Sporobolomyces koalae como um novo agente de controle biológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estevam, Deborah Maria de Paula [UNESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/183202
Resumo: Dentre as doenças de pós-colheita que ocorrem em citros, encontra-se a podridão azeda, causada por Geotrichum citri-aurantii, que afeta frutos de todas as espécies e cultivares em países produtores da cultura. Para as condições de Brasil, não existem fungicidas registrados para o controle desse patógeno. Na busca de uma alternativa de manejo, esse trabalho visa dar continuidade aos estudos da levedura Sporobolomyces koalae, que em pesquisas anteriores mostrou potencial para o controle da doença, tendo como objetivos específicos: (i) a análise filogenética para confirmação da espécie do isolado ACBL-42 (Sporobolomyces koalae); (ii) verificar o efeito de diferentes meios de cultivo na produção de células da levedura; (iii) determinar a curva de crescimento de S. koalae; (iv) verificar o efeito de fontes nutricionais no cultivo da levedura para a atividade antagônica; (v) verificar mecanismos de ação da levedura que possam estar envolvidos no controle de G. citri-aurantii, e, finalmente, (vi) dar início a estudos de biossegurança do antagonista, visando a produção futura de um bioproduto. A partir dos resultados apresentados neste estudo, foi possível concluir que a região ITS foi suficiente para confirmar a espécie, porém a utilização das duas regiões (ITS e D1/D2) para a construção de uma árvore multilocus aumentou a precisão quanto a distinção entre os isolados da mesma espécie; o melhor meio de cultura para o crescimento de S. koalae foi o Sabouraud, que quando suplementado com sacarose 1% ou sulfato de cobre 0,05mM foi capaz de favorecer a produção de biofilme e viabilizar a atividade antagônica da levedura contra o G. citri-aurantii; a produção de sideróforos não é um mecanismo de ação da levedura e, finalmente, que a levedura S. koalae não apresenta efeitos pró-inflamatórios em testes de membrana cório-alantóide de ovos embrionados, necessitando, porém, de mais estudos para garantir a sua segurança, quando na confecção de um bioproduto.
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