Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hernandez, Daniel D [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Alves, Pedro Luís CA [UNESP], Pavani, Maria do Carmo MD [UNESP], Parreira, Mariana C [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000200014
http://hdl.handle.net/11449/1023
Resumo: Determinou-se os efeitos da convivência com plantas de maria-pretinha sobre a produtividade do tomateiro industrial, híbrido Heinz 9992, em um experimento com dois grupos de tratamentos: no primeiro, o tomate permaneceu livre da competição (60 mil plantas ha-1 de maria-pretinha) do transplantio até 15; 30; 45; 60; 75; 90; 105 e 120 dias (colheita); no segundo, a cultura permaneceu em competição com a maria-pretinha do transplantio até os mesmos períodos citados. Utilizaram-se blocos casualizados, três repetições e parcelas de quatro linhas. Altura, área foliar e massa seca da parte aérea da maria-pretinha foram obtidas a partir de amostras de dez plantas. A área foliar das plantas de maria-pretinha cresceu até 75 dias de convivência com as plantas de tomate (1.588 dm² planta-1), a altura até 60 dias de convivência (85 cm) e a massa seca da parte aérea até 120 dias de convivência (31,7 g planta-1). As produtividades mais alta (108,6 t ha-1 ou 87,6% da produção total de frutos) e mais baixa (14,2 t ha-1; 59,0%) de frutos maduros de tomate foram observadas quando a convivência entre tomate e maria-pretinha ocorreu respectivamente apenas nos 15 primeiros dias e ao longo de todo o ciclo do tomate. Nestes tratamentos, o peso médio de frutos maduros foi de respectivamente 58,7 e 38,0 g. Verificou-se que cada cm² de acréscimo em área foliar das plantas de maria-pretinha causou uma redução de 0,04 t ha-1 na produção de frutos maduros (PFM) (R² = 0,90), cada centímetro em altura da planta daninha reduziu 0,82 t ha-1 na PFM (R² = 0,78) e cada grama de acréscimo em massa seca de caules e folhas da planta daninha causou uma redução de 2,84 t ha-1 PFM (R² = 0,97). O período anterior à interferência, considerando-se a redução na produtividade do tomate em 5%, foi de 27 dias após o transplantio (DAT) da cultura; o período total de prevenção à interferência foi de 46 DAT e, o período crítico de prevenção à interferência, de 27 a 46 DAT.
id UNSP_242163cd74966c8426edec2355a6ec3d
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/1023
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrialPeriods of nightshade interference in processing tomatoLycopersicon esculentumSolanum americanumweed competitioncoexistence crop-weedLycopersicon esculentumSolanum americanumCompetiçãocoexistência lavoura-planta daninhaDeterminou-se os efeitos da convivência com plantas de maria-pretinha sobre a produtividade do tomateiro industrial, híbrido Heinz 9992, em um experimento com dois grupos de tratamentos: no primeiro, o tomate permaneceu livre da competição (60 mil plantas ha-1 de maria-pretinha) do transplantio até 15; 30; 45; 60; 75; 90; 105 e 120 dias (colheita); no segundo, a cultura permaneceu em competição com a maria-pretinha do transplantio até os mesmos períodos citados. Utilizaram-se blocos casualizados, três repetições e parcelas de quatro linhas. Altura, área foliar e massa seca da parte aérea da maria-pretinha foram obtidas a partir de amostras de dez plantas. A área foliar das plantas de maria-pretinha cresceu até 75 dias de convivência com as plantas de tomate (1.588 dm² planta-1), a altura até 60 dias de convivência (85 cm) e a massa seca da parte aérea até 120 dias de convivência (31,7 g planta-1). As produtividades mais alta (108,6 t ha-1 ou 87,6% da produção total de frutos) e mais baixa (14,2 t ha-1; 59,0%) de frutos maduros de tomate foram observadas quando a convivência entre tomate e maria-pretinha ocorreu respectivamente apenas nos 15 primeiros dias e ao longo de todo o ciclo do tomate. Nestes tratamentos, o peso médio de frutos maduros foi de respectivamente 58,7 e 38,0 g. Verificou-se que cada cm² de acréscimo