Estudo comparativo entre peritônio bovino e biomembrana de látex natural na substituição de fragmento da parede da bexiga em coelhos (Oryctolagus cuniculus)
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/89076 |
Resumo: | Neste estudo, implantou-se peritônio bovino ou biomembrana de látex natural em defeito (1,5 x 1,5 cm) induzido na parede ventral da bexiga de coelhos, com o intuito de se avaliar o processo de reparação tecidual no que se refere à biocompatibilidade, capacidade de reparação e possíveis complicações. Utilizaram-se 36 coelhos, albinos, raça Nova Zelândia Branco, adultos, machos inteiros, divididos em grupos experimentais: grupo Biomembrana (GB), grupo peritônio bovino (GP) e grupo controle (GC), cada um com 12 animais. Aos sete, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório, os animais foram eutanasiados mediante o emprego de uma dose elevada de tiopental sódico para avaliações macroscópica e histopatológica da interface do implante com o tecido nativo. Macroscopicamente, em ambos os grupos (GB, GP e GC), observaramse, em todos os períodos, aderências de estruturas adjacentes ao local do implante, presença de cálculos e ausência de sinais de rejeição. No grupo biomembrana, aos 30 e 60 dias de pós-operatório, constatou-se a presença do biocompósito solto na luz vesical. Sob microscopia de luz, aos sete dias verificaram-se intensa reação inflamatória, neovascularização e presença de fibroblastos proliferados. Aos 14 dias não havia epitélio, porém observaram-se escassos feixes musculares, intensa neovascularização, fibroblastos e infiltrado inflamatório. No grupo GP, aos 30 dias de observação, o implante estava presente, havia fibroblastos, feixes de fibras musculares, moderada população inflamatórias e ausência de epitélio e de lâmina própria. No grupo GB, neste mesmo período, todas as camadas vesicais estavam reconstituídas. Em ambos os grupos, aos 60 dias de pós-operatório, todas as camadas vesicais encontravam-se reparadas e a membrana peritônio bovino não foi observada. No grupo GC, em todos os tempos de avaliação verificou-se integridade... |
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Estudo comparativo entre peritônio bovino e biomembrana de látex natural na substituição de fragmento da parede da bexiga em coelhos (Oryctolagus cuniculus)BladderRabbitsImplantLatexPeritoneumBexigaCoelhoLatexPeritônioNeste estudo, implantou-se peritônio bovino ou biomembrana de látex natural em defeito (1,5 x 1,5 cm) induzido na parede ventral da bexiga de coelhos, com o intuito de se avaliar o processo de reparação tecidual no que se refere à biocompatibilidade, capacidade de reparação e possíveis complicações. Utilizaram-se 36 coelhos, albinos, raça Nova Zelândia Branco, adultos, machos inteiros, divididos em grupos experimentais: grupo Biomembrana (GB), grupo peritônio bovino (GP) e grupo controle (GC), cada um com 12 animais. Aos sete, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório, os animais foram eutanasiados mediante o emprego de uma dose elevada de tiopental sódico para avaliações macroscópica e histopatológica da interface do implante com o tecido nativo. Macroscopicamente, em ambos os grupos (GB, GP e GC), observaramse, em todos os períodos, aderências de estruturas adjacentes ao local do implante, presença de cálculos e ausência de sinais de rejeição. No grupo biomembrana, aos 30 e 60 dias de pós-operatório, constatou-se a presença do biocompósito solto na luz vesical. Sob microscopia de luz, aos sete dias verificaram-se intensa reação inflamatória, neovascularização e presença de fibroblastos proliferados. Aos 14 dias não havia epitélio, porém observaram-se escassos feixes musculares, intensa neovascularização, fibroblastos e infiltrado inflamatório. No grupo GP, aos 30 dias de observação, o implante estava presente, havia fibroblastos, feixes de fibras musculares, moderada população inflamatórias e ausência de epitélio e de lâmina própria. No grupo GB, neste mesmo período, todas as camadas vesicais estavam reconstituídas. Em ambos os grupos, aos 60 dias de pós-operatório, todas as camadas vesicais encontravam-se reparadas e a membrana peritônio bovino não foi observada. No grupo GC, em todos os tempos de avaliação verificou-se integridade...In this study, bovine peritoneum or biomembrane of natural latex were utilized to replace a section of ventral face of the bladder of rabbits, with purpose of evaluation of the tissue repair process in regard of its biocompatility, scar formation ability and possible complications. Thirty-six New Zealand rabbits, adult and entire males were divided in three experimental groups: biomembrane group (GB), bovine peritoneum group (GP) and control group (GC), each one with 12 animals. The animals were euthanized at seven, 