Banco Palmas: uma alternativa de inclusão financeira

• Autor(a) principal: Silva, Ana Beatriz Gomes [UNESP]
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/156412; http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2018-03-20/000897553.pdf
• topic: Bancos de desenvolvimento; Microfinanças; Finanças; Economia solidária; Development banks

O trabalho em questão tem intenção de analisar a viabilidade do microcrédito solidário, segundo princípios das finanças e economia solidária, como ferramenta de inclusão financeira e redução da desigualdade socioeconômica. Para tanto, buscou-se identificar os motivos da exclusão financeira e como esse cenário deu origem às práticas solidárias, cooperativas e de autogestão inerentes ao microcrédito popular, que têm atuação local em bairros periféricos e favelas, a fim de amparar a população de baixa renda. Assim, diante de experiências microcreditícias aplicadas em diferentes modelos institucionais e localizadas em diferentes países e continentes, com diferentes graus de desenvolvimento, entende-se que, ademais dos atributos gerais do microcrédito, as particularidades locais - como a cultura e o histórico de lutas da comunidade - fomentam a perpetuidade da instituição. No Brasil, uma experiência emblemática é o Banco Palmas, primeiro Banco de Desenvolvimento Comunitário brasileiro sediado na periferia de Fortaleza - CE, que, decorrente da disseminação de suas conquistas, passou a auxiliar na fundação de outras diversas instituições microfinanceiras pelo país através do Instituo Palmas. Com isso, apesar de todas as limitações impostas, e com os devidos auxílios que preservem a sustentabilidade financeira, as experiências de microcrédito solidário contemplam, em sua essência, a inclusão social e a democratização financeira