em área foliar das plantas de maria-pretinha causou uma redução de 0,04 t ha-1 na produção de frutos maduros (PFM) (R² = 0,90), cada centímetro em altura da planta daninha reduziu 0,82 t ha-1 na PFM (R² = 0,78) e cada grama de acréscimo em massa seca de caules e folhas da planta daninha causou uma redução de 2,84 t ha-1 PFM (R² = 0,97). O período anterior à interferência, considerando-se a redução na produtividade do tomate em 5%, foi de 27 dias após o transplantio (DAT) da cultura; o período total de prevenção à interferência foi de 46 DAT e, o período crítico de prevenção à interferência, de 27 a 46 DAT.In order to evaluate the effects of nightshade coexistence on processing tomato yield, hybrid Heinz 9992, an experiment was carried out consisting of two sets of treatments: in the first set, the crop was kept weed free (60 thousands plants ha-1) from transplanting to 15; 30; 45; 60; 75; 90; 105 days and 120 (harvest) days after transplanting (DAT); while in the second set, the crop was kept in competition with the nightshade from transplanting until the same DAT described for the set of treatments. A randomized block design trial, with three replications and four-row plots was used. Height, leaf area, and aerial part dry matter of nightshade was obtained out of 10-plant samples. Nightshade leaf area increased until 75 days of tomato coexistence (1,588 dm² plant-1); height until 60 days of coexistence (85 cm), and the leaf dry biomass until 120 days of coexistence (31.7 g plant-1). The highest (108.6 tons ha-1 or 87.6 % of total production) and lowest (14.2 tons ha-1 or 59%) ripe tomato yields were observed when the coexistence between tomato and nightshade occurred only in the first 15 days or in the whole crop cycle, respectively. In these treatments, the average ripe fruit weights were 58.7 and 38.0 g, respectively. Each cm² of increase in the nightshade leaf area caused a reduction of 0.04 tons ha-1 (R² = 0.90) on the ripe tomato yield; each cm of increase in the nightshade height reduced the ripe tomato yield in 0.82 tons ha-1 (R²=0.78); and each gram of increase in the nightshade aerial part dry matter reduced the ripe tomato yield in 2.84 tons ha-1 (R²=0.97). The period before interference, allowing up to 5% reduction in tomato yield, was 27 DAT; the total period for preventing interference was 46 DAT; and the critical period for preventing interference was between 27 and 46 DAT.UNESP FCAV Depto.Biologia Aplicada à AgropecuáriaUNESP FCAV Depto.Biologia Aplicada à AgropecuáriaAssociação Brasileira de HorticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Hernandez, Daniel D [UNESP]Alves, Pedro Luís CA [UNESP]Pavani, Maria do Carmo MD [UNESP]Parreira, Mariana C [UNESP]2014-05-20T13:13:09Z2014-05-20T13:13:09Z2007-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article199-204application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000200014Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 25, n. 2, p. 199-204, 2007.0102-0536http://hdl.handle.net/11449/102310.1590/S0102-05362007000200014S0102-05362007000200014S0102-05362007000200014.pdf01033835242882120000-0003-2348-2121SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporHorticultura Brasileira0.6770,605info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T13:05:22Zoai:repositorio.unesp.br:11449/1023Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-06T13:05:22Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
Periods of nightshade interference in processing tomato
title Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
spellingShingle Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
Hernandez, Daniel D [UNESP]
Lycopersicon esculentum
Solanum americanum
weed competition
coexistence crop-weed
Lycopersicon esculentum
Solanum americanum
Competição
coexistência lavoura-planta daninha
title_short Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
title_full Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
