Inatividade física e fatores associados em adultos, São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanchetta, Luane Margarete
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Barros, Marilisa Berti de Azevedo, César, Chester Luiz Galvão, Carandina, Luana [UNESP], Goldbaum, Moisés, Alves, Maria Cecília Goi Porto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2010000300003
http://hdl.handle.net/11449/13413
Resumo: OBJETIVO: Analisar prevalências de inatividade física e fatores associados, e exercícios e esportes praticados segundo escolaridade em 2.050 adultos de 18 a 59 anos de idade - Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra estratificada e em múltiplos estágios. A inatividade física global foi aferida pelo International Physical Activity questionary - IPAQ short version, e por questão sobre prática regular de atividade física no lazer. A análise dos dados levou em conta o desenho amostral. RESULTADOS: A prevalência de inatividade física no lazer foi maior entre as mulheres. Já a inatividade física pelo IPAQ foi maior entre os homens. Modelos de regressão múltipla de Poisson indicaram, nos homens, menor inatividade física pelo IPAQ nos solteiros e separados, estudantes e aqueles que não possuíam carro. A inatividade física no lazer foi maior nos homens acima de 40 anos e com menor escolaridade ou apenas estudantes. A inatividade física pelo IPAQ, nas mulheres, foi mais prevalente entre as com maior escolaridade, ocupações menos qualificadas e viúvas; a inatividade física no lazer diminuiu com o aumento da idade e da escolaridade. Entre as modalidades praticadas no lazer, a caminhada foi a mais prevalente nas mulheres e o futebol nos homens. A maioria das modalidades foi diretamente associada à escolaridade; aproximadamente 25% dos indivíduos com mais de 12 anos de estudo praticava caminhada. CONCLUSÕES: Estes resultados sugerem que intervenções e políticas públicas de promoção da atividade física devem considerar diferenças socioeconômicas, de gênero, bem como as modalidades e o contexto em que a atividade física é praticada.
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Modelos de regressão múltipla de Poisson indicaram, nos homens, menor inatividade física pelo IPAQ nos solteiros e separados, estudantes e aqueles que não possuíam carro. A inatividade física no lazer foi maior nos homens acima de 40 anos e com menor escolaridade ou apenas estudantes. A inatividade física pelo IPAQ, nas mulheres, foi mais prevalente entre as com maior escolaridade, ocupações menos qualificadas e viúvas; a inatividade física no lazer diminuiu com o aumento da idade e da escolaridade. Entre as modalidades praticadas no lazer, a caminhada foi a mais prevalente nas mulheres e o futebol nos homens. A maioria das modalidades foi diretamente associada à escolaridade; aproximadamente 25% dos indivíduos com mais de 12 anos de estudo praticava caminhada. CONCLUSÕES: Estes resultados sugerem que intervenções e políticas públicas de promoção da atividade física devem considerar diferenças socioeconômicas, de gênero, bem como as modalidades e o contexto em que a atividade física é praticada.OBJECTIVE: To analyze the prevalence of overall and leisure time physical inactivity and associated factors and types of exercises or sports modalities according to schooling in 2,050 adults from 18 to 59 years of age - state of São Paulo, Brazil. METHODS: Population-based cross-sectional study with a stratified sample of clusters performed in multiple stages. Physical inactivity was determined using the short version of the International Physical Activity Questionnaire - IPAQ and by a question on the regular practice of leisure time physical activity. Data analysis took the sample design into account. RESULTS: Prevalence of physical inactivity during leisure was higher among women. Poisson multiple regression model in man indicated that overall sedentarism was lower among single and separated men, students and without car in the household. Leisure physical inactivity was greater among men over forty years, among those with less schooling and full-time students. Overall physical inactivity was more prevalent among woman with more schooling, with less qualified occupations and widows. Leisure physical inactivity decreased with age and schooling. Among modalities practiced for leisure, walking was more prevalent among women and football was more prevalent among men. Most modalities were directly associated with schooling; approximately 25% of the individuals with more than 12 years of schooling practiced walking. CONCLUSIONS: These results suggest that interventions and public policies to promote physical activity should consider differences in gender and socioeconomic status as well as the preferences for different modalities and the context in which the physical activity is practiced.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Medicina Preventiva e SocialUniversidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de EpidemiologiaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde PúblicaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de MedicinaSecretaria Estadual de Saúde de São Paulo Instituto de SaúdeUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde PúblicaAssociação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde ColetivaUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Universidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo Instituto de SaúdeZanchetta, Luane MargareteBarros, Marilisa Berti de AzevedoCésar, Chester Luiz GalvãoCarandina, Luana [UNESP]Goldbaum, MoisésAlves, Maria Cecília Goi Porto2014-05-20T13:38:43Z2014-05-20T13:38:43Z2010-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article387-399application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2010000300003Revista Brasileira de Epidemiologia. 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