Prevenção primária e secundária em fonoaudiologia em unidades básicas de saúde: estratégia para a promoção da saúde fonoaudiológica e para a identificação precoce dos distúrbios da audição e da comunicação oral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sebastião, Luciana Tavares [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Rezende, Cibele Prado [UNESP], Eisencraft, Tatiane [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Sa_de/Saude13.htm
http://hdl.handle.net/11449/148241
Resumo: Introdução: Nos três primeiros anos de vida ocorrem rápidas e importantes aquisições na audição e linguagem. A identificação precoce de problemas nessas áreas do desenvolvimento infantil a adoção das condutas necessárias para o diagnóstico e tratamento. Entretanto, muitas vezes, este diagnóstico ocorre tardiamente em função dos poucos conhecimentos dos responsáveis pela criança sobre os processos de desenvolvimento nessas áreas. Objetivos: levantar conhecimentos de mães sobre o desenvolvimento do comportamento auditivo e da linguagem infantil, bem como sobre a importância do aleitamento materno para o crescimento/desenvolvimento do sistema estomatognático e para a prevenção de problemas auditivos. Realizar orientações fonoaudiológicas que complementem os conhecimentos prévios das participantes. Realizar observações do comportamento dos filhos das participantes do estudo com o objetivo de identificar possíveis problemas auditivos ou de linguagem e realizar precocemente os encaminhamentos necessários. Métodos: foram realizadas entrevistas com mães usuárias da unidade de saúde e observações do comportamento de seus filhos com até três anos de idade, seguindo protocolos elaborados para o estudo. Resultados: Participaram do trabalho 95 mães e 103 crianças (idades entre 4 dias e 2 anos e 11 meses). Em relação ao desenvolvimento do comportamento auditivo, apenas uma participante apontou etapas deste processo e 41 (43,2%) mães disseram não saber a partir de qual idade seria possível identificar a presença de um problema auditivo. Além disso, 44 (46,3%) participantes apresentaram queixas sugestivas da ocorrência de problemas otológicos em seus filhos, entretanto, apenas 5 (5,3%) mães apontaram estratégias de comunicação com a criança destinadas a minimizar as dificuldades auditivas decorrentes do problema otológico. Em relação ao processo de desenvolvimento da linguagem, 45 (47,4%) mães disseram não ter informações a respeito do assunto. Todas as participantes relataram acreditar que a prática do aleitamento materno poderia trazer benefícios para a fala e audição do bebê, entretanto, 84 (88,4%) delas não souberam precisar quais seriam esses benefícios. Os dados obtidos nas entrevistas demonstraram escassos conhecimentos das mães sobre os temas pesquisados. Foram realizadas orientações fonoaudiológicas em grupo ou individuais, visando a construção de conhecimentos sobre tais temas. A partir das observações realizadas, dez crianças foram encaminhadas para atendimentos especializados na área da Fonoaudiologia.
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