Efeito de ondas de choque na amplitude do joelho em indivíduos com paralisia cerebral: estudo de caso

• Autor(a) principal: Mota, Yasmin Alves Dell'Orti [UNESP]
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/205088
• topic: Paralisia cerebral; Joelhos; Articulações Amplitude de movimento; Ondas de choque; Cerebral palsy; Knee; Joints Range of motion; Shock waves

A Paralisia Cerebral do tipo diparética espástica tem como principal desordem o encurtamento dos flexores de membros inferiores, mais frequentemente a articulação do joelho, devido ao aumento do tônus muscular e posicionamento postural por tempo prolongado. Acredita-se que o uso da terapia por Ondas de Choque Extracorpóreas (OC) diminua o encurtamento de músculos flexores de membros inferiores como isquiotibiais e tríceps sural, promovendo maior amplitude de movimento (ADM) articular do joelho, por meio de estímulos biológicos corporais. O objetivo desse estudo de caso foi analisar o efeito agudo da aplicação de OC na amplitude de movimento articular passiva de joelho em quatro crianças com paralisia cerebral diparética espástica com idade entre 3 e 14 anos. As crianças foram submetidas ao protocolo de avaliação antes e depois de uma intervenção com OC nos músculos isquiotibiais e tríceps sural por meio de fotogrametria. A avaliação por fotogrametria consistiu no fêmur posicionado perpendicular ao apoio do tronco e máxima extensão passiva de joelhos. Observou-se que todas as crianças aumentaram a ADM dos joelhos em aproximadamente 7º e 10º para o joelho direito e esquerdo e diminuíram a elevação do quadril em relação ao apoio do tronco 3º e 2º para os quadris direito e esquerdo, respectivamente. A terapia por OC mostrou-se eficaz, mesmo em uma aplicação, para o aumento de ADM, o que pode favorecer a estimulação de ativação muscular para o treino de funcionalidade.