Inventário de trepadeiras em um ecótono Cerrado-Mata Atlântica no período de 30 anos no Mato Grosso do Sul.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Ana Luiza Costa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/235868
Resumo: Trepadeiras são amplamente conhecidas por necessitarem de apoio para crescer e se desenvolver e, também pelo importante papel na dinâmica florestal. Entretanto, pouco se conhece sobre a sua distribuição e composição, visto a vasta extensão territorial inexplorada no Brasil. Com isso, o principal objetivo deste trabalho é caracterizar a composição florística das trepadeiras da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE) entre 1990 e 2020. Para este estudo foram utilizados dados coletados e catalogados ao longo de 30 anos permeando os mais diversos objetivos – desde aulas práticas até saídas de campo de eventos de relevância nacional – que remontam o histórico da área de experimentação da Unesp de Ilha Solteira, a FEPE, além de servirem como um excelente objeto de estudo, pois possibilitam a análise da composição florística de uma área que, não só engloba um fragmento que sofreu um processo intenso de degradação de retirada completa de sua cobertura vegetal e 8m de camada de solo para a construção da UHE Ilha Solteira, mas também está situada em região de ecótono entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica. Foram analisadas todas coletas de trepadeiras da FEPE entre os anos 1990 e 2020, totalizando 520 espécimes. Estas estão distribuídas em 19 famílias, 51 gêneros e 97 espécies. A composição dominante seguiu o mesmo padrão de outros levantamos em domínios semelhantes, mas apresentou alguns registros novos para a flora do estado do Mato Grosso do Sul. É sabido que a diversidade nestas áreas ecotonais é elevada, visto que conta com a composição de espécies de dois ecossistemas diferentes, podendo ainda apresentar sua composição específica.
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