Avaliação longitudinal dos tecidos peri-implantares de implantes curtos e convencionais instalados na região posterior mandibular após reabilitação protética: análises clínica, radiográfica e de frequência de ressonância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ibelli, Guilherme Siqueira [UNESP]
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192726
Resumo: Os implantes curtos surgiram como uma proposta para reduzir o número de cirurgias, a taxa de morbidade e o desconforto para o paciente causado por cirurgias reconstrutivas, além do tempo de reabilitação. A proposta deste estudo foi avaliar por meio das análises clínica, radiográfica e da frequência de ressonância o índice de sucesso de implantes curtos comparados aos convencionais instalados na região posterior de mandíbula após reabilitação protética. Foram selecionados 20 pacientes com 60 implantes de conexão protética hexagonal externa em uso de próteses provisórias parafusadas múltiplas sobre pilares do tipo microunit há pelo menos um ano, divididos em dois grupos: implantes curtos, contendo 19 implantes com medidas de 4,3x5,5 mm, 5,0x5,5 mm e 5,0x7,0 mm e implantes convencionais contendo 41 implantes com medidas de 4,0x10 mm e 4,0x11,5 mm. Os implantes foram avaliados nos tempos: T0 (imediato à instalação da prótese metalocerâmica), T1 (após 1 ano) e T2 (após 2 anos) e 5 pacientes não compareceram aos retornos, 2 no período T1 e mais 3 no período T2 e 3 implantes foram perdidos ao longo do estudo, 1 convencional em T1 e um curto e outro convencional em T2. Os valores de sondagem peri-implantar foram menores para os implantes convencionais somente em T1(p<0.05). Os implantes curtos apresentaram maiores valores de densidade radiográfica no período T1 (p<0.05) e menores valores de altura óssea peri-implantar em T0 e T1 (p<0.05), depois equiparando-se aos convencionais. Os valores da análise de frequência de ressonância não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Os implantes curtos de conexão hexagonal externa apresentaram desempenho similar aos implantes convencionais quando reabilitados com próteses metalocerâmicas múltiplas e esplintadas durante o período avaliado.
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