Umidificação e aquecimento do gás inalado durante ventilação artificial com baixo fluxo e fluxo mínimo de gases frescos
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942004000100004 http://hdl.handle.net/11449/10892 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: em pacientes sob intubação traqueal ou traqueostomia, a umidificação e o aquecimento do gás inalado são necessários para a prevenção de lesões no sistema respiratório, conseqüentes ao contato do gás frio e seco com as vias aéreas. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito do sistema respiratório circular com absorvedor de dióxido de carbono do aparelho de anestesia Cícero da Dräger, quanto à capacidade de aquecimento e umidificação dos gases inalados, utilizando-se fluxo baixo (1 L.min-1) ou mínimo (0,5 L.min-1) de gases frescos. MÉTODO: O estudo aleatório foi realizado em 24 pacientes, estado físico ASA I, com idades entre 18 e 65 anos, submetidos à anestesia geral, utilizando-se a Estação de Trabalho Cícero da Dräger (Alemanha), para realização de cirurgias abdominais, os quais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo de Baixo Fluxo (BF), no qual foi administrado 0,5 L.min-1 de oxigênio e 0,5 L.min-1 de óxido nitroso e fluxo mínimo (FM), administrando-se somente oxigênio a 0,5 L.min-1. Os atributos estudados foram temperatura, umidade relativa e absoluta da sala de operação e do gás no sistema inspiratório. RESULTADOS: Os valores da temperatura, umidade relativa e umidade absoluta no sistema inspiratório na saída do aparelho de anestesia e junto ao tubo traqueal não apresentaram diferença significante entre os grupos, mas aumentaram ao longo do tempo nos dois grupos (BF e FM), havendo influência da temperatura da sala de operação sobre a temperatura do gás inalado, nos dois grupos estudados. Níveis de umidade e temperatura próximos dos ideais foram alcançados, nos dois grupos, a partir de 90 minutos. CONCLUSÕES: Não há diferença significante da umidade e temperatura do gás inalado utilizando-se baixo fluxo e fluxo mínimo de gases frescos. |
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Umidificação e aquecimento do gás inalado durante ventilação artificial com baixo fluxo e fluxo mínimo de gases frescosHumidificación y calentamiento del gas inhalado durante ventilación artificial con bajo flujo y flujo mínimo de gases frescosInhaled gases humidification and heating during artificial ventilation with low flow and minimal fresh gases flowEQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOSTÉCNICAS ANESTÉSICAS, GeralTÉCNICAS ANESTÉSICAS, GeralANESTHETIC TECHNIQUES, GeneralANESTHETIC TECHNIQUES, GeneralEQUIPMENTSEQUIPMENTSJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: em pacientes sob intubação traqueal ou traqueostomia, a umidificação e o aquecimento do gás inalado são necessários para a prevenção de lesões no sistema respiratório, conseqüentes ao contato do gás frio e seco com as vias aéreas. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito do sistema respiratório circular com absorvedor de dióxido de carbono do aparelho de anestesia Cícero da Dräger, quanto à capacidade de aquecimento e umidificação dos gases inalados, utilizando-se fluxo baixo (1 L.min-1) ou mínimo (0,5 L.min-1) de gases frescos. MÉTODO: O estudo aleatório foi realizado em 24 pacientes, estado físico ASA I, com idades entre 18 e 65 anos, submetidos à anestesia geral, utilizando-se a Estação de Trabalho Cícero da Dräger (Alemanha), para realização de cirurgias abdominais, os quais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo de Baixo Fluxo (BF), no qual foi administrado 0,5 L.min-1 de oxigênio e 0,5 L.min-1 de óxido nitroso e fluxo mínimo (FM), administrando-se somente oxigênio a 0,5 L.min-1. Os atributos estudados foram temperatura, umidade relativa e absoluta da sala de operação e do gás no sistema inspiratório. RESULTADOS: Os valores da temperatura, umidade relativa e umidade absoluta no sistema inspiratório na saída do aparelho de anestesia e junto ao tubo traqueal não apresentaram diferença significante entre os grupos, mas aumentaram ao longo do tempo nos dois grupos (BF e FM), havendo influência da temperatura da sala de operação sobre a temperatura do gás inalado, nos dois grupos estudados. Níveis de umidade e temperatura próximos dos ideais foram alcançados, nos dois grupos, a partir de 90 minutos. CONCLUSÕES: Não há diferença significante da umidade e temperatura do gás inalado utilizando-se baixo fluxo e fluxo mínimo de gases frescos.