Epidemiologia das reações transfusionais imediatas no Hospital Amaral Carvalho de Jaú

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Érica Giovana Ribeiro de [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/88082
Resumo: As primeiras transfusões, que datam de meados do século XVII, eram quase sempre feitas utilizando sangue de animais. Os resultados, algumas vezes eram bons, obtendo-se a melhora do paciente, em outras, eram muito ruins, com piora do quadro clínico e mesmo morte imediata. Com a descoberta do grupo sanguíneo ABO nascia a era moderna, dita científica, da transfusão de sangue, onde se constatou que cada tipo de sangue somente poderia ser doado para receptor do mesmo tipo sanguíneo, com as seguintes ressalvas: o grupo “O” poderia ser transfundido em qualquer receptor e os tipos “A” e “B” poderiam ser transfundidos somente para os de seu próprio grupo. A doação de sangue no Brasil começou por volta dos anos 40. O primeiro banco de sangue nacional foi o Banco de Sangue do Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro, em 1943. O termo Hemovigilância surgiu primeiramente na França, onde o Sistema de Hemovigilância foi implantado em 1994 através da Agência Francesa do Sangue. A Hemovigilância depende de um processo contínuo e padronizado de coleta, análise de dados e difusão dos resultados permitindo, assim, calcular a frequência dos acontecimentos indesejáveis, determinar suas causas e prevenir o seu aparecimento nos receptores. As reações decorrentes de transfusão sanguínea e hemocomponentes não podem ser evitadas, porém, os benefícios deste procedimento devem superar os riscos. Os dados foram levantados dos Boletins Mensais de Produção de Serviços Hemoterápicos, os relatórios apresentam o total de transfusões realizadas divididas pelos hemocomponentes: Concentrado de Hemácias (CH), Plasma Fresco Congelado (PFC), Plasma Isento de Crio (PIC), Concentrado de Plaquetas (CP), Concentrado de Plaquetas por Aférese (CPAF), Crioprecipitado (CRIO). O estudo constatou...
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spelling Epidemiologia das reações transfusionais imediatas no Hospital Amaral Carvalho de JaúBiotecnologiaSangue - Transfusão - Medidas de segurançaHospitais - Jaú (SP)As primeiras transfusões, que datam de meados do século XVII, eram quase sempre feitas utilizando sangue de animais. Os resultados, algumas vezes eram bons, obtendo-se a melhora do paciente, em outras, eram muito ruins, com piora do quadro clínico e mesmo morte imediata. Com a descoberta do grupo sanguíneo ABO nascia a era moderna, dita científica, da transfusão de sangue, onde se constatou que cada tipo de sangue somente poderia ser doado para receptor do mesmo tipo sanguíneo, com as seguintes ressalvas: o grupo “O” poderia ser transfundido em qualquer receptor e os tipos “A” e “B” poderiam ser transfundidos somente para os de seu próprio grupo. A doação de sangue no Brasil começou por volta dos anos 40. O primeiro banco de sangue nacional foi o Banco de Sangue do Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro, em 1943. O termo Hemovigilância surgiu primeiramente na França, onde o Sistema de Hemovigilância foi implantado em 1994 através da Agência Francesa do Sangue. A Hemovigilância depende de um processo contínuo e padronizado de coleta, análise de dados e difusão dos resultados permitindo, assim, calcular a frequência dos acontecimentos indesejáveis, determinar suas causas e prevenir o seu aparecimento nos receptores. As reações decorrentes de transfusão sanguínea e hemocomponentes não podem ser evitadas, porém, os benefícios deste procedimento devem superar os riscos. Os dados foram levantados dos Boletins Mensais de Produção de Serviços Hemoterápicos, os relatórios apresentam o total de transfusões realizadas divididas pelos hemocomponentes: Concentrado de Hemácias (CH), Plasma Fresco Congelado (PFC), Plasma Isento de Crio (PIC), Concentrado de Plaquetas (CP), Concentrado de Plaquetas por Aférese (CPAF), Crioprecipitado (CRIO). O estudo constatou...In the mid-seventeenth century, the first blood transfusion were often made using animal blood. The results were favorable sometimes, resulting in the improvement of the patient´s health; nonetheless, in other cases, the results were negative and ended up with the worsening of the clinical status or even immediate death of the patient. After the discovery of the ABO blood groups started the modern era of the blood transfusion, so-collaed scientific era, which brought the knowleged that each type of blood could only be donated to a receiver who had the same blood type, although considering the following exceptions: the “O” type could be transfused to any receiver, but the “A” and “B” types could only be transfused in their own group. Blood donation began at the 40´s, in Brazil. The first nacional blood bank was the “Instituto Fernandes Figueira´s Blood Bank”, in Rio de Janeiro, in 1943. The term Hemovigilance first appeared in France where the blood surveillance system was established in 1994 by the French Blood Agency. Hemovigilance depends on a continuous and standardized process to collect the blood, on an analysis of the data and on a dissemination of the results, which allow to measure and control the frequency of the undesirable events, determine their causes and prevent from occurring in the receptors. The side effects of blood transfusion and the reaction to the blood components can not be avoid, however the benefits of this procedure outweigh the risks. Reports show the amount of blood transfusions, divided by blood componets: red blood cells concentrated (CH), fresh frozen plasma (PFC), Cryo-free plasma (PIC), platelet concentrate (CP), apheresis platelet concentrate (CPAF), cryoprecipitate (CRIO). The study presented that 46,342 blood transfusions were made in Hospital Amaral Carvalho, in Jaú (state of São Paulo)... (Complete abstract click electronic access below)Fundação Amaral CarvalhoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Secco, Valéria Nogueira Dias Paes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Érica Giovana Ribeiro de [UNESP]2014-06-11T19:23:07Z2014-06-11T19:23:07Z2012-02-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis65 f.application/pdfOLIVEIRA, Érica Giovana Ribeiro de. Epidemiologia das reações transfusionais imediatas no Hospital Amaral Carvalho de Jaú. 2012. 65 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2012.http://hdl.handle.net/11449/88082000697713oliveira_egr_me_botfm.pdf33004064079P5Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T12:49:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/88082Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-04T12:49:36Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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