Intrusão Alcalina de Morro Preto (go): Geologia, Petrografia e Geoquímica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/geociencias/article/view/8634 http://hdl.handle.net/11449/107865 |
Resumo: | A intrusão alcalina de Morro Preto, localizada ao norte da cidade de Piranhas (GO), corresponde a um corpo irregular a subcircular com aproximados 3,34 km2 alojado em gnaisses atribuídos ao Arco Magmático de Goiás. É constituída principalmente por carbonatitos e lamprófiros com graus variados de laterização e silicificação, além de silexitos e, em menor expressão, por sienito ferruginizado e basalto alcalino. Quimicamente mostram baixas concentrações em Cs, K, Na, Rb e altas concentrações em elementos como TR, Nb, Ba, Th e U. Isto aparenta resultar de processos de laterização/silicificação e da formação de fases minerais raras (ou neoformação de fases minerais), como fosfatos com alta concentração de TR e Th, oxi-hidróxidos de Fe, Ba, Mn, e oxi e/ou silico-fosfatos de ETR, Nb, Ta, dentre outros, e a formação de barita. A presença de rochas carbonatíticas com alto P2O5 e o enriquecimento acentuado em TR sugere a possibilidade de mineralizações destes componentes, similar às observadas em outros complexos alcalinos de Goiás e de Minas Gerais, como Catalão e Araxá. A distribuição de elementos menores, traços e TR mostram que as rochas são produtos de alteração de rochas ígneas alcalinas como carbonatitos, lamprófiros e basaltos alcalinos, rochas já enriquecidas em elementos como Th, U, TR (principalmente em ETRL), Nb e Ta. Os teores anormalmente altos são resultado do processo de enriquecimento supérgeno (processos de intemperismo como silicificação e laterização) e/ou alteração hidrotermal com baixa temperatura. |
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Intrusão Alcalina de Morro Preto (go): Geologia, Petrografia e GeoquímicaA intrusão alcalina de Morro Preto, localizada ao norte da cidade de Piranhas (GO), corresponde a um corpo irregular a subcircular com aproximados 3,34 km2 alojado em gnaisses atribuídos ao Arco Magmático de Goiás. É constituída principalmente por carbonatitos e lamprófiros com graus variados de laterização e silicificação, além de silexitos e, em menor expressão, por sienito ferruginizado e basalto alcalino. Quimicamente mostram baixas concentrações em Cs, K, Na, Rb e altas concentrações em elementos como TR, Nb, Ba, Th e U. Isto aparenta resultar de processos de laterização/silicificação e da formação de fases minerais raras (ou neoformação de fases minerais), como fosfatos com alta concentração de TR e Th, oxi-hidróxidos de Fe, Ba, Mn, e oxi e/ou silico-fosfatos de ETR, Nb, Ta, dentre outros, e a formação de barita. A presença de rochas carbonatíticas com alto P2O5 e o enriquecimento acentuado em TR sugere a possibilidade de mineralizações destes componentes, similar às observadas em outros complexos alcalinos de Goiás e de Minas Gerais, como Catalão e Araxá. A distribuição de elementos menores, traços e TR mostram que as rochas são produtos de alteração de rochas ígneas alcalinas como carbonatitos, lamprófiros e basaltos alcalinos, rochas já enriquecidas em elementos como Th, U, TR (principalmente em ETRL), Nb e Ta. Os teores anormalmente altos são resultado do processo de enriquecimento supérgeno (processos de intemperismo como silicificação e laterização) e/ou alteração hidrotermal com baixa temperatura.Departamento de Petrologia e Metalogenia - DPM, UNESP. Av. 24 A, n° 1515, Rio Claro - SP. CEP 13506-900.Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento - DEPLAN, UNESP. Av. 24 A, n° 1515, Rio Claro - SP. CEP 13506-900.Departamento de Petrologia e Metalogenia - DPM, UNESP. Av. 24 A, n° 1515, Rio Claro - SP.Departamento de Petrologia e Metalogenia - DPM, UNESP. Av. 24 A, n° 1515, Rio Claro - SP. CEP 13506-900.Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento - DEPLAN, UNESP. Av. 24 A, n° 1515, Rio Claro - SP. CEP 13506-900.Departamento de Petrologia e Metalogenia - DPM, UNESP. Av. 24 A, n° 1515, Rio Claro - SP.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Navarro, Guillermo Rafael Beltran [UNESP]Zanardo, Antenor [UNESP]Conceição, Fabiano Tomazini da [UNESP]Angeli, Nélson [UNESP]2014-06-24T19:54:49Z2014-06-24T19:54:49Z2014-05-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/geociencias/article/view/8634Geociências, v. 33, n. 1, 2014, p. 39-60.1980-900Xhttp://hdl.handle.net/11449/107865ISSN1980-900X-2014-33-1-39-60.pdf68932729001740590864918679971906Geociênciasreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporGeociênciasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-20T06:05:13Zoai:repositorio.unesp.br:11449/107865Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:24:36.343184Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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