Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/104600 |
Resumo: | Cerca de 70% das neoplasias malignas do trato gastrointestinal e 15% de todos os tumores malignos originam-se no cólon e de importância crescente como causa de morte por câncer. Sua progressão a partir de lesões microscópicas discretas como os focos de criptas aberrantes (FCAs) para o carcinoma ocorre pelo acúmulo seqüencial de alterações genéticas, que muitos consideram como o principal modelo para o entendimento da carcinogênese. Modelos experimentais, utilizando cancerígenos químicos são adotados para estudar aspectos da oncogênese do cólon. Os FCAs podem ser utilizados em modelos experimentais para o teste de substâncias quimioprotetoras da carcinogênese do cólon. Ao cogumelo Agaricus blazei são atribuídas atividade antitumoral e capacidade imunoestimuladora. O presente estudo foi delineado com a finalidade de investigar a possível participação do cogumelo Agaricus blazei, administrado pela dieta, na etapa de promoção e progressão da oncogênese do cólon e reto, em modelo de carcinogênese do cólon induzido pela 1,2-dimetilhidrazina no rato. Foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em quatro grupos. Todos os animais receberam ração comercial peletizada durante as duas primeiras semanas. A partir da primeira semana os animais dos grupos G1 (controle) e G2 receberam 1 ml de EDTA, via subcutânea, duas vezes por semana, durante duas semanas e os dos grupos G3 e G4 receberam 40 mg/kg de DMH, via subcutânea, duas vezes por semana, durante duas semanas. A partir do décimo quinto dia os animais dos grupos G1 e G3 receberam ração comercial peletizada e os dos grupos G2 e G4 receberam ração com cogumelo seco em pó a 5%, até o final do experimento. Todos os animais foram eutanasiados na vigésima semana do experimento. Os segmentos de cólon e reto foram corados em solução de azul de metileno a 0,1% para análise estereoscópica da mucosa e contagem dos FCAs. |
id |
UNSP_2d319149a243a49744ff2acf1d5ac104 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/104600 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no ratoPatologiaCancerRatoCerca de 70% das neoplasias malignas do trato gastrointestinal e 15% de todos os tumores malignos originam-se no cólon e de importância crescente como causa de morte por câncer. Sua progressão a partir de lesões microscópicas discretas como os focos de criptas aberrantes (FCAs) para o carcinoma ocorre pelo acúmulo seqüencial de alterações genéticas, que muitos consideram como o principal modelo para o entendimento da carcinogênese. Modelos experimentais, utilizando cancerígenos químicos são adotados para estudar aspectos da oncogênese do cólon. Os FCAs podem ser utilizados em modelos experimentais para o teste de substâncias quimioprotetoras da carcinogênese do cólon. Ao cogumelo Agaricus blazei são atribuídas atividade antitumoral e capacidade imunoestimuladora. O presente estudo foi delineado com a finalidade de investigar a possível participação do cogumelo Agaricus blazei, administrado pela dieta, na etapa de promoção e progressão da oncogênese do cólon e reto, em modelo de carcinogênese do cólon induzido pela 1,2-dimetilhidrazina no rato. Foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em quatro grupos. Todos os animais receberam ração comercial peletizada durante as duas primeiras semanas. A partir da primeira semana os animais dos grupos G1 (controle) e G2 receberam 1 ml de EDTA, via subcutânea, duas vezes por semana, durante duas semanas e os dos grupos G3 e G4 receberam 40 mg/kg de DMH, via subcutânea, duas vezes por semana, durante duas semanas. A partir do décimo quinto dia os animais dos grupos G1 e G3 receberam ração comercial peletizada e os dos grupos G2 e G4 receberam ração com cogumelo seco em pó a 5%, até o final do experimento. Todos os animais foram eutanasiados na vigésima semana do experimento. Os segmentos de cólon e reto foram corados em solução de azul de metileno a 0,1% para análise estereoscópica da mucosa e contagem dos FCAs.The research on colon cancer is of the most importance due to its epidemiological role as one of the main causes of cancer death in Brazil. Experimental studies on histogenesis of colon cancer have revealed morphologically altered crypts named aberrant crypt foci (ACF), which have been used as biomarkers for colon carcinogenesis. Agaricus blazei Murrill, a basidiomycete mushroom native to Brazil has been suggested to present antitumoral and immunostimulating activity. The current study was designed to evaluate the possible role of Agaricus blazei given through the diet on the promotion stage of colon carcinogenesis, in the rat. Male Wistar rats were given four subcutaneous injections of the carcinogen 1,2 - dimethylhydrazine (DMH, 40mg/Kg BW, twice a week), during two weeks to induce ACF. The diet containing Agaricus blazei at 5% was given after carcinogen treatment to investigate the potential beneficial effects of this edible mushroom on DMH-induced ACF. All groups were killed at the end of the 20th week. Colon segments were stained with 1% methylene blue for stereomicroscopic analysis of the mucosal surface and ACF counting. Colon samples were processed en face for histological examination and stained