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: En pacientes bajo intubación traqueal o traqueostomia, la humidificación y calentamiento del gas inhalado son necesarios para la prevención de lesiones en el sistema respiratorio, consecuentes al contacto del gas frío y seco con las vías aéreas. El objetivo de la pesquisa fue evaluar el efecto del sistema respiratorio circular con absorbedor de dióxido de carbono del aparato de anestesia Cícero de Dräger, cuanto a la capacidad de calentamiento y humidificación de los gases inhalados, utilizándose flujo bajo (1 L.min-1) o mínimo (0,5 L.min-1) de gases frescos. MÉTODO: El estudio aleatorio fue realizado en 24 pacientes estado físico ASA I, con edades entre 18 y 65 años, sometidos a anestesia general, utilizándose la Estación de Trabajo Cícero de Dräger (Alemania), para realización de cirugías abdominales, los cuales fueron distribuidos aleatoriamente en dos grupos: grupo de Bajo Flujo (BF), en el cual fue administrado 0,5 L.min-1 de oxígeno y 0,5 L.min-1 de óxido nitroso y flujo mínimo (FM), administrándose solamente oxígeno a 0,5 L.min-1. Los atributos estudiados fueron: temperatura, humedad relativa y absoluta de la sala de operación y del gas en el sistema inspiratorio. RESULTADOS: Los valores de la temperatura, humedad relativa y humedad absoluta en el sistema inspiratorio en la salida del aparato de anestesia y junto al tubo traqueal no presentaron diferencia significante entre los grupos, pero aumentaron a lo largo del tiempo en los dos grupos (BF y FM), habiendo influencia de la temperatura de la sala de operación sobre la temperatura del gas inhalado, en los dos grupos estudiados. Niveles de humedad y temperatura próximos de los ideales fueron alcanzados, en los dos grupos, a partir de 90 minutos. CONCLUSIONES: No hay diferencia significante de la humedad y temperatura del gas inhalado utilizándose bajo flujo y flujo mínimo de gases frescos.BACKGROUND and OBJECTIVES: Inhaled gas humidification and heating are necessary in patients under tracheal intubation or tracheostomy to prevent damage to respiratory system resulting from the contact of cold and dry gas with the airways. This study aimed at evaluating the effect of respiratory circle systems with carbon dioxide absorbers from Dräger's Cicero anesthesia machine (Germany) as to inhaled gases heating and humidification ability using low fresh gases flow (1 L.min-1) or minimum flow (0.5 L.min-1). METHODS: Participated in this study, 24 patients, physical status ASA I, aged 18-65 years, submitted to general anesthesia using Dräger's Cicero workstation (Germany) for abdominal surgery, who were randomly distributed in two groups: low flow group (LF) received 0.5 L.min-1 oxygen and 0.5 L.min-1 nitrous oxide, and minimum flow group (MF) received 0.5 L.min-1 oxygen only. Evaluated attributes were temperature, relative and absolute humidity of the operating room and of respiratory circuit gas. RESULTS: There were no significant differences in inhaled gas temperature, relative and absolute humidity between groups, but they have increased along time in both groups, with influence of operating room temperature on inhaled gas temperature for both groups. Near optimal levels of humidity and temperature were reached as from 90 minutes in both groups. CONCLUSIONS: There have been no significant differences in inhaled gas humidity and temperature with fresh gases low flow or minimum flow.UNESP FMBUNESP FMB HCUNESP FMB Departamento de AnestesiologiaUNESP FMB Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP FMBUNESP FMB HCUNESP FMB Departamento de AnestesiologiaUNESP FMB Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoSociedade Brasileira de AnestesiologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Gorayb, Susane Bruder Silveira [UNESP]Braz, José Reinaldo Cerqueira [UNESP]Martins, Regina Helena Garcia [UNESP]Módolo, Norma Sueli Pinheiro [UNESP]Nakamura, Giane [UNESP]2014-05-20T13:31:56Z2014-05-20T13:31:56Z2004-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article20-36application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942004000100004Revista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 54, n. 1, p. 20-36, 2004.0034-7094http://hdl.handle.net/11449/1089210.1590/S0034-70942004000100004S0034-70942004000100004S0034-70942004000100004.pdf86832907122267658223546475724058SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Anestesiologia0.8500,320info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T18:44:31Zoai:repositorio.unesp.br:11449/10892Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T18:44:31Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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