Pesquisa de Leishmania em testiculo de gatos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/243432 |
Resumo: | Introdução: A leishmaniose visceral é uma doença zoonótica considerada endêmica no Brasil e os cães são considerados os principais reservatórios desta em zonas urbanas. Contudo, os gatos vêm se destacando como possíveis reservatórios da doença. A transmissão da leishmaniose aos hospedeiros definitivos se dá principalmente pela picada de flebotomíneos (Lutzomyia). Outras formas de transmissão, como a venérea, vêm sendo relatadas em cães. Embora existam relatos sobre a infecção de felinos, as manifestações clínicas da leishmaniose são raras nesta espécie. O papel dos gatos na epidemiologia da doença ainda é motivo de debate, e são raras as descrições de alterações morfológicas em tecidos de animais assintomáticos. Objetivos: Verificar a presença de amastigotas e lesões inflamatórias em testículos de gatos. Métodos: Foram avaliados cortes histológicos de 17 gatos com sorologia positiva para leishmaniose visceral na RIFI (positivo>1/40) corados com hematoxilina-eosina (HE). O infiltrado inflamatório nos órgãos foi classificado em granulomatoso ou não granulomatoso conforme o predomínio de células inflamatórias, e a intensidade do infiltrado inflamatório foi classificada em ausente, discreto, moderado ou intenso. Resultados: Em cortes corados com HE não foram encontradas amastigotas em testículos e epidídimos. Contudo, cinco dos 17 gatos avaliados apresentaram inflamação no testículo e ou epidídimo com composição celular semelhante à observada em cães com leishmaniose. Sendo que um gato apresentou orquite não granulomatosa de grau discreto; dois apresentaram epididimite não granulomatosa discreta (Figura 1B e Figura 1C); um apresentou orquite e epididimite não granulomatosas de grau discreto e um apresentou orquite não granulomatosa de grau moderado e epididimite não granulomatosa de grau discreto (Figura 1A). Conclusão: A presença de lesões inflamatórias no trato genital de gatos machos positivos no RIFI sugerem que, semelhante ao observado em cães, o parasito pode estar presente neste local. Outras técnicas mais sensíveis precisam ser utilizadas para melhor investigar esta hipótese. |
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