Efeitos da osteopontina no sêmen sexado bovino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aristizabal, Viviana Helena Vallejo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/155876
Resumo: Tem sido relatado que altas concentrações de osteopontina (OPN) no plasma seminal de diversar espécies esta correlacionada com animais de alta fertilidade, identificando-a como bio marcador reprodutivo. De igual maneira estudos mostram uma maior taxa de fertilização in vitro quando é implementada nos meios para fertilização. Visto que a OPN pode ter funções antagônicas, o presente estudo visou identificar se suas funções são dose dependente, adicionando 4 diferentes concentrações de OPN sobre o sêmen sexado bovino por 30 minutos e avaliar por (i) citometria de fluxo a viabilidade, integridade de membrana e capacitação espermática; (ii) teste de ligação a células epiteliais da tuba uterina bovina (BOECs), para quantificar o numero de espermatozoides ligados às células epiteliais, formando o que seria in vivo o reservatório espermático e (iii) avaliar a produção de embriões in vitro. Na avaliação por citometria não foi observada uma interação da adição de OPN com os espermatozoides sexados e não sexados, diferente dos outros dois testes onde se evidenciou que independente da dose a OPN diminuiu a ligação dos espermatozoides às BOECs e a concentração de 0.5g/1x106 espermatozoides aumento a taxa de clivagem e formação de blastocistos. Isto ratifica o poder capacitante da OPN de 60KDa sobre os espermatozoides e confirma que esta, pode ter associações diretas com ambos gametos, gerando melhores taxas de fertilização in vitro e, por tanto, melhor desenvolvimento embrionário nos bovinos. No entanto, pelos resultados obtidos nos dois primeiros testes, acreditamos que a OPN precisa de um tempo de incubação superior a uma hora para conseguir saturação da glicoproteína nos espermatozoides e assim observar um efeito.
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