Efeitos da infusão contínua de propofol ou etomidato sobre variáveis intracranianas em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula, D. P. [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Nunes, N. [UNESP], Nishimori, C. T. D., Lopes, P. C. F. [UNESP], Carareto, R., Santos, P. S. P. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352010000200009
http://hdl.handle.net/11449/28662
Resumo: Avaliaram-se os efeitos da infusão contínua de propofol ou de etomidato sobre as variáveis intracranianas em cães nomocapneicos. Foram utilizados 20 cães adultos distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo propofol (GP) e grupo etomidato (GE). Para o GP, os animais foram induzidos à anestesia com propofol (10mg/kg) e, ato contínuo, iniciaram-se a infusão do fármaco (0,6mg/kg/min) e a ventilação controlada. No GE, o etomidato foi usado para indução (5mg/kg) e manutenção empregando-se a dose de 0,5mg/kg/min nos 10 minutos iniciais e, em seguida, de 0,2mg/kg/min. Após 30 minutos da implantação do cateter de fibra óptica do monitor de pressão intracraniana (PIC) na superfície do córtex cerebral direito, realizaram-se as primeiras mensurações (M1) da PIC, da pressão de perfusão cerebral (PPC), da temperatura intracraniana (TIC), de temperatura corpórea (TC), da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC). As demais mensurações ocorreram em intervalos de 20 minutos (M2, M3 e M4). O propofol e o etomidato não ocasionaram alterações significativas nas variáveis estudadas com exceção da TC e TIC. Concluiu-se que a infusão contínua desses fármacos em cães mantém a perfusão cerebral e a autorregulação cerebral. Cães anestesiados com etomidato apresentam efeitos adversos intensos e redução gradativa da temperatura corpórea e intracraniana.
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