Treinamento e avaliação de técnicas de orientação e mobilidade em ambientes escolares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orbolato, Loiane Maria Zengo [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/153123
Resumo: Os programas de Orientação e Mobilidade têm como o objetivo favorecer o desenvolvimento das habilidades de orientar-se e locomover-se, com maior eficiência e segurança, nos diferentes ambientes, por meio do treinamento de técnicas específicas de locomoção e do uso dos sentidos remanescentes. Apesar de ser um treinamento fundamental para a pessoa cega, os materiais nacionais sistematizados que discorram sobre seu planejamento e avaliação são escassos, principalmente em se tratando dos ambientes escolares. Neste sentido, a presente pesquisa foi elaborada com o intuito de auxiliar o profissional da área. O estudo teve como objetivo avaliar o treinamento das técnicas de Orientação e Mobilidade, em ambientes escolares, utilizando como procedimento metodológico para de coleta de dados os delineamentos pré e pós-teste nas Categorias Autoajuda e Bengala e intrassujeito A-B para a Categoria Guia Vidente. Um aluno cego e uma professora participaram deste estudo. Os resultados apontaram que após, aproximadamente, dois meses de treinamento, o estudante e a professora conseguiram melhorar os desempenhos ao executarem as técnicas básicas de locomoção. Conclui-se que o uso destes delineamentos foi uma escolha de sucesso para a avaliação do treinamento, uma vez que, além de demonstrar a mudança no nível de desempenho do estudante antes e após o treinamento nas Categorias Autoajuda e Bengala, foi possível identificar as nuances de ambos durante o processo de treinamento da Categoria Guia Vidente. Ademais, conclui-se que o ponto determinante para o êxito do treinamento foi a seleção adequada das estratégias, sendo as principais: 1) a instrução verbal; 2) a instigação física; 3) o oferecimento de modelos de execução; e, 4) a experimentação física.
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