Indicadores relacionados à evolução do Programa de Controle e Erradicação da Brucelose Bovina no Estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/180931 |
Resumo: | Foi realizado um estudo com o objetivo de analisar indicadores que possam estar associados à evolução do Programa de Controle e Erradicação de Brucelose Bovina e Bubalina no Estado de São Paulo. Para isso, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo forneceu os dados a serem trabalhados e foram calculadas tendências de longo prazo de variação das taxas de vacinação e de outras proporções. Em São Paulo, a taxa de vacinação contra brucelose foi de 24,37% no segundo semestre de 2002 e 93% no segundo semestre de 2017, com taxa de variação semestral de 7,47% (IC95% 5,86% a 9,11%). Entre o 2º semestre de 2002 e o 1º de 2012, a taxa de variação foi de 11,30% (IC95% 8,80% a 13,85%). No período entre o 2º semestre de 2012 e o 2º de 2017, a taxa de variação semestral foi de 3,24% (IC95% 2,29% a 4,19%), e foi possível observar tendência de crescimento em todos os circuitos e no Estado. A proporção de veterinários cadastrados em relação ao número de fêmeas bovinas entre três e oito meses mostrou-se com tendência de estabilidade ou diminuição nos circuitos pecuários, com diferença significativa entre os circuitos 4, 2, 3 e o circuito 7. Em relação ao número de veterinários habilitados e a população total de bovinos, observou-se tendência de aumento somente no circuito 6. O circuito 2 apresentou diferença significativa dos circuitos 4, 6 e 7. O circuito 4 também se diferenciou significativamente do circuito 5, que se diferenciou dos circuitos 6 e 7. Em relação à proporção de animais positivos e examinados observou-se tendência de estabilidade na maioria dos circuitos, sem diferença significativa entre eles. Quanto à proporção de exames realizados e a população total de animais, observaram-se tendências de diminuição e estabilidade e que nenhum circuito se diferencia significativamente de outro; além disso, o Estado de São Paulo apresentou tendência de estabilidade. Concluiu-se que no Estado a cobertura vacinal é consistente desde 2009, que o número de veterinários cadastrados não precisou aumentar para que a vacinação alcançasse cobertura consistente, e que a proporção de casos positivos informados pelos veterinários habilitados está muito abaixo das taxas de prevalência encontradas em estudos anteriores. Além disso, concluiu-se que o diagnóstico da brucelose ainda não se destaca no Estado de São Paulo como importante ferramenta de controle da brucelose. Observou-se diferença significativa entre as taxas de variação das taxas de vacinação contra brucelose bovina no Estado de São Paulo nos períodos pré-GEDAVE, ou seja, entre o segundo semestre de 2002 e o primeiro semestre de 2012, 11,30% (IC 95%8,80% a 13,85%), e pós-GEDAVE, ou seja, entre o segundo semestre de 2012 e o primeiro semestre de 2017, 3,24% (IC 95%2,29% a 4,19%). |
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Indicadores relacionados à evolução do Programa de Controle e Erradicação da Brucelose Bovina no Estado de São PauloIndicators associated to the evolution of the Bovine Brucellosis Control and Eradication program of the State of Sao PauloCobertura vacinalCombatePecuáriaPrevalênciaProporçãoTendênciaFoi realizado um estudo com o objetivo de analisar indicadores que possam estar associados à evolução do Programa de Controle e Erradicação de Brucelose Bovina e Bubalina no Estado de São Paulo. Para isso, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo forneceu os dados a serem trabalhados e foram calculadas tendências de longo prazo de variação das taxas de vacinação e de outras proporções. Em São Paulo, a taxa de vacinação contra brucelose foi de 24,37% no segundo semestre de 2002 e 93% no segundo semestre de 2017, com taxa de variação semestral de 7,47% (IC95% 5,86% a 9,11%). Entre o 2º semestre de 2002 e o 1º de 2012, a taxa de variação foi de 11,30% (IC95% 8,80% a 13,85%). No período entre o 2º semestre de 2012 e o 2º de 2017, a taxa de variação semestral foi de 3,24% (IC95% 2,29% a 4,19%), e foi possível observar tendência de crescimento em todos os circuitos e no Estado. A proporção de veterinários cadastrados em relação ao número de fêmeas bovinas entre três e oito meses mostrou-se com tendência de estabilidade ou diminuição nos circuitos pecuários, com diferença significativa entre os circuitos 4, 2, 3 e o circuito 7. Em relação ao número de veterinários habilitados e a população total de bovinos, observou-se tendência de aumento somente no circuito 6. O circuito 2 apresentou diferença significativa dos circuitos 4, 6 e 7. O circuito 4 também se diferenciou significativamente do circuito 5, que se diferenciou