Influência da osteopenia na reparação do enxerto ósseo autógeno associado ou não por membrana de PTFE-e: estudo histológico e histomorfométrico em ratas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Rodrigo Dias [UNESP]
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/87951
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar quantitativamente e descrever qualitativamente o processo de reparação óssea de enxerto ósseo autógeno em bloco, associado ou não a membrana de PTFE-e, em ratas fêmeas, portadores de osteopenia induzida. Para tanto, foram utilizadas oitenta ratas Wistar pesando aproximadamente 300g, nas quais, com o auxílio de uma trefina de 4,1mm de diâmetro retirou-se um fragmento ósseo do osso parietal o qual foi fixado à parede lateral do ramo mandibular esquerdo. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: Grupo 1 (n=20): ovariectomia simulada (SHAM) e realização de enxerto ósseo autógeno; Grupo 2 (n=20): SHAM e realização de enxerto ósseo autógeno em bloco com recobrimento por membrana de PTFE-e; Grupo 3 (n=20): ovariectomia (OVZ) e realização de enxerto ósseo autógeno em bloco; Grupo 4 (n=20): OVZ e realização de enxerto ósseo autógeno em bloco com recobrimento por membrana de PTFE-e. Os animais de cada grupo foram sacrificados em cinco períodos: imediato, sete, 21, 45 e 60 dias, sendo cada período com 4 animais por grupo. As peças foram descalcificadas e incluídas; os cortes corados com HE e submetidos à análise histológica e histomorfométrica em microscopia de luz. Os resultados obtidos com os testes ANOVA e Tukey (5%) mostraram que ambos os grupos (SHAM e OVZ) apresentaram perda do volume original do enxerto quando não recoberto pela membrana, enquanto que a associação da membrana ao enxerto proporcionou neoformação óssea adicional além das margens do enxerto e sob a membrana. A análise histológica descritiva mostrou integração do enxerto em todos os animais, apesar de haver maior quantidade de espaços medulares nos grupos OVZ.
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