Parâmetros ecocardiográficos e variabilidade da frequência cardíaca em ovinos da raça Dorper no período perinatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aleixo, Amanda Sarita Cruz [UNESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/190756
Resumo: Os objetivos do presente estudo foram descrever a avaliação cardíaca pré-natal em ovinos, uma vez que durante a gestação e no período neonatal ocorre uma série de modificações fisiológicas. O diagnóstico de gestação em ovelhas incorpora valor econômico sendo que, quando realizado precocemente, é útil para adequação do manejo nutricional, além disso, os dados obtidos podem servir de base em pesquisas translacionais, já que os parâmetros cardíacos na espécie ovina assemelham-se aos do neonato humano. Foram avaliados os aspectos clínicos, ecocardiográficos e eletrocardiográficos (VFC) de 10 ovelhas da raça Dorper, durante cinco meses de gestação e 24 horas após o parto, sendo os cordeiros também avaliados no mesmo período referido, sete, 14, 21, 30 dias, dois, três e quatro meses após o nascimento. Os parâmetros ecocardiográficos maternos modificaram-se durante a gestação havendo aumento da espessura do SIVd a partir do 3° mês, aumento do DIVEs e DIVEd no 2° e 3° mês. A FE elevou-se com o avançar da gestação e o tamanho do AE a partir do 2° mês. Não houve diferença para os parâmetros ecocardiográficos fetais, exceto para o diâmetro do VE que apresentou maior dimensão no quinto mês gestacional. No período neonatal o intervalo RR elevou-se a partir de 21 dias. Houve diferença nos períodos etários quanto aos índices LF (n.u.), que reduziu a partir de 21 dias de idade e para o índice HF (n.u.) o inverso ocorreu. Os parâmetros ecocardiográficos modificam-se conforme a gestação progride em ovelhas. A avaliação ecocardiográfica fetal permite identificar a viabilidade fetal bem como o tamanho das câmaras cardíacas, porém há limitações a campo. Em cordeiros a atividade parassimpática parece predominar a partir de 21 dias de idade, sendo a VFC um método útil para avaliação do desenvolvimento em cordeiros.
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