14, 30 and 60 days post operative, by use of an elevated dosage of sodium tiopental, followed by macroscopic and histopathological analysis of the implant interface with the native tissue. Macroscopically, in both groups (GB, GP and GC), it was observed, in all time periods, structure adherence to the implant site, presence of calculi and absence of rejection signs. In the GB group, since 30 until 60 days of post operative, it was evidenced the presence of the biomembrane inside the bladder. Under light microscopy, at seven days, there were intense inflammatory reaction, new vessels and proliferated fibroblasts. In 14 days, there was no urotelium, however it saw muscle fibers, intense inflammatory cells, new vessels and fibroblasts. In the GP group, at 30 days the implant was still present, there were fibroblasts, muscle fibers, moderate population of inflammatory cells and absence of urotelium and sheath. In the GB group, in the same time period, all the vesical layers were reconstituted. In both groups, at 60 days of post operative, bladder wall was repaired and the bovine peritoneum membrane was not observed. In the GC group, all the evaluation times, integrity of the vesical wall was verified... (Complete abstract click electronic access below)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Márcia Rita Fernandes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Tatiana Catelan de [UNESP]2014-06-11T19:23:43Z2014-06-11T19:23:43Z2007-07-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxxii, 83 f. : il.application/pdfOLIVEIRA, Tatiana Catelan de. Estudo comparativo entre peritônio bovino e biomembrana de látex natural na substituição de fragmento da parede da bexiga em coelhos (Oryctolagus cuniculus). 2007. xxii, 83 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2007.http://hdl.handle.net/11449/89076000509945oliveira_tc_me_jabo.pdf33004102069P8Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-05T12:50:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/89076Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:58:52.174069Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Estudo comparativo entre peritônio bovino e biomembrana de látex natural na substituição de fragmento da parede da bexiga em coelhos (Oryctolagus cuniculus) Oliveira, Tatiana Catelan de [UNESP] Bladder Rabbits Implant Latex Peritoneum Bexiga Coelho Latex Peritônio |
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Neste estudo, implantou-se peritônio bovino ou biomembrana de látex natural em defeito (1,5 x 1,5 cm) induzido na parede ventral da bexiga de coelhos, com o intuito de se avaliar o processo de reparação tecidual no que se refere à biocompatibilidade, capacidade de reparação e possíveis complicações. Utilizaram-se 36 coelhos, albinos, raça Nova Zelândia Branco, adultos, machos inteiros, divididos em grupos experimentais: grupo Biomembrana (GB), grupo peritônio bovino (GP) e grupo controle (GC), cada um com 12 animais. Aos sete, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório, os animais foram eutanasiados mediante o emprego de uma dose elevada de tiopental sódico para avaliações macroscópica e histopatológica da interface do implante com o tecido nativo. Macroscopicamente, em ambos os grupos (GB, GP e GC), observaramse, em todos os períodos, aderências de estruturas adjacentes ao local do implante, presença de cálculos e ausência de sinais de rejeição. No grupo biomembrana, aos 30 e 60 dias de pós-operatório, constatou-se a presença do biocompósito solto na luz vesical. Sob microscopia de luz, aos sete dias verificaram-se intensa reação inflamatória, neovascularização e presença de fibroblastos proliferados. Aos 14 dias não havia epitélio, porém observaram-se escassos feixes musculares, intensa neovascularização, fibroblastos e infiltrado inflamatório. No grupo GP, aos 30 dias de observação, o implante estava presente, havia fibroblastos, feixes de fibras musculares, moderada população inflamatórias e ausência de epitélio e de lâmina própria. No grupo GB, neste mesmo período, todas as camadas vesicais estavam reconstituídas. Em ambos os grupos, aos 60 dias de pós-operatório, todas as camadas vesicais encontravam-se reparadas e a membrana peritônio bovino não foi observada. No grupo GC, em todos os tempos de avaliação verificou-se integridade... |
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OLIVEIRA, Tatiana Catelan de. Estudo comparativo entre peritônio bovino e biomembrana de látex natural na substituição de fragmento da parede da bexiga em coelhos (Oryctolagus cuniculus). 2007. xxii, 83 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2007. http://hdl.handle.net/11449/89076 000509945 oliveira_tc_me_jabo.pdf 33004102069P8 |
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