Seletividade de produtos fitossanitários sobre o ácaro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae)
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452009000200012 http://hdl.handle.net/11449/27505 |
Resumo: | Os ácaros predadores das famílias Phytoseiidae e Stigmaeidae constituem-se nos principais inimigos naturais de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros. Este ácaro-praga causa sérios prejuízos na produção, devido à transmissão do vírus da leprose dos citros (CiLV). Apesar do grande volume de informações sobre a sensibilidade de ácaros Phytoseiidae a agrotóxicos, praticamente não existem informações sobre o efeito desses compostos em ácaros Stigmaeidae no Brasil. Sendo assim, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos principais agrotóxicos utilizados em citros sobre o ácaro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae), em condições de laboratório. Arenas de folhas de citros da variedade Pera, contendo 25 fêmeas adultas de A. brasiliensis, foram pulverizadas em torre de Potter. Avaliaram-se as mortalidades dos ácaros 72 horas após a aplicação. O efeito dos produtos na reprodução do acarino e a viabilidade dos ovos também foram avaliados. Quanto à seletividade, conforme proposta da Organização Internacional para o Controle Biológico (IOBC), os produtos foram classificados como: classe 1 - inócuo (E<30%), acrinathrin, bifenthrin, carbosulfan, deltamethrin; 2 - levemente nocivo (30%<E<79%), acefato, thiametoxam; 3 - moderadamente nocivo (80%<E<99%), abamectin, chlorfenapyr, chlorpyrifos, dicofol, dimetoato, dinocap; 4 - nocivo (E>99%), calda sulfocálcica, cyhexatin, flufenoxuron, hexythiazox, óxido de fenbutatin, propargite, pyridaben e spirodiclofen. Estudos conduzidos em condições de campo ainda são necessários para se compreender melhor o efeito desses agrotóxicos sobre o ácaro predador. |
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Seletividade de produtos fitossanitários sobre o ácaro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae)Selectivity ofthe pesticides tothe predaceous mite Agistemus brasiliensis Matioli,, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae)Natural enemiesCitrusIntegrated pest managementBiological controlInimigos naturaisCitrosManejo integrado de pragasControle biológicoOs ácaros predadores das famílias Phytoseiidae e Stigmaeidae constituem-se nos principais inimigos naturais de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros. Este ácaro-praga causa sérios prejuízos na produção, devido à transmissão do vírus da leprose dos citros (CiLV). Apesar do grande volume de informações sobre a sensibilidade de ácaros Phytoseiidae a agrotóxicos, praticamente não existem informações sobre o efeito desses compostos em ácaros Stigmaeidae no Brasil. Sendo assim, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos principais agrotóxicos utilizados em citros sobre o ácaro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae), em condições de laboratório. Arenas de folhas de citros da variedade Pera, contendo 25 fêmeas adultas de A. brasiliensis, foram pulverizadas em torre de Potter. Avaliaram-se as mortalidades dos ácaros 72 horas após a aplicação. O efeito dos produtos na reprodução do acarino e a viabilidade dos ovos também foram avaliados. Quanto à seletividade, conforme proposta da Organização Internacional para o Controle Biológico (IOBC), os produtos foram classificados como: classe 1 - inócuo (E<30%), acrinathrin, bifenthrin, carbosulfan, deltamethrin; 2 - levemente nocivo (30%<E<79%), acefato, thiametoxam; 3 - moderadamente nocivo (80%<E<99%), abamectin, chlorfenapyr, chlorpyrifos, dicofol, dimetoato, dinocap; 4 - nocivo (E>99%), calda sulfocálcica, cyhexatin, flufenoxuron, hexythiazox, óxido de fenbutatin, propargite, pyridaben e spirodiclofen. Estudos conduzidos em condições de campo ainda são necessários para se compreender melhor o efeito desses agrotóxicos sobre o ácaro predador.The predaceous mites of the families Phytoseiidae and Stigmaeidae are the most important natural enemies of Brevipalpus phoenicis (Geijskes) on citrus. This mite causes serious damages to the yield due to the transmission of Citrus leprosis virus (CiLV). Despite the considerable amount of information on susceptibility of phytoseiids to pesticides, the effect of these compounds is not very known for stigmaeid mites in Brazil. This work was carried out to evaluate the effect of the main pesticides used in citrus orchards on the predaceous mite Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae) in laboratory conditions. Citrus leaf (Pera cultivar) arenas with 25 adult females of A. brasiliensis were sprayed in a Potter tower. The mortality of mites was assessed 72 hours after treatment. The effect of pesticides on the reproduction of mite and egg viability was also evaluated. According to the proposal of the Working Group of International Organization for Biological Control (IOBC), the pesticides were classified as: class 1 - harmless (E<30%), acrinathrin, bifenthrin, carbosulfan, deltamethrin; 2 - slightly harmful (30%<E<79%), acephate, thiamethoxam; 3 - moderately harmful (80%<E<99%), abamectin, chlorfenapyr, chlorpyrifos, dicofol, dimethoate, dinocap; 4 - harmful (E>99%), lime sulfur, cyhexatin, flufenoxuron, hexythiazox, fenbutatin oxide, propargite, pyridaben and spirodiclofen. Studies in the field conditions are still necessary for a better understanding of the effect of these chemicals on the predaceous mite.UNESP FCAVUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária Departamento de FitossanidadeAPTA Instituto Biológico Laboratório de Entomologia EconômicaUNESP FCAVUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária Departamento de FitossanidadeSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)Silva, Marcos Zatti da [UNESP]Oliveira, Carlos Amadeu Leite de [UNESP]Sato, Mário Eidi2014-05-20T15:10:08Z2014-05-20T15:10:08Z2009-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article388-396application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452009000200012Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 31, n. 2, p. 388-396, 2009.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/2750510.1590/S0100-29452009000200012S0100-29452009000200012WOS:000268666600012S0100-29452009000200012.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:50:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27505Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:13:12.698106Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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