dos circuitos 6 e 7. Em relação à proporção de animais positivos e examinados observou-se tendência de estabilidade na maioria dos circuitos, sem diferença significativa entre eles. Quanto à proporção de exames realizados e a população total de animais, observaram-se tendências de diminuição e estabilidade e que nenhum circuito se diferencia significativamente de outro; além disso, o Estado de São Paulo apresentou tendência de estabilidade. Concluiu-se que no Estado a cobertura vacinal é consistente desde 2009, que o número de veterinários cadastrados não precisou aumentar para que a vacinação alcançasse cobertura consistente, e que a proporção de casos positivos informados pelos veterinários habilitados está muito abaixo das taxas de prevalência encontradas em estudos anteriores. Além disso, concluiu-se que o diagnóstico da brucelose ainda não se destaca no Estado de São Paulo como importante ferramenta de controle da brucelose. Observou-se diferença significativa entre as taxas de variação das taxas de vacinação contra brucelose bovina no Estado de São Paulo nos períodos pré-GEDAVE, ou seja, entre o segundo semestre de 2002 e o primeiro semestre de 2012, 11,30% (IC 95%8,80% a 13,85%), e pós-GEDAVE, ou seja, entre o segundo semestre de 2012 e o primeiro semestre de 2017, 3,24% (IC 95%2,29% a 4,19%).The goal of our study was to analyze indicators which may be associated to the evolution of the National Program for Control and Eradication of Animal Brucellosis and Tuberculosis (PNCEBT). To this end, the Agricultural Defense Coordination of the State of Sao Paulo has provided us with data and we calculated long term trends of variation in vaccination rates and other proportions. In Sao Paulo, vaccination rate against brucellosis was 24.37% during the second semester of 2002; and 93% during the second semester of 2017, with semestral variation rate of 7.47% (CI95%5.86% to 9.11%). Between the second semester of 2002 and the first of 2012, variation rate was 11.30% (CI95% 8.80% to 13.85%). In the period between the second semester of 2012 and the second of 2017, semestral variation rate was 3.24% (CI95% 2.29% to 4.19%), and we could observe growth tendency within the circuits and in the State. The proportion of registered veterinarians in relation to the number of female bovines aged three to eight months showed stability trend, or decrease in livestock circuits, with significant difference between circuits 4, 2, 3 and circuit 7. In relation to the number of accredited veterinarians and the total population of bovines, we observed increasing trend only in circuit 6. Circuit 2 showed significant difference from circuits 4, 6 and 7. Circuit 4 also differed significantly from circuit 5, which differed from circuits 6 and 7. In relation to the proportion of positive and examined animals, we observed stability trend in most circuits, without significant difference among them. As regards the proportion of brucellosis tests performed and the total population of animals, we observed falling and stability trends, and we observed that none of the circuits differ significantly from the others. Also, the State of Sao Paulo has presented stability trends. Therefore we concluded that, within the State, immunization coverage has been consistent since 2009. We also concluded that the number of registered veterinarians did not need to increase in order to reach consistent vaccination coverage. Additionally, the proportion of positive cases informed by accredited veterinarians is expressively below prevalence rates found in previous studies. Moreover, we concluded that brucellosis diagnosis still does not stand out in the State of Sao Paulo as an important tool for brucellosis control. We observed significant difference from variation rate of vaccination rate against bovine brucellosis in the State of Sao Paulo. in the pre-GEDAVE period, that is, between the second semester of 2002 and the first semester of 2012 11.30% (CI95% 8.80% to 13.85%) and postGEDAVE, that is, between the second semester of 2012 and the first semester of 2017, 3.24% (CI95% 2.29% to 4.19%).Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)142022/2016-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mathias, Luis Antonio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cruz, Carolina de Alvarenga [UNESP]2019-03-07T14:20:08Z2019-03-07T14:20:08Z2018-12-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18093100091350633004102072P9porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T18:40:45Zoai:repositorio.unesp.br:11449/180931Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:18:07.488070Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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