with hematoxylin-eosin (H&E) for ACF counting. ACF were not present in the non-treated control animals (G1 and G2). DMH-treated animals (G3 and G4) presented many ACF in the medial and distal segments, mostly composed of one to four crypts. Concerning DMH-treated groups, no statistically significant difference was observed between the group which received Agaricus blazei (G4) and the control group (G3) in the stereomicroscopic analysis of ACF in the colonic mucosa. Findings on the histopathological examination of the colon revealed absence of ACF in non-treated groups (G1 and G2) and hyperplastic or displastic aberrant crypts in DMH-treated groups (G3 and G4)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)ToxicamUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Rodrigues, Maria Aparecida Marchesan [UNESP]Barbisan, Luis Fernando [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ziliotto, Liane [UNESP]2014-06-11T19:33:25Z2014-06-11T19:33:25Z2008-02-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis96 f.application/pdfZILIOTTO, Liane. Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato. 2008. 96 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2008.http://hdl.handle.net/11449/104600000542047ziliotto_l_dr_botfm.pdf33004064056P53278528112652257Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T19:10:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104600Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T19:10:16Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
title |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
spellingShingle |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato Ziliotto, Liane [UNESP] Patologia Cancer Rato |
title_short |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
title_full |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
title_fullStr |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
title_full_unstemmed |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
title_sort |
Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato |
author |
Ziliotto, Liane [UNESP] |
author_facet |
Ziliotto, Liane [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Rodrigues, Maria Aparecida Marchesan [UNESP] Barbisan, Luis Fernando [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ziliotto, Liane [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Patologia Cancer Rato |
topic |
Patologia Cancer Rato |
description |
Cerca de 70% das neoplasias malignas do trato gastrointestinal e 15% de todos os tumores malignos originam-se no cólon e de importância crescente como causa de morte por câncer. Sua progressão a partir de lesões microscópicas discretas como os focos de criptas aberrantes (FCAs) para o carcinoma ocorre pelo acúmulo seqüencial de alterações genéticas, que muitos consideram como o principal modelo para o entendimento da carcinogênese. Modelos experimentais, utilizando cancerígenos químicos são adotados para estudar aspectos da oncogênese do cólon. Os FCAs podem ser utilizados em modelos experimentais para o teste de substâncias quimioprotetoras da carcinogênese do cólon. Ao cogumelo Agaricus blazei são atribuídas atividade antitumoral e capacidade imunoestimuladora. O presente estudo foi delineado com a finalidade de investigar a possível participação do cogumelo Agaricus blazei, administrado pela dieta, na etapa de promoção e progressão da oncogênese do cólon e reto, em modelo de carcinogênese do cólon induzido pela 1,2-dimetilhidrazina no rato. Foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em quatro grupos. Todos os animais receberam ração comercial peletizada durante as duas primeiras semanas. A partir da primeira semana os animais dos grupos G1 (controle) e G2 receberam 1 ml de EDTA, via subcutânea, duas vezes por semana, durante duas semanas e os dos grupos G3 e G4 receberam 40 mg/kg de DMH, via subcutânea, duas vezes por semana, durante duas semanas. A partir do décimo quinto dia os animais dos grupos G1 e G3 receberam ração comercial peletizada e os dos grupos G2 e G4 receberam ração com cogumelo seco em pó a 5%, até o final do experimento. Todos os animais foram eutanasiados na vigésima semana do experimento. Os segmentos de cólon e reto foram corados em solução de azul de metileno a 0,1% para análise estereoscópica da mucosa e contagem dos FCAs. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-02-15 2014-06-11T19:33:25Z 2014-06-11T19:33:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
ZILIOTTO, Liane. Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato. 2008. 96 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2008. http://hdl.handle.net/11449/104600 000542047 ziliotto_l_dr_botfm.pdf 33004064056P5 3278528112652257 |
identifier_str_mv |
ZILIOTTO, Liane. Modulação da carcinogênese do cólon pelo cogumelo Agaricus Blazei no rato. 2008. 96 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2008. 000542047 ziliotto_l_dr_botfm.pdf 33004064056P5 3278528112652257 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/104600 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
96 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Aleph reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositoriounesp@unesp.br |
_version_ |
1810021356507496448 |