Atendimento uroginecológico no ambulatório de fisioterapia da FCT/UNESP campus de Presidente Prudente, em mulheres com quadro de incontinência urinária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143608 |
Resumo: | Incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como a perda involuntária de urina objetivamente demonstrada, podendo causar problemas de ordem social ou de higiene. A IU é um problema que acarreta desconforto e constrangimento, além de gerar alta morbidade por afetar os níveis psicológico, ocupacional, doméstico, físico e até mesmo o desempenho sexual. Este projeto tem por objetivo orientar, avaliar e oferecer tratamento a mulheres incontinentes, divulgar este trabalho e aumentar o número de atendimentos no setor de Fisioterapia da FCT/ UNESP. Atendemos cinco mulheres incontinentes previamente avaliadas por meio de questionário e exame físico. Nosso atendimento constitui-se de duas sessões semanais, às segundas e sextas-feiras, com duração de uma hora cada. O tratamento utiliza-se da eletroestimulação endovaginal através do aparelho DUALPEX®, onde se aplicam as correntes para reforço muscular, despertar períneo e inibidor do detrusor. Utilizamos também o miofeedback PERINA® que nos indica o grau da força muscular e a forma da contração exercida pela paciente e os cones vaginais associados à cinesioterapia (exercícios pélvicos de Kegel). Cada paciente possui seu próprio eletrodo endovaginal, devidamente limpo e desinfetado a cada sessão com Lethaldeído. Os equipamentos de uso comum são lavados e protegidos com preservativos para evitar contaminações. Luvas e outras formas de proteção pessoal são utilizadas de modo a manter a higiene, assepsia e a integridade da paciente durante o tratamento. Os resultados parciais mostram: 1) o tratamento proposto tem melhorado e contribuído para a qualidade de vida de mulheres incontinentes encaminhadas ao setor de Fisioterapia, 2) houve aumento no grau de força muscular e redução na perda miccional avaliados pela evolução das pacientes e pelo relato das mesmas quanto a perda urinária e 3) aumento da divulgação do tratamento na classe médica e na sociedade. A fisioterapia uroginecológica, enquanto tratamento conservador, é de importância fundamental na reeducação da musculatura perineal e na melhora da qualidade de vida de mulheres que sofrem de incontinência urinária. Os resultados são positivos, evitando muitas vezes as intervenções cirúrgicas e ainda minimizando sintomas naquelas pacientes que apresentam recidivas após o tratamento cirúrgico. Nossas pacientes têm se mostrado satisfeitas com o atendimento e relatam melhoras quanto a perda urinária, portanto, este projeto deve ter continuidade e mais estudos devem ser realizados para que os mecanismos neurofisiológicos da incontinência sejam explorados em detalhes. |
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Atendimento uroginecológico no ambulatório de fisioterapia da FCT/UNESP campus de Presidente Prudente, em mulheres com quadro de incontinência urináriaIncontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como a perda involuntária de urina objetivamente demonstrada, podendo causar problemas de ordem social ou de higiene. A IU é um problema que acarreta desconforto e constrangimento, além de gerar alta morbidade por afetar os níveis psicológico, ocupacional, doméstico, físico e até mesmo o desempenho sexual. Este projeto tem por objetivo orientar, avaliar e oferecer tratamento a mulheres incontinentes, divulgar este trabalho e aumentar o número de atendimentos no setor de Fisioterapia da FCT/ UNESP. Atendemos cinco mulheres incontinentes previamente avaliadas por meio de questionário e exame físico. Nosso atendimento constitui-se de duas sessões semanais, às segundas e sextas-feiras, com duração de uma hora cada. O tratamento utiliza-se da eletroestimulação endovaginal através do aparelho DUALPEX®, onde se aplicam as correntes para reforço muscular, despertar períneo e inibidor do detrusor. Utilizamos também o miofeedback PERINA® que nos indica o grau da força muscular e a forma da contração exercida pela paciente e os cones vaginais associados à cinesioterapia (exercícios pélvicos de Kegel). Cada paciente possui seu próprio eletrodo endovaginal, devidamente limpo e desinfetado a cada sessão com Lethaldeído. Os equipamentos de uso comum são lavados e protegidos com preservativos para evitar contaminações. Luvas e outras formas de proteção pessoal são utilizadas de modo a manter a higiene, assepsia e a integridade da paciente durante o tratamento. Os resultados parciais mostram: 1) o tratamento proposto tem melhorado e contribuído para a qualidade de vida de mulheres incontinentes encaminhadas ao setor de Fisioterapia, 2) houve aumento no grau de força muscular e redução na perda miccional avaliados pela evolução das pacientes e pelo relato das mesmas quanto a perda urinária e 3) aumento da divulgação do tratamento na classe médica e na sociedade. A fisioterapia uroginecológica, enquanto tratamento conservador, é de importância fundamental na reeducação da musculatura perineal e na melhora da qualidade de vida de mulheres que sofrem de incontinência urinária. Os resultados são positivos, evitando muitas vezes as intervenções cirúrgicas e ainda minimizando sintomas naquelas pacientes que apresentam recidivas após o tratamento cirúrgico. Nossas pacientes têm se mostrado satisfeitas com o atendimento e relatam melhoras quanto a perda urinária, portanto, este projeto deve ter continuidade e mais estudos devem ser realizados para que os mecanismos neurofisiológicos da incontinência sejam explorados em detalhes.Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bianchui, Renata Rocha [UNESP]Silva, Patrícia Ebersbach [UNESP]Araújo, Edna Maria do Carmo [UNESP]2016-09-01T13:58:14Z2016-09-01T13:58:14Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject188application/pdfhttp://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.phpCONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 188http://hdl.handle.net/11449/1436082005-188-bianchui.pdfPROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-04T06:09:34Zoai:repositorio.unesp.br:11449/143608Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:01:37.339860Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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