Memórias da militância: reconstruções da resistência política feminina à ditadura civil-militar brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://seer.fclar.unesp.br/estudos/article/view/4931 http://hdl.handle.net/11449/107825 |
Resumo: | A intenção deste artigo é fazer um estudo da maneira pela qual a memória sobre a ditadura civil-militar brasileira, especialmente a resistência política feminina, é reconstruída no filme “Que bom te ver viva”, dirigido por Lúcia Murat e lançado em 1989. Pautando-se por uma perspectiva que se baseia no cruzamento dos estudos de memória com o pensamento feminista, procura-se perceber o filme como manifestação da memória, verificando de que modo os paradoxos e tensões presentes articulam-se na narração da sobrevivência após um período traumático. Os estudos de gênero são pontos de apoio para observar de que forma as convenções de feminilidade são (re)construídas. Diante disso, notou-se a ênfase dada pelo filme às questões subjetivas que ficaram silenciadas nos anos de militância, caracterizadas principalmente nas discussões sobre violência e sexualidade – temas caros ao feminismo. |
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Memórias da militância: reconstruções da resistência política feminina à ditadura civil-militar brasileiraMemories of militancy: reconstructions of women’s political resistance to the civil-military dictatorship in BrazilMemóriaFeminismoGêneroCinemaMilitânciaMemoryFeminismGenderMovieMilitancyA intenção deste artigo é fazer um estudo da maneira pela qual a memória sobre a ditadura civil-militar brasileira, especialmente a resistência política feminina, é reconstruída no filme “Que bom te ver viva”, dirigido por Lúcia Murat e lançado em 1989. Pautando-se por uma perspectiva que se baseia no cruzamento dos estudos de memória com o pensamento feminista, procura-se perceber o filme como manifestação da memória, verificando de que modo os paradoxos e tensões presentes articulam-se na narração da sobrevivência após um período traumático. Os estudos de gênero são pontos de apoio para observar de que forma as convenções de feminilidade são (re)construídas. Diante disso, notou-se a ênfase dada pelo filme às questões subjetivas que ficaram silenciadas nos anos de militância, caracterizadas principalmente nas discussões sobre violência e sexualidade – temas caros ao feminismo.The aim of this article is to analyze how the memory of the civil-military dictatorship in Brazil, especially the female political resistance, is reconstructed in the film “How nice to see you alive”, directed by Lucia Murat and released in 1989. Our perspective is based on the intersection of memory studies with feminist thought, and we try to understand this film as a manifestation of memory. By doing so, it is possible to identify the paradoxes and tensions present in this movie and how they help build this narrative of survival after a traumatic period. The gender studies perspective is relevant to our observation of how the conventions of femininity are (re)built, and one is able to notice the emphasis on the subjective issues that were silenced in the years of militancy, present mainly in the debates on violence and sexuality – important topics to feminism.able to notice the emphasis on the subjective issues that were silenced in the years of militancy, present mainly in the debates on violence and sexuality – important topics to feminism.Este artigo está baseado no capítulo II da dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências e Letras da UNESP/Araraquara intitulada Mulheres em foco: construções cinematográficas brasileiras da participação política feminina, e que deu origem aEste artigo está baseado no capítulo II da dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências e Letras da UNESP/Araraquara intitulada Mulheres em foco: construções cinematográficas brasileiras da participação política feminina, e que deu origem aUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Tega, Danielle [UNESP]2014-06-24T19:54:47Z2014-06-24T19:54:47Z2012-04-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://seer.fclar.unesp.br/estudos/article/view/4931Estudos de Sociologia, v. 17, n. 32, 2012 Dossiê Aborto, objeto da pesquisa social.1982-47181414-0144http://hdl.handle.net/11449/107825ISSN1982-4718-2012-17-32-123-147.pdfEstudos de Sociologiareponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporEstudos de Sociologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-10T15:55:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/107825Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:02:13.952667Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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