Síntese de nanofios de prata pelo método poliol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camilo, Heloísa de Souza
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/213674
Resumo: Com o desenvolvimento de novos dispositivos optoeletrônicos flexíveis, como OLEDs e células solares, há a necessidade de substituir o óxido de índio e estanho (ITO) como eletrodo transparente, pois ele é quebradiço, não mantendo a sua condutividade quando flexionado. O estudo de novos eletrodos condutores, transparentes e flexíveis, estimulou o avanço da síntese de nanofios de prata para fazer filmes condutores que substituam o ITO. Os nanofios de prata sintetizados pelo método poliol possuem a vantagem de poderem ser produzidos em larga escala. Porém, as suas dimensões precisam ser controladas de forma que os nanofios sintetizados tenham uma razão de aspecto alto (razão entre comprimento e diâmetro), já que nanofios com comprimentos longos e diâmetros pequenos mostram ter propriedades tanto condutoras como transparentes na região da luz visível. Para tanto, se faz necessário entender o mecanismo de síntese e os diferentes parâmetros do processo poliol que influenciam a morfologia final dos nanofios, como a razão molar entre o polímero poli(N-vinilpirrolidona), chamado de PVP, e o precursor de íons prata, AgNO3. Neste trabalho, foram feitas duas sínteses de nanofios de prata pelo método poliol; na primeira foi utilizando uma razão molar entre AgNO3 e PVP de 0,58, e, na segunda, de 0,83. As nanoestruturas sintetizadas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram feitos dois filmes com os nanofios da primeira síntese, o primeiro com concentração de nanofios de 3,8 mg/mL e, o segundo, com 1,9 mg/mL. O desempenho dos filmes em relação à condutividade elétrica e transparência foram caracterizados através das medições da resistência de folha e da transmitância em 550 nm. As resistências de folha dos filmes tiveram valores de aproximadamente 10 Ω/quadrado, porém a transmitância obtida foi de 57% para o primeiro filme e de 66,8% para o segundo. Estes valores de transmitância estão aquém do necessário para o filme ser transparente, apesar de a resistência de folha ser tão baixa quanto à do ITO.
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