Análise teórica, experimental e numérica da resistência ao embutimento de pinos de aço em corpos de prova de madeiras de Cedro Indiano, Cedro Australiano e Garapeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribas Junior, Amauri da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/214511
Resumo: Este trabalho teve como objetivo estudar a resistência da madeira ao embutimento de pinos metálicos em peças de madeira. Para tanto, foram consideradas três principais abordagens: teórica, numérica e experimental. Inicialmente foi efetuado um levantamento teórico sobre o tema, com base na literatura disponível, para avaliação da normalização nacional e internacional pertinente ao assunto. Na sequência foram realizados os ensaios experimentais em corpos de prova de madeiras de Cedro Indiano, Cedro Australiano e Garapeira com ligações metálicas efetuadas por pinos com diâmetros aproximados de 6,72 mm e 10 mm. Os ensaios foram realizados de acordo com as recomendações das normas: ABNT NBR 7190 (1997), EUROCODE 5 (2004) e ASTM D5764 (2007) com posterior comparação entre os resultados obtidos para a resistência ao embutimento. Também foram realizadas simulações numéricas no software ANSYS, que tem como base o Método dos Elementos Finitos para avaliação das distribuições de tensões e deformações nas regiões de contato do pino com a madeira. Os resultados obtidos mostram diferenças significativas entre os valores experimentais de resistência ao embutimento obtidos através das normas estudadas quando comparados entre si. Em geral a norma europeia se mostrou mais adequada para confecção dos corpos de prova, maior facilidade de obtenção das forças de embutimento, maiores valores de resistência ao embutimento como também melhor aproximação entre os valores experimentais e analíticos. Os modelos numéricos propostos foram capazes de prever a concentração das tensões nas regiões de contato entre o pino e a madeira justificando os modos de ruptura obtidos nos ensaios experimentais.
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