Efeitos do treinamento aeróbio intervalado no músculo sóleo de ratos infartados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/182227 |
Resumo: | Introdução: Os efeitos do exercício físico aeróbico intervalado de alta intensidade (“high intensity interval training”, HIIT) sobre a remodelação cardíaca induzida por infarto do miocárdio (IM) e o músculo esquelético ainda não estão completamente esclarecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do HIIT sobre a capacidade funcional e o processo de remodelação cardíaca de ratos após longa evolução de IM. Adicionalmente, analisamos o trofismo muscular, marcadores do estresse oxidativo e a atividade de enzimas envolvidas no metabolismo energético no músculo esquelético sóleo. Métodos: Três meses após indução de IM, ratos Wistar foram divididos nos grupos Sham, IM sedentário (IM) e IM submetido a HIIT (IM-HIIT). Os ratos foram treinados três vezes por semana, durante três meses, em esteira. Avaliação cardíaca foi realizada por ecocardiograma, antes e após o treinamento. Marcadores do estresse oxidativo e do metabolismo energético foram analisados por espectrofotometria e o trofismo muscular por morfometria em lâminas histológicas coradas por hematoxilina e eosina. Análise estatística: ANOVA e Bonferroni ou Kruskal-Walli. Resultados: O HIIT foi seguro, bem tolerado, e aumentou substancialmente a capacidade funcional em relação aos grupos Sham e IM. Os grupos infartados apresentaram dilatação e hipertrofia do ventrículo esquerdo com disfunção sistólica evidente antes do treinamento físico. Ao final do protocolo, os grupos infartados mantiveram o mesmo padrão de remodelação cardíaca e disfunção sistólica, que não foi alterado pelo exercício. O tamanho do IM e a área seccional transversa das fibras do músculo sóleo não diferiram entre os grupos. A atividade da catalase foi menor nos grupos IM e IM-HIIT que no Sham. A atividade da superóxido dismutase e da glutationa peroxidase e a concentração de hidroperóxido de lipídeo não diferiram entre os grupos. A atividade de enzimas do metabolismo muscular esquelético não diferiu entre os grupos IM e Sham. O HIIT aumentou a atividade da citrato sintase em relação aos grupos Sham e IM, e fosfofrutoquinase e carnitina palmitoiltransferase 1 em relação ao grupo IM. Conclusão: O treinamento aeróbio intervalado de alta intensidade melhora a capacidade funcional de ratos infartados, independentemente de alterações no processo de remodelação cardíaca. Melhora da capacidade física é acompanhada por aumento da atividade de enzimas envolvidas no metabolismo energético do músculo sóleo. |
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Efeitos do treinamento aeróbio intervalado no músculo sóleo de ratos infartadosEffects of aerobic interval training on the soleus muscle of infarcted ratsRatos InfartadosRemodelação CardíacaExercício físico aerobicoMusculo esqueleticoMetabolismo energéticoIntrodução: Os efeitos do exercício físico aeróbico intervalado de alta intensidade (“high intensity interval training”, HIIT) sobre a remodelação cardíaca induzida por infarto do miocárdio (IM) e o músculo esquelético ainda não estão completamente esclarecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do HIIT sobre a capacidade funcional e o processo de remodelação cardíaca de ratos após longa evolução de IM. Adicionalmente, analisamos o trofismo muscular, marcadores do estresse oxidativo e a atividade de enzimas envolvidas no metabolismo energético no músculo esquelético sóleo. Métodos: Três meses após indução de IM, ratos Wistar foram divididos nos grupos Sham, IM sedentário (IM) e IM submetido a HIIT (IM-HIIT). Os ratos foram treinados três vezes por semana, durante três meses, em esteira. Avaliação cardíaca foi realizada por ecocardiograma, antes e após o treinamento. Marcadores do estresse oxidativo e do metabolismo energético foram analisados por espectrofotometria e o trofismo muscular por morfometria em lâminas histológicas coradas por hematoxilina e eosina. Análise estatística: ANOVA e Bonferroni ou Kruskal-Walli. Resultados: O HIIT foi seguro, bem tolerado, e aumentou substancialmente a capacidade funcional em relação aos grupos Sham e IM. Os grupos infartados apresentaram dilatação e hipertrofia do ventrículo esquerdo com disfunção sistólica evidente antes do treinamento físico. Ao final do protocolo, os grupos infartados mantiveram o mesmo padrão de remodelação cardíaca e disfunção sistólica, que não foi alterado pelo exercício. O tamanho do IM e a área seccional transversa das fibras do músculo sóleo não diferiram entre os grupos. A atividade da catalase foi menor nos grupos IM e IM-HIIT que no Sham. A atividade da superóxido dismutase e da glutationa peroxidase e a concentração de hidroperóxido de lipídeo não diferiram entre os grupos. A atividade de enzimas do metabolismo muscular esquelético não diferiu entre os grupos IM e Sham. O HIIT aumentou a atividade da citrato sintase em relação aos grupos Sham e IM, e fosfofrutoquinase e carnitina palmitoiltransferase 1 em relação ao grupo IM. Conclusão: O treinamento aeróbio intervalado de alta intensidade melhora a capacidade funcional de ratos infartados, independentemente de alterações no processo de remodelação cardíaca. Melhora da capacidade física é acompanhada por aumento da atividade de enzimas envolvidas no metabolismo energético do músculo sóleo.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Okoshi, Marina Politi [UNESP]Damatto, Ricardo LuizUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Pontes, Thierres Hernani Dias de2019-06-05T17:16:43Z2019-06-05T17:16:43Z2019-04-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18222700091736533004064020P04463138671998432porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T17:18:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/182227Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T17:18:41Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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