Damião de Góis e os novos caminhos da história quinhentista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Putinato, Lucas Henriques [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/93275
Resumo: As construções históricas no contexto do humanismo português são várias e significativas. A história constituiu um elemento essencial do humanismo, pois o alargamento do conhecimento da Antigüidade e o crescente interesse dos quinhentistas por retomar os relatos do passado, mas introduzindo novos temas ligados à expansão levaram a uma freqüente explicitação das concepções que conduziram as práticas historiográficas do século XVI. Nesse panorama, vemos Damião de Góis, guarda-mor do Tombo, dar continuidade à cronística do reino lusitano. Por ter sido uma das figuras de destaque na consolidação de certos valores europeus acerca da expansão ultramarina, sua obra, ao longo dos séculos, transformou-se numa referência entre os historiadores que descreveram os feitos portugueses do além-mar, num período em que se nota uma laicização do discurso histórico e, ao mesmo tempo, uma sobrecarga épica na descrição e fixação dos feitos lusitanos. São justamente essas tendências na escrita da história do século XVI o alvo desta pesquisa. Tomaremos como objeto de análise as duas crônicas escritas por Damião de Góis: A Crônica do Felicíssimo rei D. Emanuel I e a Crônica do rei D. João, Rei que foi destes regnos segundo do nome, a partir das quais procuraremos refletir sobre o seu fazer histórico, analisando a sua concepção de história em relação à dos cronistas que o antecederam, bem como o seu critério de verdade histórica
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