of al- Qaida, organization which had that country as its sanctuary to plan its actions. The capital Cabul, as well as another regions in the countryside, were quickly conquered, theoretically because the american military plan, based on Special Operations Forces, air power and in the use of a local allie: the Northern Alliance. The supposed success of the United States would be the result, according to the official speech, of the “military transformation” that was being encouraged by the Defense secretary Donald Rumsfeld. The afghan model was considered a “new” american way of war and the Special Operations Forces, inside the context of “global war on terror”, went on to the center of the american strategic conception. However, after seven years of the invasion, the afghan situation is not good, so it is possible to question the validity and the apparent inovation of that american military actions.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Nasser, Reginaldo Mattar [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Jorge, Bernardo Wahl Gonçalves de Araújo [UNESP]2014-06-11T19:27:59Z2014-06-11T19:27:59Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis135 f.application/pdfJORGE, Bernardo Wahl Gonçalves de Araújo. As forças de operações especiais dos Estados Unidos e a intervenção no Afeganistão: um novo modo de guerra americano?. 2009. 135 f. Dissertação (mestrado) - UNESP/UNICAMP/PUC-SP, Programa San Tiago Dantas, 2009.http://hdl.handle.net/11449/96024000582852jorge_bwga_me_mar.pdf33004110044P0Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-13T18:46:23Zoai:repositorio.unesp.br:11449/96024Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-13T18:46:23Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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