Fermentação alcoólica com Saccharomyces cerevisiae em mosto aerado de hidrolisados de amido de mandioca
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://retec.fatecourinhos.edu.br/index.php/retec/article/view/139 http://hdl.handle.net/11449/134628 |
Resumo: | O presente trabalho foi desenvolvido no Centro de Raízes e Amidos Tropicais – CERAT, Na UNESP em Botucatu, estado de São Paulo onde foram realizados ensaios de fermentação alcoólica com hidrolisado de amido de mandioca. A fécula de mandioca foi utilizada como fonte de carboidrato para obtenção dos açúcares redutores consumidos no processo. Em um reator agitado foi produzido 12Kg de hidrolisado a partir de suspensão de fécula a 30% (p/p) utilizando enzimas alfa amilase na primeira etapa, seguida de amiloglucosidase na etapa posterior. As dosagens em unidades enzimáticas foram 2KNU.g-1 de amido e 2AGU.g-1 de amido respectivamente. O planejamento experimental considerou a realização de três ensaios de hidrolisados e três ensaios de fermentação a partir do mosto produzido; a) mosto aerado; b) com microaeração; c) em meio anaeróbio. Os ensaios foram realizados em erlenmeyers com 2,5 Kg de hidrolisado, ajustado a concentração de glicose a 100g.L-1 sendo inoculada a levedura do gênero Saccharomyces cerevisiae à taxa de 1,5% (p/p). Todos os erlenmeyers foram colocados sob agitação orbital e temperatura controlada de 30ºC sendo acompanhado o processo de fermentação através de coleta de amostras do mosto a cada hora. A aeração nos frascos erlenmeyers foi realizada através de mangueira coletora de válvula que regulava a vazão de ar. De acordo com os dados obtidos pode se concluir que o sistema anaeróbio em 32h foi o mais eficiente para a produção de etanol. Também foi possível observar que enquanto ocorre aeração no meio não se observa alteração significativa na concentração de etanol e quando cessa a aeração o meio torna se anaeróbio e tem início a produção de etanol. Quando aumenta a concentração de etanol no meio, o crescimento celular do sistema anaeróbio cai e etanol inibe a levedura, parando o crescimento celular. |
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Fermentação alcoólica com Saccharomyces cerevisiae em mosto aerado de hidrolisados de amido de mandiocaEthanolAerationSaccharomyces cerevisiaeCassavaEtanolAeraçãoSaccharomyces cerevisiaeMandiocaO presente trabalho foi desenvolvido no Centro de Raízes e Amidos Tropicais – CERAT, Na UNESP em Botucatu, estado de São Paulo onde foram realizados ensaios de fermentação alcoólica com hidrolisado de amido de mandioca. A fécula de mandioca foi utilizada como fonte de carboidrato para obtenção dos açúcares redutores consumidos no processo. Em um reator agitado foi produzido 12Kg de hidrolisado a partir de suspensão de fécula a 30% (p/p) utilizando enzimas alfa amilase na primeira etapa, seguida de amiloglucosidase na etapa posterior. As dosagens em unidades enzimáticas foram 2KNU.g-1 de amido e 2AGU.g-1 de amido respectivamente. O planejamento experimental considerou a realização de três ensaios de hidrolisados e três ensaios de fermentação a partir do mosto produzido; a) mosto aerado; b) com microaeração; c) em meio anaeróbio. Os ensaios foram realizados em erlenmeyers com 2,5 Kg de hidrolisado, ajustado a concentração de glicose a 100g.L-1 sendo inoculada a levedura do gênero Saccharomyces cerevisiae à taxa de 1,5% (p/p). Todos os erlenmeyers foram colocados sob agitação orbital e temperatura controlada de 30ºC sendo acompanhado o processo de fermentação através de coleta de amostras do mosto a cada hora. A aeração nos frascos erlenmeyers foi realizada através de mangueira coletora de válvula que regulava a vazão de ar. De acordo com os dados obtidos pode se concluir que o sistema anaeróbio em 32h foi o mais eficiente para a produção de etanol. Também foi possível observar que enquanto ocorre aeração no meio não se observa alteração significativa na concentração de etanol e quando cessa a aeração o meio torna se anaeróbio e tem início a produção de etanol. Quando aumenta a concentração de etanol no meio, o crescimento celular do sistema anaeróbio cai e etanol inibe a levedura, parando o crescimento celular.Universidade Estadual Paulista, Centro de Raízes e Amidos Tropicais de BotucatuUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Urbano, Luiz Henrique [UNESP]Pinto, Paulo Henrique MendonçaCabello, Claudio [UNESP]2016-03-02T12:57:44Z2016-03-02T12:57:44Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article122-141application/pdfhttp://retec.fatecourinhos.edu.br/index.php/retec/article/view/139RETEC. Revista de Tecnologias, v. 4, n. 1, p. 122-141, 2011.1806-0323http://hdl.handle.net/11449/134628ISSN1806-0323-2011-04-01-122-141.pdf789381297850605438652872592902570946361790812901Currículo Lattesreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRETEC. Revista de Tecnologiasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-12T13:49:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/134628Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:12:51.327688Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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