Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143649 |
Resumo: | A úlcera de pressão (UP) é uma lesão produzida por uma pressão constante sobre uma área de proeminência óssea, diminuindo o fluxo sangüíneo dessa região o que resulta em danos dos tecidos subjacentes. A UP pode ser causada tanto por fatores intrínsecos (estado nutricional, idade, uso de medicamentos, perfusão tecidual e doenças crônicas), quanto extrínsecos (pressão, cisalhamento, fricção e umidade). Existem diversas escalas para avaliar o risco de formação da UP, a utilizada no presente trabalho foi a Escala de Braden. Ela é composta de seis subescalas: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento, ela utiliza dois determinantes clínicos críticos: a duração e a intensidade da pressão, e a tolerância do tecido à pressão. A pontuação varia de 6 a 23 e determina os níveis de risco, que são: alto risco (6 a 10), risco moderado (11 a 15) e pequeno risco (16 a 23). Como a UP é uma lesão de difícil recuperação e que demanda um longo tempo e custo elevado para sua cura, alem de comprometer a qualidade de vida do paciente, os hospitais devem trabalhar no sentido de prevenir o seu aparecimento. verificar o nível de risco apresentado pelos idosos internados em uma Entidade de Longa Permanência no ano de 2005, para o desenvolvimento de UP. foi aplicada, pela aluna, a Escala de Braden em todos os idosos internados na Ala de Tratamento Especial do Hospital Psiquiátrico Espírita Bezerra de Menezes, no ano de 2005. foram avaliados 55 pacientes, 22 mulheres e 33 homens, com idade entre 60 e 98 anos. Os resultados demonstraram que 16,36% dos pacientes apresentam risco moderado, 83,63% pequeno risco e nenhum paciente apresentou alto risco para seu desenvolvimento. Na avaliação apenas 5,45% dos pacientes apresentaram UP. Os itens que apresentaram maior incidência foi a umidade e a nutrição, sendo que 100% dos pacientes obtiveram 3 pontos na nutrição e 88,8% obtiveram 3 pontos no item umidade. De acordo com os problemas detectados durante a aplicação da escala está sendo realizada uma intervenção visando a prevenção no surgimento da UP. Em relação à umidade foi orientado a enfermagem um maior rigor na troca de roupas dos pacientes, e um programa de exercícios duas vezes por semana foi organizado aos pacientes com pequeno risco, com intuito de melhorar sua mobilidade. Conclusão: concluiu-se que os cuidados 7adotados pelo hospital estão dentro dos padrões, pois 83,63% dos pacientes apresentaram pequeno risco para o desenvolvimento das UP, e apenas 5,45% dos pacientes possuíam UP, porcentagem bem abaixo dos dados bibliográficos encontrados. Após um ano de intervenção será reaplicada a Escala de Braden com a finalidade de verificar a eficácia da mesma. |
id |
UNSP_1a06a294a12ce0e2bd36ee36853be53a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/143649 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de bradenA úlcera de pressão (UP) é uma lesão produzida por uma pressão constante sobre uma área de proeminência óssea, diminuindo o fluxo sangüíneo dessa região o que resulta em danos dos tecidos subjacentes. A UP pode ser causada tanto por fatores intrínsecos (estado nutricional, idade, uso de medicamentos, perfusão tecidual e doenças crônicas), quanto extrínsecos (pressão, cisalhamento, fricção e umidade). Existem diversas escalas para avaliar o risco de formação da UP, a utilizada no presente trabalho foi a Escala de Braden. Ela é composta de seis subescalas: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento, ela utiliza dois determinantes clínicos críticos: a duração e a intensidade da pressão, e a tolerância do tecido à pressão. A pontuação varia de 6 a 23 e determina os níveis de risco, que são: alto risco (6 a 10), risco moderado (11 a 15) e pequeno risco (16 a 23). Como a UP é uma lesão de difícil recuperação e que demanda um longo tempo e custo elevado para sua cura, alem de comprometer a qualidade de vida do paciente, os hospitais devem trabalhar no sentido de prevenir o seu aparecimento. verificar o nível de risco apresentado pelos idosos internados em uma Entidade de Longa Permanência no ano de 2005, para o desenvolvimento de UP. foi aplicada, pela aluna, a Escala de Braden em todos os idosos internados na Ala de Tratamento Especial do Hospital Psiquiátrico Espírita Bezerra de Menezes, no ano de 2005. foram avaliados 55 pacientes, 22 mulheres e 33 homens, com idade entre 60 e 98 anos. Os resultados demonstraram que 16,36% dos pacientes apresentam risco moderado, 83,63% pequeno risco e nenhum paciente apresentou alto risco para seu desenvolvimento. Na avaliação apenas 5,45% dos pacientes apresentaram UP. Os itens que apresentaram maior incidência foi a umidade e a nutrição, sendo que 100% dos pacientes obtiveram 3 pontos na nutrição e 88,8% obtiveram 3 pontos no item umidade. De acordo com os problemas detectados durante a aplicação da escala está sendo realizada uma intervenção visando a prevenção no surgimento da UP. Em relação à umidade foi orientado a enfermagem um maior rigor na troca de roupas dos pacientes, e um programa de exercícios duas vezes por semana foi organizado aos pacientes com pequeno risco, com intuito de melhorar sua mobilidade. Conclusão: concluiu-se que os cuidados 7adotados pelo hospital estão dentro dos padrões, pois 83,63% dos pacientes apresentaram pequeno risco para o desenvolvimento das UP, e apenas 5,45% dos pacientes possuíam UP, porcentagem bem abaixo dos dados bibliográficos encontrados. Após um ano de intervenção será reaplicada a Escala de Braden com a finalidade de verificar a eficácia da mesma.Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pires, Lunara Maria Tachotti [UNESP]Converso, Maria Estelita Rojas [UNESP]2016-09-01T13:58:22Z2016-09-01T13:58:22Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject238application/pdfhttp://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.phpCONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 238http://hdl.handle.net/11449/1436492005-238-pires.pdfPROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T18:45:24Zoai:repositorio.unesp.br:11449/143649Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:33:06.077231Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
title |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
spellingShingle |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden Pires, Lunara Maria Tachotti [UNESP] |
title_short |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
title_full |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
title_fullStr |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
title_full_unstemmed |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
title_sort |
Verificação do risco de desenvolvimento da úlcera de pressão em idosos, pela escala de braden |
author |
Pires, Lunara Maria Tachotti [UNESP] |
author_facet |
Pires, Lunara Maria Tachotti [UNESP] Converso, Maria Estelita Rojas [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Converso, Maria Estelita Rojas [UNESP] |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires, Lunara Maria Tachotti [UNESP] Converso, Maria Estelita Rojas [UNESP] |
description |
A úlcera de pressão (UP) é uma lesão produzida por uma pressão constante sobre uma área de proeminência óssea, diminuindo o fluxo sangüíneo dessa região o que resulta em danos dos tecidos subjacentes. A UP pode ser causada tanto por fatores intrínsecos (estado nutricional, idade, uso de medicamentos, perfusão tecidual e doenças crônicas), quanto extrínsecos (pressão, cisalhamento, fricção e umidade). Existem diversas escalas para avaliar o risco de formação da UP, a utilizada no presente trabalho foi a Escala de Braden. Ela é composta de seis subescalas: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento, ela utiliza dois determinantes clínicos críticos: a duração e a intensidade da pressão, e a tolerância do tecido à pressão. A pontuação varia de 6 a 23 e determina os níveis de risco, que são: alto risco (6 a 10), risco moderado (11 a 15) e pequeno risco (16 a 23). Como a UP é uma lesão de difícil recuperação e que demanda um longo tempo e custo elevado para sua cura, alem de comprometer a qualidade de vida do paciente, os hospitais devem trabalhar no sentido de prevenir o seu aparecimento. verificar o nível de risco apresentado pelos idosos internados em uma Entidade de Longa Permanência no ano de 2005, para o desenvolvimento de UP. foi aplicada, pela aluna, a Escala de Braden em todos os idosos internados na Ala de Tratamento Especial do Hospital Psiquiátrico Espírita Bezerra de Menezes, no ano de 2005. foram avaliados 55 pacientes, 22 mulheres e 33 homens, com idade entre 60 e 98 anos. Os resultados demonstraram que 16,36% dos pacientes apresentam risco moderado, 83,63% pequeno risco e nenhum paciente apresentou alto risco para seu desenvolvimento. Na avaliação apenas 5,45% dos pacientes apresentaram UP. Os itens que apresentaram maior incidência foi a umidade e a nutrição, sendo que 100% dos pacientes obtiveram 3 pontos na nutrição e 88,8% obtiveram 3 pontos no item umidade. De acordo com os problemas detectados durante a aplicação da escala está sendo realizada uma intervenção visando a prevenção no surgimento da UP. Em relação à umidade foi orientado a enfermagem um maior rigor na troca de roupas dos pacientes, e um programa de exercícios duas vezes por semana foi organizado aos pacientes com pequeno risco, com intuito de melhorar sua mobilidade. Conclusão: concluiu-se que os cuidados 7adotados pelo hospital estão dentro dos padrões, pois 83,63% dos pacientes apresentaram pequeno risco para o desenvolvimento das UP, e apenas 5,45% dos pacientes possuíam UP, porcentagem bem abaixo dos dados bibliográficos encontrados. Após um ano de intervenção será reaplicada a Escala de Braden com a finalidade de verificar a eficácia da mesma. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005 2016-09-01T13:58:22Z 2016-09-01T13:58:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 238 http://hdl.handle.net/11449/143649 2005-238-pires.pdf |
url |
http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143649 |
identifier_str_mv |
CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 238 2005-238-pires.pdf |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Congresso de Extensão Universitária |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
238 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
PROEX reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129334131556352 |