title_fullStr Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
title_full_unstemmed Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
title_sort Períodos de interferência de maria-pretinha sobre tomateiro industrial
author Hernandez, Daniel D [UNESP]
author_facet Hernandez, Daniel D [UNESP]
Alves, Pedro Luís CA [UNESP]
Pavani, Maria do Carmo MD [UNESP]
Parreira, Mariana C [UNESP]
author_role author
author2 Alves, Pedro Luís CA [UNESP]
Pavani, Maria do Carmo MD [UNESP]
Parreira, Mariana C [UNESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Hernandez, Daniel D [UNESP]
Alves, Pedro Luís CA [UNESP]
Pavani, Maria do Carmo MD [UNESP]
Parreira, Mariana C [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Lycopersicon esculentum
Solanum americanum
weed competition
coexistence crop-weed
Lycopersicon esculentum
Solanum americanum
Competição
coexistência lavoura-planta daninha
topic Lycopersicon esculentum
Solanum americanum
weed competition
coexistence crop-weed
Lycopersicon esculentum
Solanum americanum
Competição
coexistência lavoura-planta daninha
description Determinou-se os efeitos da convivência com plantas de maria-pretinha sobre a produtividade do tomateiro industrial, híbrido Heinz 9992, em um experimento com dois grupos de tratamentos: no primeiro, o tomate permaneceu livre da competição (60 mil plantas ha-1 de maria-pretinha) do transplantio até 15; 30; 45; 60; 75; 90; 105 e 120 dias (colheita); no segundo, a cultura permaneceu em competição com a maria-pretinha do transplantio até os mesmos períodos citados. Utilizaram-se blocos casualizados, três repetições e parcelas de quatro linhas. Altura, área foliar e massa seca da parte aérea da maria-pretinha foram obtidas a partir de amostras de dez plantas. A área foliar das plantas de maria-pretinha cresceu até 75 dias de convivência com as plantas de tomate (1.588 dm² planta-1), a altura até 60 dias de convivência (85 cm) e a massa seca da parte aérea até 120 dias de convivência (31,7 g planta-1). As produtividades mais alta (108,6 t ha-1 ou 87,6% da produção total de frutos) e mais baixa (14,2 t ha-1; 59,0%) de frutos maduros de tomate foram observadas quando a convivência entre tomate e maria-pretinha ocorreu respectivamente apenas nos 15 primeiros dias e ao longo de todo o ciclo do tomate. Nestes tratamentos, o peso médio de frutos maduros foi de respectivamente 58,7 e 38,0 g. Verificou-se que cada cm² de acréscimo em área foliar das plantas de maria-pretinha causou uma redução de 0,04 t ha-1 na produção de frutos maduros (PFM) (R² = 0,90), cada centímetro em altura da planta daninha reduziu 0,82 t ha-1 na PFM (R² = 0,78) e cada grama de acréscimo em massa seca de caules e folhas da planta daninha causou uma redução de 2,84 t ha-1 PFM (R² = 0,97). O período anterior à interferência, considerando-se a redução na produtividade do tomate em 5%, foi de 27 dias após o transplantio (DAT) da cultura; o período total de prevenção à interferência foi de 46 DAT e, o período crítico de prevenção à interferência, de 27 a 46 DAT.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-06-01
2014-05-20T13:13:09Z
2014-05-20T13:13:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000200014
Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 25, n. 2, p. 199-204, 2007.
0102-0536
http://hdl.handle.net/11449/1023
10.1590/S0102-05362007000200014
S0102-05362007000200014
S0102-05362007000200014.pdf
0103383524288212
0000-0003-2348-2121
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362007000200014
http://hdl.handle.net/11449/1023
identifier_str_mv Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 25, n. 2, p. 199-204, 2007.
0102-0536
10.1590/S0102-05362007000200014
S0102-05362007000200014
S0102-05362007000200014.pdf
0103383524288212
0000-0003-2348-2121
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Horticultura Brasileira
0.677
0,605
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 199-204
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803650267231551488